(ATO I) Cap. 12 - Minha tentação.

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Aviso: Tirem as crianças da sala🫣🥹




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Vermax emitiu um estrondoso rugido ao perceber os ventos acolhedores de Pedra do Dragão. Jacaerys, exausto de sua longa jornada ao Norte, ansiava pelo conforto de seus lençóis aquecidos. Um pensamento, contudo, turvava sua fadiga: sua prometida, Baela. Ele estava ciente dos inúmeros rumores que haviam surgido e desejava evitar qualquer desavença entre eles. Ele sabia que ela estava ciente de sua fidelidade; afinal, Jacaerys nutria uma paixão avassaladora por Baela Targaryen.

Aos doze anos, ele suplicou a Rhaenyra que lhe permitisse visitá-la, e naquela ocasião, ele a beijou pela primeira vez. Ambos deleitavam-se com os encontros secretos para trocar beijos. Naquele dia, prometeram mutuamente preservar suas honras exclusivamente um para o outro. E assim o fizeram; após retornarem a Pedra do Dragão, na sequência daquele fatídico jantar de noivado, o casal consumou seu amor pela primeira vez e, posteriormente, repetiram o ato conforme seu desejo.

Vermax rugiu mais uma vez ao aterrissar diante do castelo. Jacaerys desmontou e acariciou seu companheiro, que partiu para descansar onde bem entendesse. Sua mãe e irmãos, sem dúvida, vieram recebê-lo, inquirindo sobre a viagem, as alianças formadas e assuntos correlatos. No entanto, não havia sinal de Baela.

Sob o cintilar estelar da noite, Jace percorria as passagens ocultas com passos silenciosos, dirigindo-se ao aposento de sua prometida. Com vigor, ele deslocou a entrada secreta e, ao avistá-la a pentear os cabelos enquanto repousava em seu leito, um sorriso aflorou em seus lábios.

 Com vigor, ele deslocou a entrada secreta e, ao avistá-la a pentear os cabelos enquanto repousava em seu leito, um sorriso aflorou em seus lábios

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- Minha prometida - proferiu Jacaerys com um suspiro carregado de desejo, admirando a camisola de seda violeta que adornava a figura de sua amada. - Vossa beleza é ofuscante nesta noite.

A Targaryen retribuiu com um sorriso, lançando para trás seus longos cachos e recostando-se na cama, revelando ainda mais a plenitude de sua formosura. Seus olhos violetas, repletos de um poder que emanava luxúria de maneira quase etérea, compeliam seu noivo à rendição. Jacaerys, então, ajoelhou-se perante ela, rendido, ansiando por saborear a doçura de sua presença.

- Vossa Alteza, retornastes prematuramente de vossa expedição. - Proferiu ela, deslizando as mãos pelos cabelos dele com firmeza. Jacaerys exalou um suspiro de afeição, fitando-a como se estivesse sob um encanto.

- Era de meu dever regressar, para demonstrar-vos minha inabalável fidelidade e devoção. - Um sorriso adornou o semblante de ambos, e o coração da dama aqueceu-se. Seria desonesto de sua parte negar que temores de infidelidade não a haviam assolado. - Há aqueles que almejam macular minha honra, contudo, rechaço veementemente qualquer dúvida sobre meu amor por vós.

Ela soltou uma risada, suas faces tingindo-se de um rubor suave ao ouvir as palavras de seu prometido. Baela tinha certeza do amor de Jacaerys, jamais questionara tal sentimento, mas recordava-se de seu pai, que também proclamava amor por sua mãe e, no entanto, uniu-se a Rhaenyra durante o velório da mesma. Embora nutrisse carinho pela união de sua madrasta e Daemon, a mágoa causada por tal ato naquela época ainda semeava vestígios de dúvida.

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