Capítulo 17

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Votem bastantee!! por favorr!!


Bia Pajuelo

Já tínhamos saído do kart center e agora estávamos todos a passear pelas ruas de matosinhos, o Nico vinha a contar algumas histórias na tentativa de me alegrar, mas não adiantava, não conseguia pensar noutra coisa sem ser no Pablo, saber que estava longe e que não podia fazer absolutamente nada magoava-me imenso. Já tinha passado quase uma hora desde que falei com a senhora e ainda não tinha nenhuma notícia. Entrámos num café para lanchar, já todos tinham feito os seus pedidos e agora estavam a olhar para mim á espera que eu dissesse ao atendente o que iria querer.

- Eu não quero nada, obrigada.- disse e o atendente retirou-se.

- Bia tens de comer.- disse o Nico.

- Não tenho fome.- eu respondi enquanto olhava lá para fora.

- Bia por favor.- disse o Iván.

- Não insistas.- disse e baixei a cabeça e fiquei a olhar para as minhas mãos no meu colo.

O Chico estava sentado do meu lado esquerdo puxou a sua cadeira para mais perto e de mim e colocou o seu braço á minha volta, encostei-me ao seu peito e fechei os olhos. Perdi a noção de quanto tempo é que ficamos assim, quando abri os olhos e vi que já todos tinham comido é que reparei que devia ter sido muito tempo. 

- Obrigada.- disse-lhe ao ouvido.

- Não tens de quê.- o mesmo disse-me.- estás mais calma agora?- respondi que sim, ele tinha-me acalmado mesmo.

Levantamo-nos da mesa e eles foram pagar, o Iván comprou um croissant de chocolate para que eu comesse mais tarde. Quando saímos do café o meu telemóvel tocou, era o Pablo, rapidamente atendi e meti em voz alta para que eles também ouvisse.

- Pablo??- perguntei.

- Hola cariño.- o mesmo respondeu. (olá amor)

- Estás bem??- perguntei.

- , estou bem.- o mesmo disse e suspirei aliviada.

- Pregaste-me um susto enorme.- disse.

- Perdón, não te queria preocupar.- o mesmo disse.

- Não faz mal, o que é que aconteceu?- perguntei.

- Fizemos um pequeno lanche compartilhado na turma, e eu comi um cupcake que um amigo meu fez, mas não sabia que era de noz, comecei a sentir-me muito mal, como fiquei quando comi o bolo da abuela.- ele disse.- e o resto acho que já soubeste.- o mesmo acrescentou.

- Sim, fiquei mesmo assustada quando falei com a doutora, ainda por cima não me estava a lembrar do que tinhas alergia.- disse.

- Desculpa, eu tentei dizer mas não conseguia por causa da garganta então mostrei-lhes o teu número, sabia que ias acabar por te lembrar.- ele disse.

- Mas estás mesmo bem??- perguntei mais uma vez.

- Estou cariño, não te preocupes, já estou bem melhor, agora vou só ficar aqui hoje por precaução, estou bem.- o mesmo garantiu-me.

- Ainda bem que estás bem primo.- disse o Iván.

- Assustaste-nos bué.- disse o Nico.- principalmente á bia.- ele disse.

- Desculpem.- o mesmo riu-se.

- Vês, eu prometi-te que ficaria tudo bem.- disse o Nico e eu sorri.

- Bem, olhem tenho de desligar vou descansar um bocado, depois falamos?- o mesmo disse.

Para sempre nós - Francisco ConceiçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora