Anos Depois

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A borboleta, outrora símbolo de liberdade e transformação, agora se debate impotente na teia implacável da aranha, aguardando uma morte inevitável. Tal como ela, a humanidade, em sua própria vilania, tece fios de crueldade e traição, aprisionando-se em um ciclo de dor e sofrimento, onde a beleza da vida é tragicamente devorada pela escuridão das próprias ações. E nessa teia, muitos se enredam na busca incessante pela aprovação de entes queridos, desejando provar seu valor, apenas para descobrir que a validação externa pode se transformar em uma armadilha, destruindo lentamente aquilo que mais prezam em sua essência.

Eu já fui presa a essa teia, busquei desesperadamente a aprovação do homem desprezível que se diz meu pai, Sasuke Uchiha. Uma besteira monumental!

Dizem que o único sentimento que se deve ter por quem te deu a vida é amor e gratidão, mas por ele, a única coisa que guardo é ódio e desprezo. Já por minha mãe, tenho respeito e admiração, além de amor. Minha irmã, Sarada, embora inconveniente e cheia de seus momentos, mesmo depois da nossa briga, eu não consigo guardar rancor. Eu não a odeio depois de tudo, só quero que ela fique fora do meu caminho.

Atualmente, tenho dezesseis anos. Já fazem dois anos desde que deixei a vila para seguir o caminho como uma renegada. E mais uma vez, o pessoal do esconderijo também voltou para esse caminho. Comigo, levei Mitsuki, que não saiu do meu lado desde que tomei a decisão de abandonar a vida que eu tinha.

Nesse tempo, fui treinada pelo meu verdadeiro pai, o homem que realmente fez o papel que Sasuke nunca cumpriu. Orochimaru, ele é o melhor pai do mundo. E como eu o considero meu pai, Mitsuki acabou ficando como meu irmão pela lógica já que Orochimaru me adotou, mas eu nunca o considerei como irmão, na verdade,à respeito de Mitsuki, eu não entendia meus sentimentos, por isso o tratava vagamente. E mesmo que eu não saiba demonstrar, eu o amo muito. Sempre se mostrou fiel ao meu lado e não me abandonou em hipótese alguma.

Log, por também ser filho de Orochimaru, logo passou a ser como um irmão mais velho pra mim e ele, diferente de Mitsuki, eu considerava. Já a Karin, sendo a única mulher do esconderijo além de mim, mesmo que fosse mais velha, virou a minha figura materna e também minha melhor amiga. Suigetsu era muito legal, assim como Juugo. Eles apenas cuidavam de mim, e eu os chamava de "tio". Nayko e Koeki eram meus melhores amigos e também vieram comigo quando tomei a decisão de deixar a vila. Assim como Mitsuki, eu considerava os dois meus irmãos. Mas, por acontecimentos drásticos, Nayko e Koeki morreram, um evento traumático que me levou a despertar o meu Mangekyou Sharingan, que tem o padrão de uma flor de cerejeira. Desde então, Orochimaru tem tentado descobrir o poder do meu Mangekyou.

No fim, todos do esconderijo éramos como uma família. Tinha brigas todo dia, ameaçavam-se de morte, se batiam e xingavam, mas no final do dia, todos agiam normalmente como uma família. Mesmo com todas as diferenças, nos dávamos bem.

𝐎 𝐒𝐀𝐍𝐆𝐔𝐄 𝐔𝐂𝐇𝐈𝐇𝐀Onde histórias criam vida. Descubra agora