Caminho ao sol

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Murilo o encarava descaradamente vendo Ariel e o Sr

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Murilo o encarava descaradamente vendo Ariel e o Sr. Kiroshi se cumprimentando assinando o contrato de trabalho. Estava orgulhoso e com ciúmes porque tinha lhe oferecido uma vaga de trabalho para ele e ficarem pertinho oferecendo um excelente salário. Tanto é que raivoso e descontente, o puniu, do jeito que ambos gostavam e se saciavam.

O ano novo já tinha se iniciado e os dois estavam curtindo um momento íntimo. Faltavam poucas semanas para Ariel começar o novo emprego e eles curtiram enfim a sós e longe de toda aquela bagunça.

– Você precisa fazer a barba. – Ariel disse em cima dele acariciando seu rosto vermelho pelo sol.

Os dois estavam juntos numa espreguiçadeira enquanto o iate de Murilo estava ancorado próximo a uma ilha aonde os dois estavam hospedados em um hotel fechado para eles. O dia estava lindo e o céu muito azul.

– Não gosta dela grande? – Murilo o observava sem camisa em cima dele com os abdomens nus se encostando.

– Gosto. – Ariel sorriu agora sendo o observador, porque Murilo estava muito bonito, o cabelo seco bagunçado e aquelas bochechas ossudas vermelhas com o olhar astuto de sempre o encarando.

– O que foi? – perguntou segurando suas costas nuas quente pelo sol e sentia o grande iate balançar calmamente pelo mar pouco agitado.

– Estou feliz. – Ariel sorriu envergonhado agora. – O que estou vivendo é um amor quase impossível, Murilo. – disse o encarando, olhou sua boca reta avermelhada e deu-lhe um beijo breve.

– Eu fiz e faço o que puder para nós. – Murilo o virou ficando agora por cima tendo a visão do seu namorado de pele escura e radiante que tanto amava. Os olhos e boca grande eram demasiadamente tentadoras e por estar de sunga deixava as coisas mais perigosas. – Eu te disse que a partir de agora eu quero você nos meus dias, minhas rotinas... toda essa bagunça. – se aproximou rouco beijando seu pescoço muito quente.

– Às vezes acho que estou sonhando, amor. – Ariel sorriu sentindo cócegas em seu pescoço.

– Eu também. – Murilo tocou seus lábios no seu queixo liso e o encarou. – O piano era a surpresa de natal, amor. – disse sorrindo de canto o observando para ver sua reação.

– O piano? Que eu mandei você queimar? – Ariel perguntou surpreso o vendo.

– Isso, o piano de cento e vinte mil. – Murilo sorriu provocativo.

– O QUÊ? – Ariel perguntou espantado o encarando.

– O que foi? – Murilo sabia que aquilo era um absurdo para Ariel o quanto era desigual e totalmente irreal a vida que ele tinha. – Se acostume, não é quase isso que você vai ganhar com o Sr. Kiroshi?

– Quase o dobro. Isso é irreal demais, Murilo. Eu sei que estou ganhando a mais do que deveria, mas mesmo assim é muito dinheiro e olha com o que você gasta? – Ariel disse impressionado vendo o namorado o encarando com um meio sorriso muito curioso.

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