Arya Black || 03

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A casa estava toda enfeitada tanto por dentro como por fora, meu pai tinha pregado um cartaz enorme acima da mesa onde estava o bolo de três andares no centro da mesa, escrito: "Feliz aniversário Arya " meu peito estava transbordando de alegria ao ver a cada toda enfeitada para mim, o sofá estava com um pano feito de crochê por cima deles com a minha cor preferida,verde a laleira estava bem preparada com fogo suficiente para noite toda e manter todo mundo aquecido.

Na mesa estava o bolo e ao redor comidas de todos os tipos e jeitos, a casa estava linda, e então pessoas começaram a chegar com os seus presentes, uns em caixas grandes,médias e pequenas bem pequenas em outras , em questão de minutos a casa estava cheia e estava já com a boca cansada de sorrir e repetir obrigada umas 100 vezes, mais não vou reclamar agora.

- Sua mãe não brincou quando disse que iria ter muita comida - Thomaz diz se encostando na parede pertp da janela ao meu lado, sorrir olhando por cima dos ombros ele estava com uma camisa branca com os botões soltos apenas até o peitoral aberto.

Os cabelos ruivos rebeldes mais isso só o deixava mais lindo, olhos verdes cheios de malícia toda vez que olhava para mim, ele ajudou bastante eu e a minha família assim que chegamos aqui.

- Pode acreditar você tem que levar realmente a sério tudo o que ela diz - Rir levando a taça de vinho até a minha boca e sorrir senti o doce e amargo da bebida assim que sentir as mãos de Thomaz na minha cintura.

- Pode tirar sua mão boba daí.

- E se eu não quiser? - Ele diz próximo aos meus ouvidos e rir corando com aquelas simples palavras, mais algo nos tirou nossa atenção quando meu pai bateu sua colher na taça Levemente três vezes recebendo atenção de todos, Thomaz tirou a mão da minha cintura no instante que viu o meu pão encará-lo.

- Caros amigos e amigas, eu e a minha família ficamos muito felizes por terem aceitado virem para o aniversário de 18 anos da minha filha, hoje é um dia muito especial pois é o dia que a minha maior preciosidade veio à esse mundo.

Sorrir tombando a cabeça para o lado, ouvir sempre meus pais falarem que nunca se arrependeram de terem me tido em seus momentos de crises, que isso não os impediu de viver normalmente como qualquer casal, sempre me confortava tirando todo quaisquer tipo de pergunta que viesse na minha cabeça.

- Então um brinde a minha filha Arya - E tos brindaram erguendo suas taças para cima e dando um grito de guerra como semore faziam aqui na vila, e claro Joel apareceu no meio da grande roda pegou seu violão colocando na sua perna e começou tocar e cantar fazendo todos dançarem.

Fiquei observando aquilo por um tempo, era extraordinária ver aquele povo que mesmo sem uma condição financeira boa, eles sempre davam o seu jeito e nada os impediam de serem felizes.

Sinto algo segurar meu pulso e me puxar para trás, tomo um susto pronta para dar um ótimo e perfeito soco na cara do responsável até ver que era Thomaz.

- Por pouco você não levou um soco na sua cara - Rir mordendo os lábios, nossos rostos estavam próximos suas mãos apertavam minha cintura colando nossos corpos um pouco mais e automaticamente coloquei meus gracos ao redor do seu pescoço.

- O soco pode ficar pra próxima? - Ele sorrir de lado olhando para minha boca eu estava um pouco tonta e com certeza era culpa do vinho, já que hoje foi a minha primeira noite bebendo algo e com certeza exagerei .

- Pode....

Sorrir e sentir seus lábios e o gosto do álcool na sua boca, suas mãos subia por minhas costas e aquilo tudo era muito novo para mim, pois era a primeira vez que estava beijando alguém e pensar que esse alguém seria Thomaz é um grande choque, seguir seus passos e conseguir sem ao menos ele notar que era a minha primeira vez .

Sua mão desce e sinto derrepente ela por debaixo do meu vestido por cima da minha pele e aquilo veio com um enjoou no meu estômago, parei o beijo me afastando dele.

- O que foi? - pergunta ele confuso, seus lábios enchados e vermelhos ele dar pequenos passos até mim.

