Capítulo 13.

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- Bern-ardo! Par-a eu to sem ar - gritei enquanto ele fazia cosquinhas em mim.

- Ta bom,chega. - se sentou no sofá.

- Ai senhor. Olha como eu to!
- me olhei e falei indignada.

- Ta gostosa como sempre. - roubou um selinho e eu olhei pra ele assustada. - Qual é ? Já fizemos pior que isso.

- Não precisa lembrar. - dei risada.

- Não gostou?

- Gostei,mas é que somos amigos e não gosto de lembrar. - fiz um coque no meu cabelo e me deitei no colo dele.

- Pega nada gatinha. - me deu um beijo na testa.

- Quero chocolate. - fiz bico.

- Nada folgada. - riu. - vamos no mercado? Já aproveito e faço as compras...

- Vamos.

- Vou por uma camisa. - ai reparei no abdômen dele que era definido. Oh deus.

- Okay. - fiquei sentada no sofá.

- Pronto,vamos?

Fomos com o carro do pai dele.

O mercado estava lotado. Ele pegou um carrinho e levou.

- Vamos em qual parte? - perguntei.

- Cara,minha mãe que faz as compras de verdade,só vou pegar as coisas pra mim não morrer de fome. - riu. - vamos na parte de comida congelada.

Fomos e ele pegava quase tudo daquele corredor. Até que eu vi a de doces, meus olhos brilharam.

- Ber,quero ir ali. - apontei e comecei a pular.

- Criança - riu. - vamos lá...

Fomos até o corredor de chocolates/bolacha. (é bolacha mesmo,to nem ai.)

Peguei chocolates,bolachas,salgadinho e joguei no carrinho que ele estava levando.

- Você paga. - sorri.

- O que? Tudo isso?

- Te amo be - dei um beijo na bochecha dele.

Ele bufou e pegou as coisas que ele queria...

Fomos pra fila que estava lotada. Tinha duas garotas na nossa frente e ficava fazendo charme pro Bernardo e ele adorava.

Encarei ele.

- O que foi? - sorriu e olhou pra mim.

Bufei e voltei a encarar as vadias..

- Ta com ciumes gatinha? - ele perguntou e me abraçou por trás.

- Você é meu amigo,não quero que fique de gracinha com as putas perto de mim. - Cruzei os braços e olhei para ele séria.

- Relaxa, sou só seu o resto é resto. - deu risada e me deu um beijo na bochecha.

Nossa vez chegou e ele pagou tudo,isso que é amigo . Levamos tudo pro porta-mala do carro e fomos pra casa dele.

***

- Já comeu tanto chocolate, vai cagar até umas horas. - ele falou e deu risada.

- Super amo,to nem ai.

- Quer? - me ofereceu doritos.

- Sim - peguei da mão dele e comi.

- Devolve Ju.

- Não - dei risada.

***

Tava indo pra casa com as compras no braço que o Bernardo pagou pra mim,o filha da mãe preferiu sair do que me levar em casa... Estava lendo a mensagem da minha mãe que dizia.

" Filha,eu sai com seu pai e volto de noite. Seu irmão não estava em casa quando sai,está apenas o Pedro em casa. Não briguem... Te amo. - Mamãe. "

Bufei,era só oque...

- Ai! Não olha por onde anda não cacete! - Gritei com quem esbarrou em mim.

- Foi mal mas foi você que... Oh você não é a mina da festa?? - olhei pro ser que fazia essa pergunta tão animado e Oh o loiro gostoso da festa!

- Sim!! Que coincidência. - dei um beijo na bochecha dele.

- Nossa,eu tava querendo te encontrar, você saiu e não me deu seu número ou algo do tipo. Aliás, qual é o seu nome?

- Juliana e o seu? - sorri animada. Caramba encontrei esse pedaço de mal caminho.

- Cristian, mas pode me chamar de Cris.

Fomos o caminho até minha casa conversando e descobri que ele morava perto de mim! Ótimo.

- Aqui é minha casa,qualquer coisa to por aqui. - pisquei.

- Tudo bem,me passa seu whatsapp?

Passei o meu para ele e ele passou o meu pra mim e foi embora.

Entrei sorrindo dentro de casa. Mas esse sorriso morreu quando vi o Pedro se agarrando com uma garota no sofá da minha casa!

- BONITO NÉ? NÃO TEM NINGUÉM EM CASA E VOCÊ RESOLVE PEGA ESSA VADIA AQUI. - Gritei.

Ele se assustou e empurrou a garota seminua no chão, quase ri mas lembrei que não podia.

- Não Juliana,seus pais disseram que iam .... - interrompi ele.

- Sai daqui agora garota! - puxei ela pelo braço e joguei ela pra fora de casa seminua mesmo. Fechei a porta e encarei a peste que habitava na casa.

- QUEM VOCÊ PENSA QUE É PRA MANDAR ELA IR EMBORA? PORRA JULIANA! - gritou nervoso.

- Primeiro. Abaixa o tom de voz comigo. - empurrei ele que caiu no sofá. - segundo. Eu sou a dona da casa. Terceiro. Você não deve trazer ninguém aqui, você não manda aqui. Quarto. Se eu disse que te queria fora da minha casa é porque eu quero você fora! Quinto. Eu vou fazer da sua vida um inferno Pedro. Aguarde!

Deixei ele caido e assustado no sofá e subi pro meu quarto.

O melhor amigo do meu irmão. (revisando)  - Livro 1Dove le storie prendono vita. Scoprilo ora