Capítulo 32: Prazer, Conselheiro Alfa ao seu dispor

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10:02, Sábado

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10:02, Sábado


Não sei como aconteceu, apenas sei que de alguma forma eu vim parar do quarto de Lee Minho.

O incômodo da luz do sol me fez despertar, a primeira coisa que vi foi o teto do quarto dele, cheio de pôsteres colados, quando me virei para o lado dei de cara com o dono do quarto, quase babando no travesseiro.

Me sentei na cama sentindo tudo em volta girar. Fechei os olhos e levei a mão até a testa quando a região começou a martelar. Como se tivesse um anão miserável no meu cérebro com uma furadeira fazendo a festa.

— Aish. Apaga a luz - Minho resmungou .

— Doi... - Voltei a me deitar ainda sentindo a cabeça latejar. Anão miserável do caraio.

— Jisung?... - Abriu apenas um olho fazendo careta logo em seguida.

Foi necessário longos minutos até Lee Minho conseguir acordar completamente. Ele também tentou se sentar mais pelo visto o anão, não está apenas na minha cabeça, mas na dele também.

— Como chegamos aqui? - Perguntei com os braços sobre os olhos, impedindo a claridade do quarto de me cegar.

— Meu primo foi nos buscar - Ele respondeu com a voz arrastada.

— Eu não me lembro disso... - Encarei seu rosto. Com custo, eu me deitei de lado na cama.

— Você se lembra até que parte? - Perguntou inseguro com seu rosto agora ficando em um tom rosado.

— Bom...até aquela parte lá... - Procurei a melhor forma de explicar sem ficar completamente constrangido. — Sabe...no banheiro...a boca e tals. - Pigarro.

— Ah, sim...o zíper e tals - Ele desviou o olhar e o clima ficou um pouco estranho. Nenhum de nós dois sabe o que dizer, então eu falei a primeira coisa que veio à minha cabeça.

— Não deveríamos ter bebido...

— An? Por que? Foi estranho?...quer dizer, você achou ruim?... você...se arrependeu...quer dizer... - Se embolou todo coçando a nuca logo em seguida.

— Não! - Quase gritei sentindo uma pontada na cabeça. — Foi muito bom....quer dizer...não foi estranho, sabe...foi...legal. - Droga. Eu não consigo nem formular uma frase direito sem quase infartar de vergonha.

Não foi a primeira vez que nos tocamos daquela forma, mas ninguém avisou que no dia seguinte seria difícil falar sobre os acontecimentos.

— Gostoso... - Ele sussurrou se dando conta logo em seguida do que acabou de dizer arregalando os olhos. — Quer dizer... - A porta do quarto foi aberta.  GeumJae entrou segurando dois copos de água.

—Caramba. Vocês dois deveriam beber com mais moderação! Na verdade, vocês nem tem idade para beber - O mais velho reclamou parando ao nosso lado na cama. — A cabeça está doendo? - Entregou um copo para o Lino e outro para mim.

Como (Não) Ajudar Seu Amigo • MinsungOnde histórias criam vida. Descubra agora