Cap.8 | Confusão

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[ S/n povs]

Eu e Elijah estávamos lendo um livro na sala, e Niklaus também estava lendo, numa tentativa de conquistar o perdão de Elijah.

Rebekah entrou na sala e alternou o olhar entre nós três. - É isso mesmo que estou vendo? Virou o clube de leitura dos vampiros?

Niklaus: Ler edifica a mente, não é mesmo, Elijah? - Perguntou, passando a página do seu livro.

Elijah: É isso mesmo, Niklaus.

Rebekah: E essa coisa aí? - Questionou, apontando para o corpo morto de uma mulher que estava em cima da mesinha de centro da sala.

S/n: É uma oferta de paz. - Falei em tom de desdém e ironia.

Niklaus: Eu presumi que depois de tanto tempo adormecendo em um caixão, meu irmão devia estar faminto. - Se defendeu ainda lendo o livro.

Elijah: E eu expliquei ao meu irmão que o perdão não pode ser comprado. Prefiro ver uma mudança de comportamento que indique contrição e crescimento pessoal.

Niklaus deu um suspiro frustrado e fez um movimento que indicava que ia responder algo, mas antes que pudesse, Elijah continuou sua fala anterior.

Elijah: Não essa insanidade.

Niklaus: Eu não podia desperdiçá-la, podia?

Rebekah: Então vou pegar a lixeira porque ela está manchando um tapete de 200 anos. - Disse enquanto saía batendo os pés.

S/n e Elijah: Ah, é. - Falaram desviando a atenção do livro e olhando para a mulher morta e o tapete.

Fechei meu livro e me levantei indo até a cozinha onde Hayley estava.

S/n: Bom dia!

Hayley: Oi. - Falou sorrindo.

Elijah apareceu na cozinha, pegando algumas coisas no armário.

Hayley: Aqui, eu sei que sou a única nessa casa que bebe leite, mas seria pedir muito colocar isso na lista de compras?

Rebekah: Aproveita e traz alvejante.

Elijah: Espero que meus irmãos tenham sido hospitaleiros com você na minha ausência. - Falou olhando para mim.

Hayley: Na sua ausência, como gosta de chamar, que é um jeito muito educado de dizer que seu irmão cravou uma adaga no seu coração. Fui atacada por vampiros do quartel francês, tive que viver em uma casa cheia de porões secretos e caixões escondidos e quase fui morta por bruxas convencidas de que meu bebê é Lúcifer.

Passei por Hayley, abri a geladeira e peguei bolsas de sangue. Em seguida, abri o armário e peguei uma garrafa de leite e um suco. Elijah colocou cereal na tigela e despejou o leite, também.

Sentei-me em uma das cadeiras enquanto bebia a bolsa de sangue.

Hayley: Ah, tem leite. - falou meio tímida. - Eles foram legais, são bem protetores. Alguns foram até mais gentis que outros. - disse, olhando para mim. - Imagino que tenha que te agradecer.

Elijah: Fico feliz em te ver inteira. - respondeu, entregando a tigela e a colher para Hayley. - Voltando para as bruxas assassinas, eu tenho preocupações.

Hayley: Elas são más. E minha vida ainda está ligada magicamente a Sophie Deveruax, o que não me conforta.

Elijah: Estou achando que está na hora de cuidarmos desse problema.

Oh, Honey! | Rebekah MikaelsonOnde histórias criam vida. Descubra agora