16° capitulo: A surra é uma arte

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Dul narrando

Na hora do intervalo, ucker puxou minha mão e começou a correr para algum lugar que eu não sabia.

Dul: Quer parar de me arrastar, seu maluco?

Ucker: Quero te levar a um lugar. -diz ucker com um jeito estranho

Aquele puto deus grego me fez subir dois lances de escadas com mais de quarenta degraus. QUARENTA!

Chegamos a uma portinha que dava para o terraço da escola. Ucker tampou meus olhos com a mão e eu fiquei com medo. Não dele, claro, mas é que estávamos no alto. Medo de altura, ligaram as coisas?

Ucker tirou a mão dos meus olhos e eu vi que estávamos bem na borda. Por instinto, recurei para trás, mas ucker me segurou e me manteve lá, no perigo, na borda escorregadia.

Ucker: É só não olhar para baixo. -diz ele segurando minha cintura. - Eu quero que você olhe para frente, para o horizonte.

E eu vi o sol brilhante, quase não tinha nuvens no céu. Era um dia perfeito.

Fiquei tão impressionada com a vista, que acabei esquecendo meu medo de altura.

Era incrivel, ventava frio, mas não chovia. E a luz do sol, iluminava uma energia boa e alegre. Eu me senti bem por poder ver o céu.

Ucker: Não quero que você tenha medo, eu estou com você agora.

Dul: Estar com você me da medo, sério, você é doido. -respondo rindo

Não podíamos ficar ali pelo resto da vida, então descemos e voltamos para as aulas chatas. O bom é que tinhamos aula de artes. Eu gosto de artes, sei lá, é legal.

-Vamos falar sobre as cores, todos nós temos cores que nos trazem sensações boas, cores que gostamos e odiamos. Por exemplo, você ucker, qual é a sua cor favorita? -pergunta o professor de artes, rafael.

Ucker: Eu gosto de um certo tom de vermelho. -diz ucker mexendo no meu cabelo, e depois erguendo meu rosto para olhar nos meus olhos. - E um certo tom de castanho, um castanho meio verde

- Ok, ok, já entendi. -diz rafael rindo. - E você belinda?

Belinda: Eu? Bem, eu amo rosa, porque é uma cor feminina, exala beleza e confiança, e detesto vermelho, porque é uma vor vulgar, e acho que só uma puta pintaria o cabelo dessa cor.

Não pensei muito quando voei no pescoço de belinda. Não via nada, apenas o rosto dela. A sala virou uma desordem total, e vitor tentava, sem sucesso, tirar minhas mão do pescoço da vaca.

Nem lembro muito o que fiz, lembro de ter batido a cabeça dela na parede muitas vezes. Lembro de ter batido o rosto dela na mesa, o nariz dela sangrando, e do pescoço dela em um tom bonito de vermelho.

Depois que conseguiram me tirar de cima dela, ela correu para os braços de ucker, que a empurrou e veio desesperado até mim.

Ucker: Você se machucou? Está bem?

Dul: Acho que vou passar alguns dias na detenção. -digo rindo

Ucker ri também, mas de alívio enquanto me da um beijo.

Dividida Entre Dois Casos VondyWhere stories live. Discover now