CAP.: 08 - UMA AMEAÇA, UMA DESCOBERTA E UM SOCO (PARTE 02)

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"Não duvide do valor da vida, da paz, do amor, do prazer de viver, em fim, de tudo que faz a vida florescer. Mas duvide de tudo que a compromete. Duvide do controle que a miséria, ansiedade, egoísmo, intolerância e irritabilidade exercem sobre você. Use a dúvida como ferramenta para fazer uma higiene no delicado palco da sua mente com o mesmo empenho com que você faz higiene bucal."

(Marcus Leão de Albuquerque)


* Por Guilherme

Eu estava em meu apartamento junto com Amanda Christina, minha noiva, já se passavam das cinco da tarde, estava no meu dia de folga. Amanda estava no sofá da sala comigo, ela tinha acabado de chegar, e me encontrou só de cueca quando abrir a porta para a mesma.

- Oi meu amor! Ela fala.

- Oi! Falo desanimado, pois não estava afim de ver ela, e nem ninguém naquele dia, só queria dormir e tentar esquecer o acontecido na praia.

- Posso entrar?! Amanda fala já adentrando com tudo no apartamento e me agarrando e falando:

- Tava com saudades, você não me liga faz mais de quatro dias! O que estar acontecendo com você Guilherme?!

- Nada! Só estou preso em uma nova investigação que estar tomando um pouco de meu tempo. Entende?!

- Ah claro meu noivinho! Tão esforçado e trabalhador... acho que me apaixonei...

- Pensei que já fosse apaixonada por mim?!

- Ah! Para com isso Gui, você sabe que eu te amo... né?

- Sei sim... Mas vou ficar mais feliz ainda, quando você me der um filho...

- Ah Guilherme você sabe que eu não gosto dessa ideia de ter filhos... além do mais eu detesto crianças e elas também me detestam. Fala Amanda com cara de nojo.

- Amanda você sabe que esse é meu maior sonho! Ser pai!

- Ah nem começa Guilherme, só transo com você se for com camisinha e além do mais tomo pílula todos os dias! Não quero uma criança remelenta e chorona perto de mim!!! Agora vem cá, que nós vamos fazer uma coisa bem melhor... Fala Amanda com um sorrisinho safado no rosto.

Ela me agarra pelo pescoço e começa a me beijar, vai me empurrando até o sofá da sala até que ela cai em cima de mim, confesso que fiquei excitado com toda aquela situação e Amanda era boa de cama. Ela já estava tirando sua última peça de roupa, quando de repente meu celular, que estava sobre a mesa de centro da sala começa a tocar, me levanto de uma vez e sem querer acabo derrubando Amanda, que fecha a cara emburrada, por aquilo. Atendo:

- Alô!

- Oi Guilherme! Tudo bem com você? Ouço a voz de Jessica no outro lado da linha.

- Tudo! Mas por que você me ligou? Aconteceu alguma emergência ai na delegacia?

- Não nenhuma emergência de cunho policial...

- Então o que foi que aconteceu?! Pergunto meio nervoso.

- Guilherme apareceu aqui um garoto loiro e com os olhos azuis, dizendo conhecer você e ser seu amigo... Fala Jessica meio que sussurrando.

- Loiro? Dos olhos azuis?

- Sim. Isso mesmo!

- O nome dele por acaso é Lucas? Pergunto.

- Isso mesmo! Foi esse nome que ele me deu, além do mais estar usando um uniforme de uma loja chamada Construsim.

- É o Lucas mesmo!!! Mas o que ele estar fazendo ai?

- Eu não sei, mas o garoto parece desesperado para falar com você, pois chegou aos prantos aqui na delegacia e até agora estar chorando, não sei o que fazer! Botei o Thiago para vigiar a porta para ele não sair. O que faço Guilherme?

O DELEGADO E O PRISIONEIRO® (Livro I)Onde histórias criam vida. Descubra agora