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Almira chega no quarto.

Almira: Vim ver como está a princesa da vovó.

Maraisa: Muito bem, ja mamou.

Almira: Ela chorou muito?

Marilia: Não, ela é super calminha.

Ainda estava com a bebê no colo.

Ruth: Marilia também era assim, quietinha, mau chorava.

Almira: Já a Maraisa chorava até demais, por tudo abria o maior berreiro.

Marilia gargalha e Maraisa revira os olhos.

Maraisa: Mamãe, vem aqui pertinho por favor.

Almira se aproxima da cama onde a filha estava.

Maraisa: Quero ir pra casa.

Almira: Mas não vai.

Maraisa: Vou, e vou hoje.

Almira: Não vai, e se teimar é mais três dias de internação, escolha.

Marilia: Vai quando chegar a hora de ir.

Maraisa revira os olhos.

Maraisa: Irei ligar para o meu pai.

Almira: Se duvidar eu deixo você e ele internados.

Maraisa: Que saco.

Marilia gargalha.

Almira: Sempre foi assim, eu digo não o pai vai por trás e faz.

Maraisa revira os olhos.

Almira: Bom, a enfermeira vem daqui a pouco.

Marilia: Pra quer? Eu já ajudei ela no banho.

Almira: Era pra isso também, que bom então, mas elas vem para fazer a vacinação da Maria e os testes, aí a senhora dona Maraisa amanhã pela manhã faz alguns exames e aí sim eu te dou alta.

Elas seguem conversando até as enfermeiras chegar e começar a preparar tudo.

Marilia observa.

Marilia: Espera aí, vão furar ela?

Ruth: E você ja viu vacina de outro jeito?

Marilia: De jeito nenhum.

Almira: É necessário nora, ela não pode sair do hospital sem essas vacinas.

Maraisa: Me da ela aqui amor.

Marilia: Você vai deixar?

Maraisa: É para o bem dela.

Marilia entrega a bebê a Maraisa.

Maraisa ajeita em seus braços e logo a enfermeira aplica as vacinas.

Marilia estava com os olhos cheios de água.

Logo o chorinho da Maria é escutado também.

Maraisa: Pronto, pronto filha, acabou.

Fala balançando a menina.

Maraisa olha para Marilia.

Maraisa: Você está chorando?

Maraisa gargalha.

Maraisa: Amor, foi só uma vacina.

Marilia: E você é sem coração, tadinha dela, tão pequena.

Almira: Pois se prepare para o que vem pela frente até um ano dela.

Marilia: Não me fale.

Elas gargalham.

E tem sido você! Onde histórias criam vida. Descubra agora