Aparentemente, Anna Stark é só uma garota normal, com um jeito estranho e um pouco enigmático, desde sua infância.
Tudo o que ela queria, é que as pessoas a compreendessem, assim como ela compreende os outros.
Anna gosta de ajudar as pessoas ao seu...
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03/Dezembro – 2015
Anna P.O.V
— Vamos acordaaAAAAAAAR! — apertei uma buzina que o fez se sentar na hora e me olhar com raiva.
Tony adora minhas chatices, ele mesmo admitiu!
Subi na cama e comecei a pular, como de costume.
— Não pula! — me sentei enquanto ria. — Por que não me acorda igual uma pessoa normal?
— Primeiramente, é assim que eu demonstro carinho, que é exclusivamente com você e, segundo, quem te falou que eu sou uma pessoa normal? Assim você me ofende! — fingi estar ofendida
— O que foi dessa vez?
— Precisamos comprar uma árvore de natal! Faz anos que não sei o que é uma decoração natalina! — me preparei para me levantar e voltar a pular, mas Tony me segura pelos ombros, me fazendo continuar sentada.
— E não podia me esperar acordar normalmente? São nove na manhã! Eu queria dormir mais!
— Quanto mais cedo a gente sair para comprar as coisas, melhor vai ser!
— Está bem. Só me dá uns dez minutos, por favor. Ainda não acordei o suficiente.
— Tá! Apresse-se! — saí do quarto. Tony aproveitou que eu saí e voltou a deitar.
— Nem pense em voltar a dormir! — gritei do outro lado da porta, o fazendo reclamar e se levantar.
...
— Esse pinheiro é perfeito!
Estávamos em uma loja, que estava vendendo pinheiros de todos os tamanhos diferentes e havia um que era bem grande! É esse que eu quero!
— Olha o tamanho dessa coisa! Escolha um menor, pirralha.
Parei de encarar o topo do pinheiro e me virei para o meu pai. Notei alguns funcionários e clientes nos observando. Ainda bem que estou de boné, assim não vão ver o meu rosto com tanta clareza.
As pessoas não sabem sobre a "filha o Tony Stark", então devem estar se perguntando quem é a garota que estava com ele no desfile e, agora, comprando um pinheiro de natal. Tanto ele, quanto Pepper e até eu, no início, achamos melhor assim. Gosto de evitar chamar atenção e eu fui lerda o suficiente para não lembrar que isso poderia acontecer.
Involuntariamente, coloquei a mão sobre o rosto e Tony percebe.
— Aconteceu alguma coisa? — está tão acostumado com a atenção voltada para ele, que nem percebeu os olhares.