Rico e procurado ( 2 livro da série Cowboys )

Capítulo Nove

Dotty

Eu fecho meus olhos enquanto o sol aquece meu rosto. Por que o ar parece muito mais livre aqui? É leve e até cheira diferente, ou talvez eu esteja diferente agora.

Sorrio quando a brisa aumenta, fazendo meu cabelo fazer cócegas no meu rosto. Abro os olhos para afastá-lo e vejo Clay olhando para mim. Ele está sorrindo também, estou surpresa, mas nunca tenho certeza de como ele vai reagir a alguma coisa.

Em um momento ele é o homem mais doce e no próximo ele é um urso com um espinho na pata. Na verdade, gosto de ambos, mas talvez seja porque sempre tive uma queda por ursos.

"Você é linda pra caralho."

Eu respiro fundo, uma agitação animada florescendo em meu peito. Ele parece um pouco surpreso por ter dito isso em voz alta, e de repente me sinto tímida.

"Porra. Quero dizer... Droga." Ele faz uma pausa, voltando a parecer mal-humorado. Tira o chapéu
e o joga no pequeno painel do Gator. "Você é linda, ponto final, sem palavrões."

"Eu não sei, Clay, eu acho que bonita pra caralho soa melhor,para ser honesta."

"Vou me lembrar disso." Ele sorri, seus olhos caindo na minha boca.

Ele têm feito isso o dia todo, e cada vez que meu coração começa a disparar, me pergunto se ele vai me beijar. Gostaria que ele fizesse. Quero saber como seria beijá-lo, mesmo que só consiga beijá-lo uma vez.

"Ninguém nunca me chamou de bonita além da minha irmã. É diferente vindo de você."

"Você está me zoando?" Sua expressão se transforma em uma carranca. Tento não rir de sua mudança repentina de humor. "Que tal..."

Eu alcanço, pressionando dois dedos contra seus lábios para detê-lo.

"Não, ele não fez isso, e eu não quero falar sobre ele agora."

Eu começo a soltar minha mão, mas ele agarra meu pulso.

"Algumas pessoas são estúpidas e não sabem o que está diante delas."

Eu sei que ele está falando sobre o Judge, mas essas palavras me atingiram também.

Ele vira minha mão e beija minha palma.Ele lentamente libera meu pulso, sua mão deslizando para pegar a minha. Nós entrelaçamos nossos dedos e meu coração está começando a bater mais forte.
É tão alto que me pergunto se ele consegue ouvir. Como pode algo tão pequeno como nossos dedos se
unindo parecer tão grande?

"Clay?"

"Sim, querida?" Sua voz é tão baixa e baixa que parece íntima.

"Você vai me beijar?"

Eu mal consigo pronunciar as palavras, e ele está me puxando para perto. Acho que vai ser rápido com a forma como ele me agarrou, mas ele faz uma pausa enquanto olha nos meus olhos e espera. É como
se ele só quisesse memorizar meu rosto ou este momento, não sei qual, mas a hesitação parece de alguma forma especial. Como se ele não estivesse acostumado a beijar uma mulher.

Depois do que parece uma eternidade, ele se
inclina e beija o canto da minha boca. Eu fecho
meus olhos e ele beija o outro lado também. Eu o sinto me observando enquanto absorvo seu toque, e
suas mãos pousam suavemente em meus ombros.

Ele beija meus lábios desta vez e usa os polegares para inclinar minha cabeça mais para trás. Ele continua dando beijos suaves em mim, levando seu
tempo descendo para o meu pescoço e subindo de volta. Ele está me saboreando. Não é o beijo que eu esperava, mas é muito mais. É terno e gentil, mas há algo fervendo lá também. Sob seu toque gentil,existe uma posse que é inconfundível. Ele não está apenas me memorizando, mas também me marcando.

Não consigo entender os milhões de emoções que passam por mim e saem de mim na forma de um gemido. Então eu sinto seus lábios nos meus, e desta vez sua língua está me provando.

"Separe esses lábios para mim, linda."

Eu faço, e quando sua língua toca a minha, eu gemo. Não tenho ideia do que estou fazendo, mas parece tão certo e espero que nunca pare.

"Porra." Clay se inclina para trás por um momento, sua respiração pesada.

Ele me segura contra ele e meus olhos se abrem. Seus olhos verdes escuros parecem pretos agora, e posso ver minha necessidade primária refletida nos dele.

"Clay." A intensidade deles não faz nada para esfriar o desejo crescendo dentro de mim. Na verdade, isso apenas o estimula.

"Eu vou cuidar de você, Dotty." Ele me beija rapidamente antes de olhar nos meus olhos mais uma vez. "Eu sempre vou cuidar de você."

Com um movimento, ele me puxa para seu colo e
eu monto seus quadris. É como uma onda de calor
e necessidade por todo o meu corpo enquanto ele assume o controle. Sua boca está na minha enquanto uma mão vai para minhas costas e a outra vai para minha bunda. Eu seguro seu rosto enquanto ele se esfrega contra mim, e sinto um prazer que nunca senti antes em meu núcleo. Ele me balança para frente e para trás, e eu gemo em sua boca.

Eu sinto seu comprimento quente entre nós, e é uma presença exigente que deve estar tão desesperado quanto eu. Está protuberante contra sua calça jeans, e eu descaradamente uso isso em minha vantagem enquanto me aproximo cada vez mais do meu
orgasmo.

Meus dedos agarram sua camisa com tanta força
que ouço o protesto do material. Mas quando ele
me balança contra seu pau, um gemido alto vem
do Clay, e ele quebra o beijo quando sua cabeça cai
para trás. A visão dele tão distante me envia ao limite, e meu orgasmo me atinge como uma bola de demolição.

Através da névoa de prazer,ele continua trabalhando meus quadris por mais alguns segundos, e isso me da outro orgasmo. Eu não aguento mais, então eu desmorono em seu grande corpo e enterro meu rosto em seu pescoço. Depois de um momento, ele envolve seus braços em volta de mim e me abraça com força.

Lágrimas ardem em meus olhos com as emoções
que me bombardeiam. Não sei quanto tempo ficamos sentados lá, mas em algum momento devo ter cochilado. Quando volto a si, vejo que o sol está
se pondo e ainda estou no colo do Clay, montando nele enquanto ele dirige.

Um de seus braços está em volta de mim e eu viro minha cabeça para inspirá-lo. Eu passo meus lábios em seu pescoço e sinto seu pau estremecer contra mim. Esta duro de novo, ou talvez nunca tenha diminuído.

"Comporte-se, estamos quase chegando na casa grande. Um acidente é tudo o que posso suportar."

"Tudo bem," provoco e dou mais um beijo em seu pescoço.

O acidente parece há muito tempo. O tempo é diferente aqui com Clay. Não estou aqui há muito tempo, mas também parece impossível tê-lo conhecido há pouco tempo. O que há nessa terra
que parece tão familiar e certa?

O Gator para alguns momentos depois e eu mudo para sair do seu colo. Ele pega minha mão e a segura enquanto entramos na casa e subimos as escadas.

"Acho que hoje pode ter sido o melhor dia da minha vida," digo a ele.

Eu quero que ele saiba o que isso significa para mim. Se aquele acidente me ensinou alguma coisa, é que a vida pode mudar em uma fração de segundo. Clay me salvou desta vez, mas nem sempre o terei.

"O meu também," ele diz. "E não será o último." A maneira como ele diz isso soa como uma promessa. "Você é minha linda garota."

Antes que eu possa responder, ele está me beijando
novamente. Eu o beijo de volta porque hoje não quero nada mais do que pertencer a ele.