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As boas-vindas de volta para Mavi e Adam, estava sendo organizada com muita alegria e entusiasmo pelos moradores e funcionários da casa. Em poucas horas os dois passariam pelas portas, e a saudade sentida poderia acabar. Todo o salão da casa estava extremamente arrumado e limpo. A decoração com balões, fitas, cartazes, brinquedos, e diversos salgados e doces sobre a mesa, eram suficientes para atrair a atenção de quem passasse em frente ao umbral duplo da mansão.

Amarrando o último pedaço de fita no alto, Nina se afastou para o olhar o seu trabalho. Ela sorriu por parecer bem mais colorido e aconchegante aos olhos de quem visse. Patrícia passou com suas mãos abaixo do vidro com a torta de maça, tomando cuidado para não pisar em falso. Ao por o vidro encima da mesa, sorriu por não errar o lugar.

Ela pôs as mãos na cintura, e sorriu para o letreiro no centro dos balões.

— Ficou perfeito.

— Eu também acho — comentou Nina, pondo-se ao lugar dela — O meu trabalho não foi em vão.

— Claro que não, Nina. Eu tenho certeza de que eles irão adorar ao ver isso.

— Eu espero que sim.

Antonella surgiu ao lado de Cindy, suas mãos também estavam ocupadas. Logo, as duas jovens sorriram ao reconhecer que era mais comida.

— O que tem aí, dona Antonella? — indagou Patrícia, acompanhado a mulher.

— Ah, tem uns bolinhos de chuva que eu sei que a Mavi ama!

— É verdade! — comemorou Nina — Mavi sempre gostou.

— Espero que ela não tenha perdido o gosto.

— Eu duvido muito — disse Patrícia, cruzando os braços.

— Tomara que você esteja certa, querida — suspirou — E você poderia me ajudar com isso?

— Mas é claro! — disse, estendendo suas mãos.

Nina deu um sorriso rápido para elas, seguindo para um dos cantos do salão aonde estava as crianças e a cachorra da família — a mesma estava com um chapéu de aniversário, em sua cabeça. Nina gargalhou e acariciou a da cabeça do animal.

Sol, Bento, e Paulo estavam se esforçando para encherem os balões com o ar de seus pulmões. Mesmo com suas bochechas vermelhas e fugas dos balões, não estavam dispostos a desistirem tão cedo.

— Vocês sabem muito bem que não precisam fazer isso, não sabem?

— É por exatamente isso que estamos fazendo — respondeu Paulo.

— Queremos que a Mavi veja o que fizemos com o nosso esforço! — contou Sol.

— Não precisam arrancar o último fôlego que tem guardado para isso, meninos.

— Mas queremos, Nina — rebateu Bento — Nós iremos conseguir!

A jovem suspirou.
Por pena, arrastou com o pé a pequena bomba que poderia ser usada para encher aqueles balões que já tinha mais de dez minutos sem mudar de tamanho. Ela riu baixo, quando escutou o piado de uma sendo solta no ar gerando risadas dos meninos e pisadas de Paulo.

***

Despertando aos poucos no ombro de Adam, Mavi atentou-se ao clima ao seu redor. Parecia reconfortante, ao mesmo tempo que queria congelar suas mãos. Durante o vôo, ela dormiu bem mais do que foi o banheiro — o que foi um verdadeiro alívio pois não queria passar por aquilo com tantas pessoas por perto. Cuidadosamente, Adam estendeu sua mão para o rosto de Mavi, vislumbrando a beleza dos olhos dela.

Simplesmente, Você | Livro IIIOnde histórias criam vida. Descubra agora