𝖕𝖎𝖑𝖆𝖓𝖙𝖗𝖆𝖌𝖊𝖒-mc livinho

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Três dias depois.

Oliver voltou para casa ontem. O médico me passou medicações e indicou que ele ficasse de repouso total.

Eu estava na cozinha fazendo o café da manhã quando ouvi os passos pesados de Oliver descendo as escadas.

"Bom dia," disse ele, com a voz rouca.

"Bom dia," respondi.
"Oliver você sabe que tem que ficar na cama"-falo olhando para ele.

"Eu tou de boa"-ele responde se sentando.

Enquanto preparava o café, o silêncio entre nós era palpável. Eu sabia que precisávamos conversar, mas não sabia por onde começar.

"Amor," ele começou, interrompendo meus pensamentos. "Sobre o que aconteceu... Desculpa.

Me virei para olhar para ele, segurando a caneca de café. "Oliver, isso tem que parar. Não só por mim, mas pelos bebês também."

"Eu sei, amor. E vou tentar ficar mais esperto. Prometo," ele disse, com sinceridade nos olhos.

Suspirei, colocando a caneca na frente dele. "Espero que sim, Oliver. Porque eu não vou conseguir fazer isso sozinha."

Ele segurou minha mão, apertando-a levemente. "Eu tô aqui, amor. Por você e por nossa família."

Nos sentamos à mesa.

"As costas estão doendo?" perguntei, preocupada.

"Não, tá de boa," ele respondeu, tentando parecer tranquilo.

"Olha, a gente tem que começar a organizar o chá revelação. Tá quase na hora de descobrir o sexo dos bebês," falei, tentando animar a conversa.

"Verdade," ele disse, dando um sorrisinho. "Pensou em alguma coisa já?"

"Tava pensando em algo simples, tipo azul e rosa, pra manter o mistério. O que você acha?" sugeri, empolgada.

"Curti a ideia. E que tal a gente fazer umas brincadeiras pra galera adivinhar?" ele perguntou, começando a se animar também.

"Perfeito! Podemos fazer aquelas adivinhações sobre os sintomas e os palpites do pessoal sobre o sexo dos bebês," respondi, sorrindo.

"Amor, e se for um casal?" ele perguntou, com um brilho nos olhos.

"Meio impossível, né, vida? Mas se for, a gente estoura o azul e o rosa ao mesmo tempo," respondi, rindo.

Ele riu junto. "Vai ser uma surpresa e tanto."

"Acho que nossos amigos vão pirar. Eles já tão todos ansiosos pra saber," comentei, me lembrando das mensagens incessantes do grupo do WhatsApp.

"Com certeza. E a gente também, né? Não vejo a hora de saber se vou ser pai de um meninos ou de uma meninas... ou dos dois!" ele disse, animado.

"Vamos planejar direitinho então. Fazer uma festa bem bacana," falei, já imaginando a decoração e os detalhes.

"Vai ser foda, amor. Nossos filhos merecem o melhor," ele disse, apertando minha mão.

Agente também precisa decidir os nomes", falei olhando para o celular.

"Verdade, amor", ele respondeu.

"Amor, eu pensei em Noah e Theo se forem dois meninos."

"Gostei, vida", ele respondeu. "E se forem meninas?"

"Ísis e Maya,oque você acha?"-pergunto.

"Perfeito!", ele exclamou.

"E se for um casal pode ser Maya e Noah ou Ísis e Theo?"