Taylor Swift.
2024.Passamos um bom tempo explorando o conteúdo da caixa, relembrando histórias e rindo juntos. Quando deu a hora da aula de Eloise, levei ela até em casa para que ela pudesse se arrumar.
Pouco depois, ela entrou no carro com um sorriso radiante e se inclinou para me beijar.
- Então... seu pai quer me conhecer? - pergunto a ela enquanto ela ajeitar a bolsa no colo
- Como você sabe? - olhei para ela com uma sobrancelha arquead - Ah, claro. Esqueci com quem estava falando.
- Vai, diz que é verdade!
- É sim. Ele quer te conhecer. Depois da minha aula, nós vamos encontrá-lo, Nada de ler os pensamentos dele. E você vai entrar comigo no campus, combinado?
- Sim, senhora - respondi, em tom divertido, mas concordando com um sorriso.
No caminho para a faculdade, Eloise se concentrou em revisar alguns papéis, lendo em voz alta para tentar decorar tudo. O livro enorme em seu colo e a pilha de folhas grampeadas deixavam claro que ela teria algum trabalho.
- Não me diga que tem prova ou trabalho hoje - comentei, meio preocupada.
- Na verdade, tenho uma apresentação de júri. Como se fosse um caso real. Vou defender o "réu" e tentar provar sua inocência. Essas coisas.
- Qual é o tema?
- O réu foi acusado de roubar comida em um supermercado. A defesa dele é que estava tentando alimentar a família. Eu tenho que fazer as alegações dele parecerem legítimas, que ele estava desesperado e não tinha outra escolha.
- Parece interessante - comentei enquanto estacionava em frente ao campus. - Se precisar provar isso, você pode falar da renda mensal dele, mostrar que estava lutando para sustentar a família. E argumentar que, se ele é o único provedor, prender ele só vai prejudicar mais.
Ela me olhou com olhos brilhando de entusiasmo.
- Gênia! Eu nem tinha pensado nisso! Vou acrescentar isso no meu argumento.
Ela se inclinou para me dar outro beijo, e ambas descemos do carro. Caminhamos juntas até a entrada do prédio, e eu a despedi com um sorriso encorajador. Sabia que ela tinha tudo sob controle, mas era bom vê-la empolgada.
Alguns amigos dela estavam próximos, observando-nos de longe com expressões de surpresa. Quando estávamos nos afastando, ouvi alguém murmurar para ela:
- Você não contou que estava namorando com ela!
- Eu ia contar, mas não hoje.
Sorri ao ouvir o comentário. Entrei no carro e olhei para Eloise mais uma vez antes de partir, sentindo um calor suave ao vee ela se integrar com confiança tanto no mundo dela quanto no meu.
Esperei no estacionamento até a aula da acabar e enquanto esperava decidi fazer uma rápida caminhada pelo campus. Fazia muito tempo desde que eu mesma tinha pisado em um, e a energia do lugar sempre me despertava uma mistura de nostalgia e curiosidade.
Enquanto andava, recebi uma mensagem dela, me lembrando da nossa reunião mais tarde e que já estava descendo.
Minutos depois, assim que a aula terminou, Eloise saiu do prédio com um brilho nos olhos.
- Como foi? - perguntei, curiosa depois de abraçar ela. Odiava toque, mas com ela era diferente.
- Foi incrível! Eu estava nervosa no começo, mas depois que comecei a apresentar o argumento... parece que tudo fluiu. Suas dicas foram essenciais, obrigada.
- Fico feliz em ajudar. Agora, sua casa e falar com seu pai, né?
Ela respirou fundo, ajustando a mochila no ombro.
- Exatamente.
Chegamos à casa dele e fomos recebidos em um ambiente imponente, mas acolhedor. Ele nos esperava na sala de estar, com seu típico olhar analítico, mas que desta vez trazia um toque de curiosidade.
Eu estendi a mão, um pouco hesitante. Ah por favor! Não é sempre que se conhece o pai de alguém!
- Sr. Dubois, é um prazer conhecer.
Ele me cumprimentou com um sorriso leve, me observando de cima a baixo, parecendo que sabia de todos os meus pecados, a diferença é que era ao contrário.
- Taylor, certo? Eloise fala muito de você - ele disse, sua voz profunda e calma. - Seja bem-vinda.
- Ah ela fala? Bom saber, e obrigada.
O encontro continuou, e enquanto conversavam, percebi o quanto ele me estudava, como se quisesse descobrir cada detalhe sobre a outra mulher que ganhou o coração da filha dele.
A noite terminou bem, mas sabia que aquela era apenas a primeira de muitas vezes em que nossas diferenças seriam colocadas à prova.
Depois de uma noite tensa e cheia de perguntas, saímos da casa do pai dela e voltamos para o carro. Eloise respirou fundo, soltando um suspiro de alívio que me fez rir.- Ele é muito querido - eu murmurei, com um pequeno sorriso.
- Você foi incrível - ela falou, pegando a mão dela e entrelaçando nossos dedos. - Meu pai não é fácil, mas ele respeita as pessoas que enfrentam o olhar dele sem desviar.
- Sério? Porque eu senti que ele me adorou.
- Taylor...
- Eu.
- Você não usou nenhum dos seus poderes de vampira, né?
- Talvez um pouquinho.
Eu sorri, brincando com a situação e ela me deu um tapa no braço.
No caminho de volta, senti que Eloise queria me perguntar algo, mas hesitava. Sua mão apertou a minha, e ela me olhou de lado.
- Me diga - incentivei, desviando rapidamente os olhos para ela antes de voltar a atenção à estrada.
Ela ficou em silêncio por um momento antes de finalmente perguntar:
- O que você quis dizer quando disse que "essa relação tem desafios naturais"?
Eu suspirei, preparando-me para ser honesta.
- É simples, somos seres diferentes. Eu sou uma vampira com mais de trezentos anos, você é humana, mortal e nova. Seu pai não sabe disso, mas eu sei, sei como é difícil. Mas, se você quiser, podemos enfrentar os desafios juntas.
Ela assentiu, pensativa, enquanto processava minhas palavras.
- Eu entendo. Mas, Taylor, isso é uma escolha que fazemos todos os dias, não é? De enfrentar esses riscos?
- Exatamente. E é por isso que escolho você, Eloise - disse, virando-me para encará-la, meus olhos sérios. - Apesar de tudo, você é a pessoa que eu quero ao meu lado.
Ela abriu um sorriso pequeno, mas cheio de convicção, e se inclinou para mim, roçando seus lábios nos meus.
- Eu também te escolho.
Paramos em um parque tranquilo, afastado da cidade, onde a luz da lua banhava tudo em um brilho prateado. Sentamos em um dos bancos, e o ar fresco da noite era como um lembrete da calma que existia entre nós, longe dos julgamentos e expectativas de outros.
De repente, senti um cheiro estranho no ar - um cheiro metálico e forte. Tarde demais, percebi que não estávamos sozinhas.
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Postando dnv pq meu Wattpad bugou e o capítulo literalmente sumiu pra mim, talvez o cap vai ficar duplicado pra vcs se o bug não tiver sido só pra mim.
Kissessss
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Desejo Profano (Taylor Swift)
Fanfiction1789, exatamente a meia-noite de uma lua cheia nasce Taylor Swift. Os homens da família tinham uma maldição que nunca se quebraria: a primeira filha mulher que nascesse, se tornaria vampira aos 25 anos. As mulheres da família tinham medo da sua pri...