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Fernanda 🤯🤪.

Sim, agora são umas dez e meia da noite e o demônio simplesmente sumiu, na real não sumiu, eu sei bem onde encontrar ele, mas ele não responde mensagem nem nada.

Nanda: já era pra ele ter vindo me buscar, não acha? - pergunto enquanto estou de pernas pra cima na cama da Yasmin.

Min : quem? O demônio? - ela pergunta - oxe mulher, eles tão na resenha. - ela diz e logo eu me levanto revoltada.

Nanda : como assim resenha, ele tá ficando maluco? - digo. - onde cê viu isso? - pergunto.

Min : calma rapaz. - ela diz levantando também - o th falou que eles foram dar uma assistência na resenha de um amigo aqui no morro mesmo. - ela diz - ele me chamou pra ir, mas eu tô muito cansada. - ela diz.

Porque ele não me avisou?

Nanda : você vai me levar lá agora. - digo calçando minha havaiana.

Min : tá maluca porra? - ela pergunta - eu nem me arrumei. - ela diz.

Nanda : não importa, levanta daí agora Yasmin, vamos. - digo.

Fiquei puta mesmo, ele nem avisa, some, rapaz, depois eu vou, esfaqueio ele todinho, ainda sou errada.

Vou acabar com a festa dele.

( Foto de como ela tá na mídia. )

Yasmin levantou me xingando, esperei só ela trocar de roupa e fomos.

Entramos numa rua e o som tava um pouco alto, o portão tava aberto, entrei junto com ela vendo algumas pessoas, principalmente puta, já fiquei cheia de ódio.

Entrei caçando ele mesmo, até encontrar ele encostado com uma cerveja na mão, arma de canto, camisa no ombro.

Quando ele me olhou ficou sem entender.

Nanda : quem você pensa que é? - pergunto chegando e empurrando ele de leve - fala que vai me buscar, entra na porra de uma resenha e some do whatsapp? Na moral demônio. - digo puta da vida com ele.

Demô: qual foi, calma, baixa o tom - ele diz todo manso e isso me deu mais raiva ainda - isso rolou de última hora, th falou que yasmin não queria vir, imaginei que ela tivesse falo contigo. - ele diz - eu só passei aqui pra dar uma força, mas ia embora agorinha, acabei de falar com o th. - ele diz.

Nanda: que porra de ir embora, você ia ficar aqui e me deixar lá esperando que nem boba. - digo irritada. - e nem uma mensagem você mandou caralho. - digo.

Demô: meu celular descarregou caramba, olha aqui. - ele diz pegando o celular do bolso e me dando, neguei e ele guardou - eu juro que achei que ela tinha falo contigo, desculpa mano. - ele diz.

Nanda: mano é seus parceiros, eu tenho nome. - digo de braços cruzados com um bico maior que o mundo no rosto. - quer saber, eu tô indo embora. - digo me virando e ele me puxou pela cintura.

Demô: já mandei cê baixar tua bola. - ele diz - te passei a visão do que aconteceu, se tu não quer acreditar fica difícil. - ele diz - tá duvidando, pergunta pros meninos ali. - ele diz apontando.

Nanda : tudo da mesma laia. - digo.

Demô: você é difícil em. - ele diz irritado e terminando de beber a cachaça dele. - vamo embora na moral. - ele diz.

Concordei e me despedi da Yasmin, ele tava putão, ficou mais ainda quando os meninos começaram a gastar, dizendo que a mulher botou ele pra ir pra casa.

Fomos andando pra casa mesmo, em silêncio, ele tava puto, eu tô puta, então é melhor nenhum dos dois se direcionar a palavra agora.

Mas mesmo assim ele não perde a mania, de mãos dadas comigo.

Quando chegamos peguei minha mochila e fui direto tomar banho, prendi o cabelo em um coque, tirei a maquiagem, fiquei cheirosinha natural.

Vesti meu baby Doll preto de renda, sai do banheiro e ele tava deitado na cama mexendo no celular, sem camisa.

Nanda: não vai tomar banho? - pergunto.

Demô: já tomei. - ele responde.

Nanda: tá com fome? A não, você encheu o cu de cachaça né? Nem deve tá sentindo falta da comida. - digo indo até a cama.

Demô: na moral, se tu tá afim de brigar você fala, papo reto, não quero tocar mais nesse assunto, já expliquei, tá batendo na mesma tecla porque quer. - ele diz todo irritadinho.

Tá errado e ainda se acha na razão, isso que me estressa.

Me deitei e me virei pro lado oposto dele, me enrolei com a coberta e estava tentando pegar no sono.

Demô: ei. - ele diz me chamando - já dormiu? - ele pergunta tirando uns fios de cabelo do meu rosto pra me ver.

Nanda: diz. - respondo.

Demô: você me desculpa? - ele pergunta. - papo reto, eu juro que ia te buscar. - ele diz.

Me virei pra ele.

Nanda : só não gostei pelo fato de você não quer nem me avisado pô. - digo - fiquei te esperando, pra depois saber que você tava numa resenha, aí fica difícil. - digo.

Demô: eu sei pô, vacilei, é porque eu achei que tinham te avisado. - ele diz - mas isso não vai se repetir mais não. - ele diz.

Nanda: espero né. - digo olhando nos olhos dele, logo ele se aproximou e me deu um selinho, ficamos nessa até eu aprofundar num beijo.

Quando eu vi, eu já tava em cima dele, sem baby Doll...





Meu pega e não se apega.Onde histórias criam vida. Descubra agora