- Nada, só não tô afim - Sorrir forçado, aquilo tudo seria demais para uma noite, eu não queria que a minha primeira vez fosse assim.

Ele deu mais alguns passos até que paramos com o som da porta da minha casa sendo completamente derrubada, olhei assustada para Thomaz e então com uma concordância apenas no olhar fomos correndo para a minha casa, pois estávamos atrás da casa um pouco distante.

Meus pés se tornaram lento naquela neve com aquele meu vestido, e ao me aproximar um pouco da casa podia ouvir as espadas se colidindo uma com outra, gritos e pedidos de ajuda, sangue espirrando nas janelas e corpos sendo jogados pata fora como saco de lixo.

Eram cavalheiro com suas armaduras de aços cobertos por uma cor preta e capacetes pretos que deixavam apenas seus olhos para ser visto .

Corri o mais rápido que podia mesmo minhas pernas tendo pedido a força, de imaginar que meus pais estavam lá dentro era o mínimo de força que surgia nos meus ossos me forçando a correr até aquela pequena casa de madeira.

Me escondo na parede em baixo da janela e os gritos não paravam podia ouvir e imaginar as gargantas sendo estraçalhadas e rasgadas com tanta crueldade e brutalidade, fechei os olhos e as lágrimas escorriam pois eu imaginava o pior.

Thomaz estava do outro lado e resolveu entrar.

- Você por acaso perdeu o juízo, você vai morrer .

- Então terei uma morte honrada - Antes que ele fosse olhei nos seus olhos verdes e escuros e segurei seu rosto e o beijei como se fosse a última vez porque talvez fosse. Ele respirou fundo e correu para dentro do lugar, fiquei ali encolhida abraçada com as minhas pernas até que o som horrível passou e pensei que agora seria o tempo perfeito, me levanto e entro engatinhando pelo chão e ainda ouvia o som das espadas e do Machado esmagando alguma carne humana.

E quando fiquei debaixo da mesa me deparei com a minha mãe e sua mão vermelha de sangue por cima da sua barriga, naquele momento o desespero tomou conta do meu peito e pressionei a minha mão por cima da sua.

- Filha...você tem que sair daqui - As lágrimas derramavam como um rio por meu rosto, meu coração doía no peito como se estivesse sendo apertado contra uma parede, minha garganta queimava e minhas mãos tremiam, rasguei o pedaço do meu vestido e amarrei ao redor da sua barriga.

- Vai ficar tudo bem, vai ficar tudo bem...

Eu não conseguia pensar em outra coisa a não ser em tirar minha mãe dali, minha cabeça estava por um triz de explodir com o um vulcão e a larva descer por meu corpo e tudo que era bom e lindo sumir.

Derrepente todas as lembranças boas e lindas que tive com a minha mãe vieram como um flashback em uma fita que não parava de rolar.

- Filha....por favor.

- NÃO! - Só então percebi que tinha gritado, tinha gritado com a minha mãe mais essa não era a pior parte mais sim aque tinha vários assassinos na minha casa procurando a próxima vítima.

- Olha quem temos por aqui - Aquele sorriso feio com dentes estragados apareceu agachado olhando para mim e minha mãe, ele puxa nós duas pelo braço com toda a facilidade.

- Deixa ela em paz ! - Mais minhas palavras corajosas não adiantaram pois a cabeça da minha mãe rolou até cair na laleira e o fogo consumi-la e as chamas enormes subirem .

- Não, não não - as lágrimas só vieram mais fortes e minha garganta faltava pouco para se rasgar de tanto gritos que saiam dela.

Mais o idiota pegou meu tornozelo e puxou até ele e me virei me debatendo mais tive a chance de acertá-lo bem na coxa.

- Vadia insignificante - O homem feio puxa a faca da sua pernas e quando estava preste a acertar a faca bem na minha cara fechei os olhos esperando a morte pois ela me levaria de volta para o meus pais .

Mais nada aconteceu, quando abri os olhos vi o corpo do idiota partido no meio e suas tripas para fora do corpo e olhei em volta para ver se tinha sido Thomaz mais antes que eu descobrisse a escuridão tomou conta da minha visão.
























Quem será que ajudou ela hein ? 😏

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