PARTE 23

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O sol estava se pondo e Edu caminhava sem destino, pensativo, no meio da multidão que se dirigia a praia, ele viu um barzinho e caminhou até sua direção, mesmo com a cidade tomada de pessoas aquele bar estava vazio, um bom lugar para relaxa e encher a cara até morre, pensou ele.

Quando se aproximou da porta de entrada, se deparou com Sara, que estava sentada em uma mesa tomando uma cerveja, sua aparência dizia que já estava na quinta ou sexta garrafa. Os dois ficaram se encarando por algum tempo, pareciam até que estavam conversando por telepatia.
Edu se dirigiu até ao balcão, pediu um cerveja, enquanto ele esperava
o barmen pega sua bebida Eduardo não parava de olhar para Sara, que fingia que não estava vendo Edu olhando para ela.
- Senhor sua cerveja.
Edu não retirava os olhos de Sara, ele ao olhava como se fosse a primeira vez que estivesse vendo ela, relembrou no dia que conheceu ela naquela loja de roupa de quinta categoria.
- Senhor sua Cerveja! Gritou o barmen.
Eduardo nem deu a mínima pro barmen que esperava ingual idiota a atenção de alguém que acabou de reencontrar a paixão.
Edu puxou uma cadeira, e se sentou de frente pra Sara.
Ela se levantou e se sentou em outra mesa, Edu a segui e sentou ao seu lado.
- Qual é o seu problema?
Edu olhou profundamente em seus olhos, e respondeu.
- Meu problema é que perdi o amor da minha vida.
Sara se manteve em silêncio por um tempo, seus olhos encheram de lagrimas, enquanto viajava pelas suas lembranças.
- Eu também perdi - Um sorriso tímido surge em Edu - Só que para sempre. O sorriso de Eduardo desapareceu no mesmo estante.
Sara se levantou, se dirigiu ao balconista, entregou uma nota de 10 Catins e Saiu, sem olhar para trás, de uma maneira como se aquele momento segundo atrás não pertencesse mas ao seu passado.
Edu se levantou rapidamente, correu em direção a ela e a segurou pelo braço, os dois tocaram olhares, delicadamente ele passava a mão pelos cabelos dela.
Um beijo tímido, o mundo parou para os dois.
- Foi bom enquanto durou.
- Como assim, você não está dizendo... Está, você realmente não me ama? Perguntou Edu, uma angústia tomou conta de seu corpo, tinha medo do que ela poderia dizer, seu subconsciência pensava em milhares de possibilidade.
Sara apena deu um leve e seco selinho em seu rosto e saiu.
- Espera!
Ela não dava a mínima pelos gritos de Edu.
- Espera! Gritou ele até Sara sumir no meio da multidão.

No Hospital

Mesmo com a cidade tomada por pessoas o hospital estava um silêncio, não se via ninguém nós corredores.
Girassol entrou gritando pedido por socorro. Duas enfermeiras correram para ajudar, colocaram Lucas em uma macá.
- O que aconteceu? Perguntou uma das enfermeiras.
- Picada de Cobra. Respondeu Girassol com dificuldade, estava parecendo uma cachoeira de suor.
- Vamos leva ele pra emergência. As Duas enfermeira saíram empurrando a macá.
- E agora? Perguntou Girassol.
- Sei não, acho melhor nós espera. Após termina de fala Júlio se sentou em uma cadeira, estava sem fôlego.
Uma mulher vestida com um roupão Azul e branco que observava a cena de longe se dirigiu em direção a eles.
- Está tudo bem com Vocês?
- Só estamos cansados.
- Muito cansados. Completou Girassol.
- Espera aí. A mulher se dirigiu até uma máquina de refrigerantes, pegou duas latas, e entregou a eles.
- Muito Obrigado. Agradeceu os dois ao mesmo tempo.
- De nada, vou ir resolver um problema agora, qualquer coisa é só fala com aquelas duas Mulheres ali - Apontou ela pra duas senhoras de idades que conversavam próximo a saída de emergência.
- Tudo bem. Respondeu Girassol.
Os dois ficaram em silêncio por um tempo, apenas trocavam olhares, a TV noticiava um congestionamento de mais de 386 kilometros, que chegava até na fronteira com o Brasil, todos os carros estavam se dirigindo ao festival de música.
Girassol se espantou com noticiário, nunca tinha visto algo do tipo.
- Essa cidade vai fira um caos. Comentou ela.
- Vai mesmo, doideira né. Falou Júlio com um sorriso de malícia.
- Não me diga que você acha isso? Perguntou ela.
- É lógico, vai ser épico.
Os dois ficaram um tempo em silêncio, trocando olhares. De repente os dois começam a rir.
- Você é muito doido cara.
- Você é muito linda - Um sorriso surgiu no rosto dela - Linda por dentro também.
Girassol tasca um selinho tímido dele. Ele se afasta assustado.
- Me Desculpe,não queria fazer isso. Ele permaneceu em silêncio olhando pra ela espantado.
- Por favor me Desculpe, por favor.
Ele abaixou a cabeça, ficou olhando para os pés por um tempo, levantou a cabeça, pegou na mão de Girassol.
- Ninguém nunca me deu um selinho tão sincero como o seu.
Um rapaz entra desesperado no Hospital gritando.
- Ajudem aqui, tem um homem querendo cometer suicídio.






Ola leitores, tudo bem?
Gostaria de pedir desculpa pela demora de postar capítulo novo e pelo capítulo estar muito curto.

Espero que estejam gostando.

Um grande abraço a todos Vocês.

Sara&Edu (Romance Hot)Where stories live. Discover now