Lavínia viu seu primo Dylan morrer em sua frente, o primo que ela considerava como irmão, a tristeza e a frieza atacou Lavinia de um jeito que nem a família a reconhecia. Lavínia se torna policial e vai a procura do assassino de Dylan, Lavínia faz d...
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Califórnia 22de fevereiro de 2024
— Lavínia eu falei pra você que o Pierre tinha me tirado do caso por ser inútil pra ele. — fala triste. — E quando ofereci minha ajuda para poder pegar o assassino que lhe perturbar. — ele solta um suspiro. — Você fez o mesmo que ele, não me deixou ajudá-la, você deve ter o mesmo pensamento que ele né, me acha inútil. — Faço cara de confusa.
Em nenhum momento achei ele inútil, ele é um bom policial, gosto muito do Elio eu apenas não quero botar ele em perigo.
— Não é isso Elio, eu só não quero botar você em perigo! — seu semblante fica triste.
— E você acha que não é perigoso também pra você? — ele desencosta da moto. — Porra Lavínia eu só queria ajudar, se você ficar em perigo quem vai ajudá-la? Seu parceiro? Ele nem gosta de você caralho. — seu tom de voz aumenta.
— Elio eu sei…
— Então deixa eu te ajudar, Lavínia. — ele põe a mão no meu ombro, retiro sua mão do meu ombro, solto um suspiro.
— Elio não! — falo seco, deixando ele decepcionado.
— Por que? Só me diz o por que? — olho para seu rosto vendo seus olhos lacrimejar.
Sinto meus olhos lacrimejar também. Faz um bom tempo que não choro por outra pessoa, em toda minha vida eu chorei só pelo Dylan mas hoje Elio conseguiu me deixar preocupada com ele. Uma lágrima escorrer pelo meu rosto.
— Elio. — ele me puxa para um abraço me fazendo desmoronar. — Se você me ajudar, ele vai matar você. — falo em meio do choro. — Ele tá me observando dia e noite, ele sabe cada passo que eu dou, eu não quero perde mais uma pessoa na minha vida, então por favor fique fora disso. — lágrimas escorrem descontroladamente pelo meu rosto.
Não pude fazer nada na morte de Dylan, apenas vi ele morrer, não quero perder outra pessoa na minha vida, não quero que Elio morra por minha causa, quero protegê-lo e não levar ele até a morte.
— Relaxa tá tudo bem. — saio do seu abraço. — Vou te ajudar, Lavínia não importa o que aconteça. — fala segurando meu ombro.
— Elio eu não quero que se envolva. — falo ainda chorando.
— Não vai acontecer nada comigo. — seu polegar limpa minhas lágrimas. — Eu prometo. — afirmo o abraçando novamente.
Pode acontecer o que for, mas não quero que Elio morra por minha culpa, não quero perdê-lo. Elio é como um irmão mais novo pra mim, não iria suportar saber que outra pessoa que eu gosto morreu.
— Vamos dar uma volta. — saio do seu abraço e afirmo.
— Só que a gente ainda tá trabalhando. — falo sorrindo de leve.
