Chapter 17

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"Más que besarla, más que acostarnos juntos; más que ninguna otra cosa, ella me daba la mano, y eso era amor."

Adentramos o apartamento de Alfonso em meio a abraços e carícias, que eram seguidos de leves beijos. Como todo um cavalheiro, Alfonso me tomou em seus braços, ao estilo noiva, e aprofundou o beijo que recém havíamos iniciado. Seguimos assim até seu quarto, onde Poncho me pôs deitada de costas na cama e logo sobrepondo-se à mim. Segurei o colarinho da jaqueta de Alfonso, o puxando para um contato ainda maior. Suas mãos, até então apoiadas na cama, fizeram seu caminho até minha cintura, percorrendo a região até minhas coxas. Soltei um leve suspiro quando Poncho pressionou suas palmas da mão contra minhas coxas, apertando-as com um pouco de força. Por um momento me lembrei que era a primeira vez que estava indo para a cama com alguém desde que ocorrera o acidente com meu ex. Senti meu corpo reacionar aos meus pensamentos e estava prestes a tirar Alfonso de cima de mim, quando o próprio sussurrou:
Alfonso: Muito cedo? - Questionou quase afirmando. Assenti com a cabeça e logo a meneei para os lados, deixando um Alfonso confuso me intrigando
Anahí: Pode continuar, Poncho - Sorri ao vê-lo sorrindo - Tenho certeza que quero ir adiante contigo.
Não dei tempo de Alfonso pensar em uma resposta já que logo tomei sua boca em um beijo sôfrego. Poncho logo tratou de traçar outro caminho até minha bunda e a apertá-la, enquanto eu já despia sua jaqueta e camisa. Quando nos faltou o ar, Poncho encaminhou seus beijos para meu pescoço, dando leves chupadas e mordidas. Arfei ao sentí-las e logo Alfonso levou uma de suas mãos a minha nuca, desatando o nó que prendia o vestido. Sem hesitar, Poncho buscou minha boca mais uma vez, enquanto suas mãos agora retiravam meu vestido, escorregando-o por todo meu corpo. Alfonso terminou o beijo com alguns selinhos e deu uma mordida em meu queixo. Após, seus lábios desceram para meu peito e barriga, onde Alfonso pausou por um instante, sussurrando para o bebê:
Alfonso: Não vou te machucar, campeão. Mas vira pro lado e fecha os olhos, por via das dúvidas - Disse e depositou alguns beijos pela minha barriga, subindo até meus seios.
Com uma das mãos, massageou meu seio esquerdo, enquanto dava pequenos beijos ao redor do meu seio direito. Prendi os lábios uns nos outros ao sentir sua língua brincando com meu mamílo, deixando-o excitado. Prontamente, Alfonso o tomou pela boca e o chupou com vontade, me fazendo arfar novamente.
Sem delongas, senti um volume se formar entre as pernas de Alfonso, já que esse se pressionava contra mim. Mordi levemente o lábio inferior de Alfonso quando nossos rostos se aproximaram e logo suas mãos percorreram a lateral do meu corpo. Desabotoei sua calça e ele tratou de tirá-la, ficando apenas com a boxer preta. O volume ali se intensificava, a medida que nossos corpos pediam por um contato maior.
Alfonso desceu suas mãos até minhas pernas e apertou a parte interna das minhas coxas, perto da virilha. Intensifiquei o beijo quando um de seus dedos traçou o caminho até minha virilha, pousando-se na lateral de minha calcinha. Abri as pernas e Poncho logo tratou de por seu dedo para dentro, empurrando minha calcinha para o lado. Soltei um suspiro forte quando seu dedo ligeiramente tomou minha virilha para si. Delicadamente, Alfonso passou a mexê-lo, seguindo um ritmo próprio. Arfei e busquei pela boca de Alfonso, iniciando um beijo mais vivaz, enquanto seu dedo aumentava o ritmo dentro de mim. Logo senti Poncho introduzir um segundo dedo e com isso, iniciarem movimentos circulares. Arqueei as costas na cama, quando senti o prazer me dominar. Larguei a boca de Alfonso e soltei um gemido ao sentir a excitação cada vez maior, e Poncho logo tratou de tomar meu seio em sua boca. Seus dedos aceleraram o ritmo, enquanto sentia as mordidas que Alfonso dava em meu mamílo. Atingi um orgasmo logo em seguida e Poncho tratou de não perder tempo, despindo nossas roupas interiores e se posicionando em cima de mim.
Abriu a cômoda ao lado e vestiu o preservativo em seu membro inferior. Logo, roçou-o em minha entrada, me fazendo arfar mais uma vez. Olhei para Alfonso e ele tratou de fazer contato visual também, e em seguida, introduziu seu membro em minha virilha. Esperou um tempo até acostumarmos com o espaço e logo passou a mover-se lentamente. Prendi minhas pernas em sua cintura e Alfonso enfiou mais fundo seu membro em mim, movimentando-se agora com rapidez. Sua boca agarrou meu seio, enquanto a outra apertava minha cintura. O ritmo foi acelerando a medida que eramos culminados pelo prazer. Quando Alfonso avisou que estava prestes a chegar ao seu ápice, tratamos de voltar a fazer contato visual. Após mais algumas investidas fortes, cheguei ao ápice e Alfonso chegou em seguida. O ritmo foi diminuindo aos poucos, com algumas pequenas investidas, até Alfonso deitar-se, cansado, sob mim. Tentando recuperar nossas respirações, ficamos em silêncio por um tempo. Poncho deitou sua cabeça sob meu peito e eu acariciava seu cabelo
Alfonso: Foi bom pra você?
Anahí: Não podia haver sido melhor, Poncho - Sorri ao vê-lo sair de dentro de mim, jogar fora o preservativo e cair deitado ao meu lado. Apoiei meu cotovelo na cama e recostei minha cabeça sob a palma da mão, fitando-o - Tô achando que isso de me apaixonar por você é a cada segundo melhor - Sussurrei-lhe.
Alfonso: Eu tenho certeza - Disse e me roubou um selinho. Logo, abriu os braços e me aninhei neles, deitando minha cabeça sob seu peitoral.
Ficamos em silêncio, sentindo um as carícias do outro até pegarmos no sono.

E por um momento, antes de adormecer, tive a certeza que pela primeira vez não havia feito sexo, mas sim amor.

E o melhor de tudo isso? Estava gostando de me sentir amada. Estava gostando que o responsável por todos esses sentimentos nascendo era Alfonso.

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Compensando pelo 16 ter sido menor, porque vocês merecem ❤️

Sin Un AdiósDonde viven las historias. Descúbrelo ahora