Cap.21

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Miguel começa a passar a mão pelo meu corpo e pára na zona da cintura do vestido e foi nesse momento que soube o que estava prestes a acontecer, ele ia abusar de mim e eu não tinha como o impedir,estou fudida literalmente.
Ele pede-me para me deitar na cama e eu faço, afinal não estou pronta e nem quero morrer agora, ainda sou muito jovem para isso acontecer.
Ele deita-se em cima de mim e arranca-me o vestido do meu corpo, desfaz-se do sutiã com uma facilidade imensa e apressa-se a abocanhar um dos meus seios massageando o outro.Tento soltar-me das grandes mãos dele mas acabo por não conseguir pois ele é muito mais forte do que eu.

—Larga-me!—tento empurrá-lo mas foi em vão,ele tem muita mais força que eu

Acordo sobressaltada e a soar frio após as lembranças do dia em que reencontrei o Miguel

Sento-me na cama encostada na cabeceira da mesma e coloco uma mão no peito e a outra limpo o suor que escorre pelo meu rosto

—Meu deus—murmuro enquanto tento controlar a minha respiração que se mantinha acelerada

Olho para o despertador e vejo que marcava 06:39 da manhã,já se passaram 2 meses desde que eu descobri que estive grávida mas logo tive um aborto espontâneo. Desde esse momento tenho tido imensos pesadelos com a tarde em que fui abusada pelo Miguel.

O Dyllan tem me ajudado muito tanto emocionalmente como psicologicamente,ele faz-me muito bem.

Sinto uma paz quando estou com ele.
Sinto uma eletricidade passar pelo meu corpo a cada vez que ele me toca.

Acho que me estou a apaixonar por ele, não tenho a certeza,quando o vejo sinto as tão famosas borboletas no estômago

O Rodrigo já teve alta há um mês e pouco e com isso eu voltei a ir para o galpão tratar das coisas da máfia,ele e a Carol decidiram apenas ser amigos com benefícios podendo,claro,ficar com outras pessoas.

Levanto-me e vou para a casa de banho tomar um banho bem quentinho até o espelho embaciar.

Após tomar um belo banho,saio da casa de banho acompanhada pelo vapor da água,visto umas calças azuis de ganga largas,uma blusa de manga comprida preta e os meus queridíssimos ténis da Nike brancos para combinar com o look.

Decidi que vou ao galpão tratar de uns assuntos importantes da máfia já que não ia lá a algum tempo — desde aue o Rodrigo ficou internado.

[...]

Já estou na estrada de acesso para o galpão quando vejo um carro preto mesmo atrás de mim,o que era estranho porque só eu e o pessoal da máfia tínhamos acesso a ela e aquele carro não era de nenhuma dessas pessoas,pois eu conheço todos os carros e este definitivamente não é um deles.

Tento despistar o carro ao acelerar mas percebo que não valeu de nada quando o avisto novamente atrás de mim,com a mesma velocidade que eu estou a utilizar.

Quando dou por isso já estou no portão do galpão,entro no mesmo e o outro carro também,saio do meu carro trancando-o e sinto uma presença atrás de mim.

—O que é que fazes aqui, Inês?—pergunta uma voz familiar sabendo a quem ela pertence—Não vais responder?

—Porque é que me seguiste!?—viro-me vendo a pessoa—Dyllan,tu não podes estar aqui!—afirmo por entre dentes

—Isso digo-te eu—praticamente grita—Não sei se sabes mas aqui é um galpão que por acaso,só por acaso, pertence a uma das mais perigosas máfias americanas—grita ainda mais com a sua voz grossa—A menos que tu...—não termina a frase deixando-a inacabada ao vento fresco da manhã

𝐴𝑚𝑜𝑟 𝑒𝑛𝑡𝑟𝑒 𝑏𝑎𝑙𝑎𝑠 (+18)Where stories live. Discover now