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Passou uma semana.

Eu ainda estava atrás de Lucas, mas o filho da puta sumiu. Meus vapores continuam por toda parte procurando por ele. Giovanna está bem, embora ainda um pouco comovida com a situação. Estou sentado na sala enquanto ela está cozinhando.

Observo-a em silêncio por um momento, admirando sua força diante de tudo o que aconteceu. Ela se move pela cozinha com uma calma aparente, mas eu sei que, por dentro, ela ainda está lidando com a dor da perda.

"Amor, precisa de ajuda aí?" pergunto, levantando-me e indo em direção à cozinha.

Ela se vira e me dá um pequeno sorriso, balançando a cabeça. "Não, estou bem. Só estou terminando aqui."

Fico ao seu lado por um momento, sentindo a necessidade de estar perto dela. "Se precisar de qualquer coisa, me avisa, tá?"

"Pode deixar," ela responde, voltando a se concentrar na comida.

Volto para a sala, mas mantenho um olho em Giovanna, preocupado com seu bem-estar. Meus pensamentos voltam para Lucas e o desejo de encontrá-lo cresce ainda mais forte. Sei que não posso deixar isso passar impune.

Minutos depois, Giovanna termina de cozinhar e traz os pratos para a mesa. Sentamos juntos, em silêncio, apenas apreciando a companhia um do outro.

"Como você está se sentindo hoje?" pergunto, tentando sondar seus sentimentos sem pressionar.

"Um pouco melhor," ela responde. "Ainda é difícil, mas estou tentando seguir em frente."

"A gente vai superar isso juntos," digo, segurando sua mão. "E vamos encontrar o Lucas. Ele não vai sair impune."

Ela aperta minha mão em resposta, um olhar de determinação surgindo em seus olhos. "Eu sei. Obrigada por estar comigo."

"Eu sempre estarei," respondo, sentindo uma renovada determinação para resolver essa situação e proteger Giovanna a qualquer custo.

Amor," começo, hesitante, "você quer... tentar ter outro filho?"

Ela olha para mim, surpresa, e depois desvia o olhar, pensando. "Eu não sei, Oliver. É algo que eu quero, mas... não sei se estou pronta ainda."

"Eu entendo," digo suavemente, segurando sua mão. "Não precisa ser agora. Só quero que você saiba que, quando estiver pronta, estarei ao seu lado."

"Obrigada," ela responde, com um sorriso triste. "Vamos ver mais pra frente. Por enquanto, vamos focar em nos recuperar."

"Combinado," concordo, apertando sua mão. "Vamos superar isso juntos."

terminamos o jantar e nos dirigimos para a sala.

Sentados no sofá, com ela encostada em mim, ligo a TV para algum distração leve. Enquanto assistimos, sinto uma renovada determinação de fazer tudo o que estiver ao meu alcance para proteger Giovanna e garantir que nosso futuro seja melhor, mais seguro e cheio de amor.
determinado a encontrar Lucas e garantir que ele não cause mais nenhum sofrimento. Mas por agora, concentro-me em estar presente para Giovanna, sabendo que juntos, podemos superar qualquer coisa.

Ficamos assistindo agarrados na sala por bastante tempo. Amo ficar assim com ela, sentindo o calor de sua presença e a paz que isso traz.

O tempo passa devagar, e nós aproveitamos cada momento de tranquilidade juntos, sem pressa. O som da TV preenche o ambiente, mas é a companhia de Giovanna que realmente importa.

Você é tudo para mim," falo, beijando o topo de sua cabeça.

Você também amor, te amo. Ela responde com a cabeça encostada no meu ombro

Também vida.

Ela suspira contente, e continuamos assim, aproveitando a simples felicidade de estarmos juntos. É nesses momentos de calma que encontramos a força para enfrentar qualquer desafio que o futuro possa trazer.

Na TV, está passando um filme romântico e, como Giovanna está bastante sensível, ela começa a choramingar.

"Não acredito," ela fala, olhando para a TV com os olhos marejados.

"O que foi?" pergunto, assustado.

"Ela acabou de terminar com ele, amor," ela diz, me abraçando.

Meu Deus, Giovanna," falo, abraçando-a de volta, tentando acalmá-la. "É só um filme, vida."

"Eu sei," ela responde, soluçando um pouco. "Mas é tão triste."

Sorrio ao vê-la assim.

"Tá carente, amor?" falo, beijando-a suavemente.

"Tô," ela responde, ainda concentrada olhando o filme.

Começa a chover lá fora, e o som da chuva contra as janelas cria um clima perfeito.

"Que clima bom," comento, apreciando a tranquilidade do momento.

"Maravilhoso," ela responde.

"A Priscilla deve estar com o Daniel, já virou até rotina, mas é bom assim, assim tenho tempo para ficar com ela."

Fico pensando por um momento e depois falo com determinação:

"Tô pensando em você, morar comigo."

Ela me olha com surpresa e depois sorri, seus olhos brilhando com uma mistura de emoções.

"Você quer mesmo?" ela pergunta, sua voz suave.

"Sim, eu quero," respondo sinceramente.

Ela assente, um sorriso se espalhando em seu rosto. "Eu também quero, Oliver. Quero estar com você."

Que bom, amor. Te amo, minha vida," falo, beijando-a com carinho, sentindo o amor transbordar em cada gesto.

Também te amo," ela diz, abraçada comigo.

𝖕𝖎𝖑𝖆𝖓𝖙𝖗𝖆𝖌𝖊𝖒-mc livinhoOnde histórias criam vida. Descubra agora