Após sobreviverem a um naufrágio do seu navio de lua de mel, o casal Bobby Nash e Athena Grant-Nash se veem diante de um novo desafio inesperado: A chegada de uma filha no seu relacionamento. No entanto, a felicidade do casal é totalmente abalada qu...
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Na manhã seguinte...
Saí de casa cedo hoje, acordei primeiro que Athena. Fui até uma floricultura comprar um buquê de flores para ela, eu quero fazer uma surpresa logo no café da manhã.
Vou passar na casa da May para pegar algumas coisas que pedi a ela para comprar para mim ontem, já que no horário em que eu iria comprar agora de manhã a loja ainda estaria fechada.
Mensagem de texto...
Eu: Já cheguei, só vou estacionar o carro.
May: Tá bom! Pode subir direto, já deixei avisado na portaria que você iria vir.
Eu: Certo!
Eu: Estou subindo.
May: 👍🏼
May: Não precisa bater, deixei a porta aberta.
Vi a sua mensagem assim que saí do elevador. Procurei o número do apartamento um pouco perdido, é a primeira vez que venho aqui, ela se mudou do antigo apartamento faz uma semana. Parece ser um local bem tranquilo, com poucos moradores, embora o prédio seja grande. Ele é uma construção recente, então ainda tem muitos apartamentos vazios.
Após tanto procurar, achei finalmente o 516.
— May? — abri a porta olhando envolta, mas não a vi de imediato.
— Estou no quarto, pode entrar, eu só estou terminando de arrumar o cabelo! — escutei sua voz vinda de longe.
Fechei a porta, passei pela cozinha americana combinada com a sala decorada com móveis rústicos.
— Oi! Bom dia! — Parei em frente a porta do seu quarto colocando as mãos no bolso da calça enquanto ela terminava de escovar o cabelo no espelho.
— Bom dia! — Ela veio me dar um abraço apertado.
— Gostei da jaqueta!
— Obrigado! Sua mãe que comprou pra mim. Ela insiste em se responsabilizar pelo meu guarda-roupa.
— Isso bem a cara dela — expressou rindo enquanto retornava em direção ao espelho.
— Arrumada a essa hora? Vai para a faculdade? Pensei que só era na próxima semana — estranhei, pois ela havia me dito que ainda estaria de férias.
— Seria, mas eu preciso aumentar o meu banco de horas. — Cruzei os braços para encostar no beiral da porta e ouvi-la conversar comigo pelo espelho. — E pra melhorar, tive que deixar o carro na revisão ontem e só vou pegar amanhã, fora que tenho que estar no Campus em uma hora, então eu estou definitivamente atrasada! Qualquer dia desses, a faculdade me enlouquece! — esbravejou. — Mas eu consegui comprar o que você me pediu, está nas sacolas em cima da mesa, na cozinha.
— Ah sim! Vi mais ou menos quando eu entrei.
— Quer que eu te leve? Posso te deixar no campus.
— Você ainda vai pra casa e depois trabalhar, não quero te atrasar.
