capítulo 18

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Era óbvio e já esperando que Jimin e Jungkook mal conversaram no carro durante o caminho de casa, e o pouco que o fizeram, ainda foi discutindo.

Assim que chegaram, Jungkook atravessou a porta do apartamento primeiro, seguido de Jimin. Ele não queria conversar, já se encaminhava para o quarto de hóspedes. Estava cansado daquele controle todo de Jimin, disse várias vezes que nem quando estava preso, sentia-se tão sufocado. Ele ouvia Jimin pedindo que ele esperasse, que não andasse tão depressa, mas Jeon o ignorava completamente.

Antes que pudesse sair da sala, Jimin o agarrou com força pelo braço, o fazendo virar de frente para o agente. Jeon imediatamente se desvencilhou do toque, e era uma das primeiras vezes que Park o via mesmo enfurecido.

— Me deixa em paz, Jimin! Eu não aguento mais discutir com você. — Jeon disse quase gritando, afastando-se de Jimin, que permanecia insistindo em segurá-lo, insistindo no contato.

— Kook, me desculpe, ok? Por favor, me perdoe. — Jimin o segurava pelos ombros e pelos braços até que o outro se acalmasse. — Me escuta, me escuta. — Ele insistia sabendo que realmente tinha pisado na bola daquela vez.

— Me larga, Jimin, porra! — Jungkook empurrou Park de leve, mas em vão, o agente permaneceu querendo tocá-lo.

— Me perdoa, por favor... — Jimin estava realmente preocupado com toda aquela agressividade. — Eu prometo pra você que isso não vai mais acontecer.

— Me solta, Jimin! — E com a voz alterada, finalmente Park deu-se por vencido e tirou as mãos de cima do moreno com os cabelos bagunçados.

O hacker bufou olhando incrédulo para todo aquele desespero de Park. Ajeitou os cabelos e passou uma das mãos pelo rosto, tentando se acalmar. Amava aquele homem demais, mas em apenas dois dias, Park tornou-se compulsoriamente controlador a ponto de Jeon realmente sentir medo dele.

— Eu preciso que você pare com isso. — Jungkook disse calmamente, Jimin concordou com a cabeça e voltou a se aproximar do outro. — Me deixou em uma sala trancado o dia todo e continua me tratando como se eu fosse alguma coisa preciosa que deve ficar dentro de um cofre. Posso ser prisioneiro, Jimin, mas eu sou uma pessoa!

— Eu só estava pensando na sua segurança. — Park se explicou não entendendo como o outro não via que aquilo era óbvio.

— Eu estava no prédio da Polícia Metropolitana! — Jungkook disse convicto, gesticulando com as mãos e os braços. — Que lugar de Seul pode ser mais seguro que a sede da porra da Scotland Yard? Está brincando?

— Você está certo. — Jimin admitiu e viu o outro respirar fundo, como se fosse exatamente o que queria ouvir. — Sei que ligo pra você a toda hora, te tranco em salas, monitoro sua tornozeleira... Me perdoe, você tem razão, eu estou exagerando.

Jungkook ouviu aquelas palavras mal acreditando que realmente estavam vindo de quem vinham. Jimin lhe parecia mais genuíno e honesto do que nunca. Sentiu que ao menos tinha conseguido quebrar parte daquele muro que o protegia desde sempre, e o que ele via nos olhos de Park era algo completamente novo: um medo que ele provavelmente deixava transparecer para pouquíssimas pessoas. Jeon se deixou aproximar, deixando Jimin abraçá-lo, beijar seu pescoço.

— Me desculpa, Jun... — Jimin sussurrou de um jeito tão manhoso que Jungkook quase sentiu uma necessidade física de abraçá-lo de volta. — Não quero imaginar o que eu faria se algo acontecesse a você, eu preciso que entenda...

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