ANGEL (ine) é uma garota de vinte anos que vive em uma realidade totalmente diferente de Kauã Barreto.
Angel, nascida e crescida em Los Angeles, California.
Barreto, nascido e criado Itaquaquecetuba.
Como esses dois mundos tão distintos poderiam...
A sexta feira chegou, e Angeline já acordara com uma mensagem de Barreto em seu celular, confirmando o "encontro" dos dois naquela tarde.
O garoto a disse que a buscaria as duas horas, então a de tranças almoçou rapidamente e logo foi se arrumar.
Vestindo um cropped corset e uma calça cargo preta cintura baixa, a garota prendeu suas tranças em um rabo de cavalo e foi fazer sua maquiagem, focando mais na parte dos olhos.
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Após se conferir no espelho uma última vez, Angel pegou seu celular vendo pela tela de bloqueio uma mensagem de Kauã a avisando que já havia chegado.
Rapidamente a garota se despediu de sua mãe e de sua melhor amiga e saiu do apartamento indo em direção o elevador.
Chegando ao térreo a garota caminhou apressadamente até a portaria, abrindo a porta e encontrando Barreto em sua frente.
— Oie! — ela sorriu animada o puxando para um abraço.
— Oi anjo, como você tá? — questionou abraçando a cintura da garota e enterrando seu rosto no pescoço dela.
Kauã inalou o cheiro da Gomez e sorriu, ela cheirava a morango.
Após mais alguns segundos eles se separaram e Barreto sorriu puxando a garota pela mão.
— Entãooooo... — ela sorriu sugestiva. — Aonde 'cê vai me levar hoje? — questionou curiosamente.
— Vem comigo que 'cê vai ver. — ele sorriu.
Logo eles estavam na estação de metrô, aguardando o trem que os levariam para o destino que Barreto havia escolhido.
— O Doprê te disse alguma coisa da Ames? — a garota questionou enquanto eles se sentavam em um banco.
— Só o básico, ela disse algo? — questionou curioso a olhando.
— Só o básico também, acho que é por isso que eles se deram bem, ambos são casuais e desapegados. — deu de ombros.
— É, mas o Doprê é oito ou oitenta, tem vez que ele é total desapegado e vez que ele é um puta emocionado. — riu fraco.
— A Ames também, mas acho que ela já veio com o pensamento de não se apegar a ninguém daqui. — sorriu leve. — Ela não quer sofrer depois na despedida.
— Eu acho que algumas coisas são inevitáveis. — ele disse a olhando.
Após mais algum tempo de conversa, o trem que os levariam chegou, e logo eles estavam dentro do automóvel.
Barreto conseguiu invocar a criança interior de Angeline, e logo ambos estavam correndo, rindo e rimando gastação' – mesmo a garota não sabendo rimar – no trem que estava praticamente vazio.
Assim que desceram e saíram da estação, Barreto sorriu e pegou na mão da de tranças.