Kara Danvers e Lena Luthor se conhecem desde o primeiro ano do ensino médio, onde uma grande amizade acabou se formando. Enquanto Lena sempre viu Kara como sua melhor amiga, Kara escondia um amor profundo por ela. Anos se passam, e as duas seguem ca...
Uma semana havia se passado. Era segunda-feira, e eu mal podia conter a ansiedade de vê-la novamente.
Kara daria uma palestra hoje no auditório da Danvers Imports para apresentar novos projetos e ideias. O objetivo era claro: atrair a atenção de empresários e investidores para fazer essas ideias decolarem. Ao passar pela entrada do auditório, percebi que estava bem cheio. A CatCo e o Planet Diary estavam cobrindo o evento, o que indicava a importância do momento. Consegui encontrar um lugar ao lado de William, que sorriu ao me ver.
- Ora, se não é a Luthor! - Olá, William. - respondi enquanto me acomodava.
Trocamos algumas palavras, mas logo o foco se voltou para o palco. Lá estava ela, a loira que eu tanto admirava, com um sorriso irresistível nos lábios. Kara vestia uma camisa branca de botão, calça jeans escura, colete e uma gravata, combinando o estilo social com um toque despojado. Ela estava simplesmente deslumbrante.
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- Boa tarde, pessoal! - disse ela, em um tom caloroso que fez todos responderem em coro. - Uau, tem muita gente aqui! Não esperava tanta gente assim. Por favor, me perdoem pela timidez. - Ela sorriu, arrancando risadas da plateia.
- Bem, vamos começar. - Ela pegou o controle do projetor. - Não quero que vejam isso como uma palestra, ok? Sintam-se à vontade, como se fosse uma conversa entre amigos.
Kara explicou que a Danvers Imports estava no mercado há anos, reconhecida como uma das poucas empresas de tecnologia no ramo de importação sem custo. Porém, o que ela queria abordar hoje era um novo foco: segurança escolar.
- Sei que muitos aqui têm filhos, sobrinhos ou irmãos. Não é fácil ir trabalhar sem saber como eles estão na escola. Sabemos que, infelizmente, coisas acontecem. - Ela fez uma pausa, deixando a preocupação em seu rosto falar mais alto que as palavras. Em seguida, exibiu a imagem de um scanner no telão. - Pessoal, apresento a vocês o Scanner-B301.
Um homem na plateia levantou a mão. - E como isso protegeria as crianças?
- Qual o seu nome? - perguntou Kara. - Erick. - Bem, Erick, o Scanner-B301 identifica qualquer tipo de arma de fogo no momento em que a pessoa passa pelo portão da escola, ativando um bloqueio e, se necessário, um alarme de segurança.
William, que estava ao meu lado, fez uma pergunta logo em seguida. - Como você acha que as escolas vão adotar essa tecnologia?
- Boa pergunta, senhor Day. - Kara sorriu, sempre mantendo a calma. - É aí que entram os investidores. Quanto mais investimentos conseguirmos, mais podemos reduzir os custos de produção e tornar essa tecnologia acessível para todas as escolas - explicou. - Meu objetivo é que, no futuro, todo estabelecimento, não apenas escolas, tenha acesso a essa segurança. Mas, claro, escolhi começar pelas crianças, elas são o nosso futuro.
Ela continuou explicando outros projetos, como telhas e baterias solares, mostrando no telão os protótipos. - Vivemos nossas vidas achando que temos todo o tempo do mundo, mas nosso planeta está pedindo socorro. E eu, pessoalmente, não quero deixar um mundo pior para os meus sobrinhos ou filhos. Usamos materiais reciclados para minimizar a poluição. Estamos tentando ao máximo fazer nossa parte.
