Capítulo 7

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Após todo o movimento com as meninas mais cedo, Luffy abriu a porta deixando elas entrarem em seu quarto para poder explicar toda essa situação. O rapaz suspira pesadamente fechando a porta e encarando as 4 garotas sentadas no cômodo, Nami, Yamato e Uta sentadas no chão de pernas cruzadas e Robin sentada na cama.

- Hmm... Deixa eu ver. Por onde eu deveria começar essa história? – Luffy pergunta pensativo se sentando sobre a cama ao lado de Robin.

- Vamos pelo começo. – Robin se aproxima do rapaz se sentando no colo dele e pressionando seus seios contra o peito do rapaz.

- ROBIN! SAI DO COLO DO LUFFY! AGORA! — Uta grita com a morena que faz um biquinho de descontentamento saindo do colo do rapaz. — Droga. Não posso nem mais fazer o que eu quero.

— Luffy, quem era a Reiju? Ela disse que vocês eram amigos de infância, mas o quão amigos de infância vocês são? Pareciam bem íntimos, ainda mais depois daquele beijo. — Yamato comenta irritada e cerrando seus punhos com força.

— Bom, essa parte é mais simples de explicar. Mas, diferente de coisas como animes ou produções de Hollywood, eu e a Reiju não temos algum contrato de casamento desde a nossa infância, montando por nossas famílias ou algo nesse estilo. — Luffy responde olhando para as garotas.

— E... Vou ter que apagar essa parte da minha fanfic. — Nami murmura pegando o celular.

— Fanfic? Que fanfic? — Robin pergunta olhando a irmã que sorri.

— Ah, “Fantasmas do Pássaro”. Uma história onde um jovem rapaz mora com 4 garotas e no início do ano escolar, uma ex-namorada cruel e maldosa retorna para tornar a vida deles difícil. — Nami responde sorridente.

— Você tem uma fanfic com nossas vidas?

— Sim. Ela é bem famosa, já tá até na segunda temporada. — Nami ri.

— Gente, vamos escutar a história do Luffy, pelo amor de Deus. Ainda quero entender no que se baseia o aparecimento da Reiju e desse papo de casamento.

— Hmm... O que aconteceu na verdade, foi que eu e a Reiju nós conhecemos quando estávamos na pré-escola. Ela era da minha sala, mas sempre foi uma garotinha muito quieta na dela, ela nem conversava com ninguém e ninguém queria se aproximar dela por ela ser assustadora em alguns momentos.

— Tadinha. — Nami comenta com lágrimas nos olhos.

— Bem, por ela ser assim eu acabei criando um certo interesse por ela. Por algum motivo, eu queria me aproximar e poder conversar com ela sobre coisas aleatórias da vida, como o que ela tinha tomado de café, como era a família dela, mas eu nunca realmente tive coragem de me aproximar de alguma garota, mesmo naquela época.

— Verdade, mesmo depois de todo esse tempo, ainda sinto você relutante enquanto me fode de vez em quando. — Robin comenta pensativa e vê as 3 irmãs confirmarem.

— Tá bom, isso não vem ao caso. Depois de um tempo apenas observando ela, eu acredito que a Reiju até mesmo já tinha notado os meus olhares e as vezes parava de ficar nos lugares de sempre pra não me ter por perto sempre. Um dia eu tava voltando pra casa e passei em frente a um parquinho que tinha na praça próximo a minha casa, assim que isso aconteceu eu escutei um choro vindo de lá de dentro e decidi ir conferir se tinha alguém com algum problema ou algo nesse estilo.

— O que aconteceu quando você se aproximou?

— Bem, eu encontrei dentro do escorregador a Reiju chorando sem parar, ela parecia bem assustada e tava com as mãos tampando o rosto, conseguia notar o corpo dela tremendo e fiquei preocupado ao ver ela dessa forma.

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