O melhor amigo do meu irmão. (revisando) - Livro 1

Capítulo 6

Só que não.

Empurrei ele, me levantei e fui para a cozinha beber água.

- O que foi agora?  - diz me seguindo.

- Nada. Só não quero mais assistir o filme, vou para o meu quarto.

- Quer enganar quem? Você saiu por que eu i...

- Não. Foi por que eu quis.

- Para de mentir Juliana, você quer tanto como eu quero isso, não sei por que está nervosa.

- Eu não estou nervosa Pedro. O mundo não gira ao seu redor. Licença.

Subi para meu quarto e peguei meu notebook. Fiquei mexendo até que bateram na porta.

- Seja lá quem for, vaza.

Abriram a porta.

- Seu celular estava tocando lá em baixo.

- Obrigado. - me entregou, era alarme. - Já pode sair.

- Qual é Juliana, vai ficar assim por que eu quase te beijei? Quanto drama.

- Não é por causa disso, só não estava a fim de ficar lá mesmo.

- Tudo bem, posso ficar aqui?

- Você só entra aqui quando quer roubar meu notebook escondido. Estou usando.

- Calma, só quero ficar aqui...

- Senta em qualquer lugar e calado.

Ele se sentou do meu lado na cama e ficou vendo o que eu mexia, odeio isso.

- Quem é esse Paulo?

- Um amigo, por que?

- Nada.

- Nossa, essa Carla é mó gatinha em, sua amiga?

- Não sou amiga de vadias, nem sei por que tenho ela.

Fui lá e exclui a tal de Carla do meu facebook. E ele riu.

- Ta com ciúmes?

- Cara, na boa. Você acha que tudo é por você, que o mundo gira ao seu redor? Fique sabendo que não. Sai daqui.

- Calma! Nervosinha.

- Foda-se.  - ele me da um selinho.

- Ai seu desgraçado, que nojo. -passei a mão na boca. - sai daqui.

- Não, e para de drama, que é o que você quer.

- Nunca que eu iria querer te beijar, não passa de um garoto ridículo.

- Uhum, conta mais...

- Que as garotas sem cérebro ficam desejando, por que não sabem escolher...

Ele foi se aproximando.

- É? Fala mais..

- E que el.. - gaguejei e olhei pra boca dele, que estava mais próxima do que a ultima vez que eu vi, help. - Urgh! Sai daqui Pedro.

- Ele começou a rir - Ta vendo? Fresca.

- Seu rabo. Sai

Levantei e puxei ele até a porta.

- Relaxa gata, ainda vai ser minha.

- Nem no sonho. - Empurrei ele e antes de fechar a porta ele me deu outro selinho, filha da mãe. - SAI! Nojento.

- Não se estressar amorzinho. - riu e saiu.

Fechei a porta e sentei na cama de novo, esse garoto não presta e o pior é que é isso que faz eu ter uma certa atração por ele.