𝙉𝙤𝙨𝙨𝙖 𝙛𝙞𝙡𝙝𝙖🩷 {𝘝𝘦𝘳𝘴𝘢̃𝘰 𝘡𝘦𝘦𝘯𝘶𝘯𝘦𝘸} 𝘼𝘽𝙊 ✔

" Coração quebrado "

- O que? – Davika olhou incrédula. - Olha eu não vou acreditar nessas baboseiras!

- Davika, é sério! – Suzy se levantou vendo que seu horário estava acabando. – Olha, vá no quarto N° 109. Eu tenho que ir agora. – a ômega ficou sozinha insegura, não queria acreditar no que a sua amiga havia dito. Seu coração estava quebrado em pedaços, queria sair dali e chorar.

- Senhorita Davika ? Está tudo bem? – a doutora que iria fazer a consulta lhe chamou.

- C-Claro!

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Nunew suspirou enjoado, já tinha vomitado duas vezes. Luna estava pedindo desculpas toda hora por isso.

Kaew chegou da escola e ligou para Nat sem o Nunew saber, e seu melhor amigo depois de um tempo chegou preocupado.

- Não se preocupe Nu! Vou cuidar bem da Kaew!- o amigo falou animado.

- Conto com você Nat... – o ômega estava fraco, recém havia tomado soro na veia e tinha que descansar.

Zee não deu as caras depois de ter trazido a filha, Nunew não se sentiu mal, o alfa é bastante ocupado em várias áreas.
Depois de umas horas o alfa chegou. Nunew tinha acabado de tomar um remédio para que deixasse-o calmo.

- Zee? - chamou baixinho.

- Sim? - o alfa se sentou na cama.

- Me abraça, por favor? – Nunew queria ter a presença do alfa ali.

Zee se surpreendeu mas deixou seu cheiro tomar conta do quarto e abraçou o ômega, molinho. Nunew escondeu o rosto no pescoço do alfa, para sentir o seu cheiro. Estava tudo em um clima bom fazia um minuto que estavam abraçados, Nunew continuo na mesma posição tentando se acalmar.

Mas não estava calmo para Davika a morena chegou em um momento não apropriado para os olhos dela, então Suzy tinha razão?
Zee estava com outro ômega? A mulher se perguntava enquanto via a cena do seu marido abraçado com outro não queria acreditar nas palavras da sua amiga, mas sua curiosidade lhe tomou e foi até o quarto que a enfermeira tinha falado.

Pois agora fazia todo sentido, as noites que o alfa chegava tarde, o cheiro de pêssego forte vindo das suas roupas. Davika sentia enjoos todos os dias por causa desses cheiros.

- Então era daquele ômega que estava vindo? - ela se perguntou confusa. Não pensou duas vezes apenas deu passos para trás, apertando a alça da sua bolsa com força.

Seu coração havia sido quebrado.

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A noite...

- Eu prometo que vou voltar. – o alfa disse para o ômega sonolento, já havia escurecido.

- Tudo bem... – assentiu fraco com sono.
Zee deixou um selar nos seus lábios, era simples mais isso causou vários sentimentos em Nunew. Sentiu falta do alfa quando-o viu saindo pela porta.

O ômega não tinha ganhado alta do hospital, iria ficar alguns dias lá. Zee tinha aproveitado que o ômega dormiu e foi para casa trocar de roupas e ver como estava a Davika.

A casa estava silenciosa, o alfa abriu a porta e viu vasos quebrados na sala de estar. Uma preocupação grande surgiu em seu peito e então ele correu até o quarto para ver oque havia acontecido. Chegando lá, abriu a porta e encontrou a sua esposa deitada no chão chorando, ela estava com um vestido vermelho e de pés descalços no piso, o quarto também estava escuro. Zee ligou a luz e foi até ela.

- NÃO ENCOSTA EM MIM! - o alfa se assustou com a ação de Davika, a ômega afastou seu corpo dele.

- Oque aconteceu? Davika, não fica no piso frio! Pode prejudicar seu bebê. – Zee estava tentando ser mais paciente possível.

- Seu bebê? SEU?! - a ômega se levantou e empurrou o alfa. - Pelo oque eu saiba você! Você! Ajudou a fazer ela!

- Ela?- pensou Zee.

- Sim! É uma menina! –  limpou seu rosto que estava molhado com as lágrimas. – E-Eu... Preciso de você Zee, da sua presença. Isso me faz mal!

- Davika... Você está muito alterada por favor saía desse piso frio. – Zee se aproximou da morena.

- Não encosta em mim! – a ômega repetiu novamente e o alfa estalou a língua e assentiu se afastando devagar.

- Pronto? Oque é tudo isso?

- Tudo isso? TUDO ISSO?! – Davika gritou e jogou uma almofada no alfa. – Você diz tão NATURALMENTE, NEM PARECIA QUE VOCÊ ESTAVA ABRAÇADO COM OUTRO
ÔMEGA! – Seus gritos eram altos e doía a sua garganta – Você acha que eu sou boba? Eu me arrependo muito! De ter te conhecido no passado, e me apaixonado por alguém tão IDIOTA COMO VOCÊ! - ela fungou forte e respirou fundo. - A partir de hoje você vai ser meu MARIDO E SE COMPORTAR COMO
UM! – gritou mais alto e jogou mais coisas no alfa que só se protegia. – Ou eu acabo com o contrato da nossa família e sua empresa vai a falência! Você quer isso Zee? QUER?

- Davika, se acalma por favor. -o alfa sabia que estava errado, mas também não queria ficar com raiva para prejudicar o bebê e ela.

- Calma? Você me pede calma nessa situação que estamos? – ela soltou risadas com lágrimas escorrendo. – Você vai até aquele hospital, vai terminar todos seus laços com aquele ômega, e depois, se comportar como um marido que se importa com sua
família! – Davika estava com dores musculares e na cabeça, mas mesmo assim a ômega calçou um chinelo felpudo e foi para o quarto de hóspedes.

Zee estava acabado de todos os níveis possíveis, tentou fazer tudo com calma, ter laços com o Nunew e fazer amizade com sua filha. Mas também tentou cuidar de Davika e da criança que ela espera.

Estava indo bem, até ele deixar ela sozinha por uns dias. Agora ele tinha que dar um jeito de arrumar as coisas.