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Harry acordou no dia seguinte com uma péssima dor de cabeça.

Agosto começou ensolarado demais para alguém que bebeu demais na noite anterior.

Quando Louis desistiu de ficar em sua porta, Harry pegou seu telefone, discou o número de Catherine e esperou animado com o lábio inferior entre os dentes ela atender.

— Alô. Cat?

"Oi, Hazz. Tudo bem?"

Ótimo, na verdade. Eu tenho uma mega novidade.

"Mesmo? Vai contar por aqui ou eu desço?"

— Por aqui. Eu consegui um emprego novo — ele disse sorrindo e enrolando o fio do telefone entre os dedos. Não conseguia esperar até ela descer para contar as novas.

"Ai, meu Deus! Isso é demais! Temos que comemorar!"

— É o que eu estava planejando.

E foi o que ele fez. Harry abriu uma garrafa de vinho barato e bebeu a metade dela, em algum momento da noite, Catherine apareceu em sua porta. Ele abriu e ela se juntou à comemoração.

Harry se lembra de ligar para Jasmine também, mesmo que não soubesse exatamente em que momento ou o que foi dito.

O que ele sabe é que acordou como se tivesse sido atropelado por um caminhão que, por acaso, carregava outros caminhões. Sua cabeça doía e seu estômago estava sensível.

Catherine o entregou uma batida horrosorosa que "cura a ressaca", ele bebeu tudo a contra gosto, mas pelo menos (mesmo que ele nunca fosse admitir) estava fazendo ele se sentir um pouco melhor.

Ele estava decidido a não deixar sua casa por pelo menos vinte e quatro horas, mas durante a tarde infelizmente teve que sair para passear com Gatsby.

— Eu devia ter dado outro nome para você. Lúcifer, talvez — ele resmungou enquanto esperava seu cão cheirar a grama em volta de si procurando algo que Harry não se importava.

Ele se importou quando, enquanto subia as escadas, avistou Louis e Joane. A dupla do mal. Infelizmente, não havia como desviar deles. Ambos conversavam enquanto desciam os degraus e muito em breve notariam Harry.

— Mas vejo que você está em boas mãos  — é a primeira coisa que ele ouve Joane dizer e aponta para o "Harry Styles é melhor!".

Ele para no degrau onde estava e engole seco, Harry queria morrer só de perceber que ele era o assunto.

A dupla do mal finalmente o nota. Louis sorri e Joane apenas olha do gesso para o garoto.

— Boa tarde, dona Joane. Tomlinson. — Eles retribuem o cumprimento, um debochado e um educado. Harry tenta passar por eles do melhor jeito que podia com seu cachorro atrapalhado se remexendo em seu colo.

Ele nota os passos atrás de si, é claro, mas ignora Louis. Talvez Harry conseguisse chegar a tempo de fechar sua porta na cara dele. De novo.

Mas seu pulso e segurado antes que sequer pudesse chegar perto.

— Ei, está me devendo umas informações... — Louis diz e Harry revira os olhos.

— Eu não devo nada a você.

— Qual é... Me deve sim, pelo braço.

Ele aponta para o gesso no braço, agora ele tinha mais algumas assinaturas e uns desenhos. Até mesmo havia um rabiscado, que Harry tinha quase certeza que era o nome de Jasmine.

Gatsby passou a se remexer mais ainda, então Harry o largou e ele sentou-se esperando para poder entrar em casa.

— Quão famosa é a sua estrela? — Louis recupera sua atenção ao perguntar.

Babysitters 𖹭 ls [mpreg]Onde histórias criam vida. Descubra agora