Velhos inimigos.

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Capítulo LXIX: Velhos inimigos.

Isabel caminha até o carro, sua pele parda e cabelo preto preso num rabo de cavalo dando um ar de guerreira, olhos pequenos e castanhos numa roupa bem típica de um anjo, manto branco cobrindo uma armadura prateada que brilhava, as asas abertas sempre mexiam fazendo uma suave e fria brisa.
Isabel caminha até o senhor que saca um revólver e grita para que ela não se aproxime, Isabel continua andando parecendo não se sentir ameaçada com a arma e ele finalmente dispara. A bala não a atinge e ela parecia não se mexer e continua caminhando tranquilamente, ele atira mais e mais vezes até não sobrar nenhuma bala e mesmo assim ele continua atirando.
Isabel guarda a espada, e da um tapa no rosto do homem e ele é lançado ao carro amassando o capo, ela caminha em direção ao carro, sua esposa e filha gritam desesperadas, mas ele não consegue levantar. Ela o pega cabeça e ergue no ar olha para a menininha até explodir o crânio dele fechando a mão o corpo cai sem mexer mais nenhum músculo, ela ri e cheira o sangue em sua mão. Isabel vai ate a porta de tras do carro onde a menina esta chorando e gritando e não percebe a mãe a chamando, Isabel quebra o vidro e a puxa para fora, olha nos olhos dela fazendo-a criança ficar imóvel e em seguida a solta. A garotinha pega um caco de vidro no chão e corre furiosa em direção ao carro a mãe não entende até que a garotinha começa a fura-la e ela luta para salvar a própria vida sem ferir a filha.
Quando a mãe começa a cansar e a garotinha ainda a ataca com fúria, um riso nas costas de Isabel chama sua atenção.
Isabel olha o rapaz diante de seus olhos e ri,rosto bem jovem,bem magro e pele parda, com cabelos lisos e pretos, com olhos puxados e boca carnuda.
Isabel:- parece que elas encontraram você corvo.
Corvo:- na verdade nossos caminhos cruzaram e eu senti sua presença.
Isabel:- sempre no meu caminho aberração.
Corvo:- eu defendo a vida
Isabel:- e eu a destruo a vida, acho que sempre estaremos ligados vamos terminar isso hoje.
Uma chuva começa a cair, é forte e fria, os dois se olham e o rapaz que esta vestido com um sobretudo negro retira uma espada, era simples cabo azul escuro e lâmina de um gume, Isabel mexe as asas mais forte e ataca, era a primeira vez que ela fazia isso, sem sua velocidade ou qualquer outra coisa além de sua habilidade, as espadas se chocam, várias e várias vezes e a cada golpe ficava mais difícil um humano ver os movimentos.
O rapaz sempre dava mortais e girava fazendo-a cansar mais que o normal, até que eles param. As espadas paradas no pescoço de ambos, parecia que não queriam se matar, Isabel ria e parecia feliz como nunca.
Isabel:- você melhorou em.
Corvo:- eu estava me preparando pra você.
Ambos tiram a espada e guardam ainda sorriem, desta vez ele ataca usando os punhos, Isabel defende com perícia e ataca com a mesma intensidade, os golpes eram forte e sempre que erravam acertando o chão ele se partia.
Ele acerta o tórax dela fazendo-a cuspir sangue, ela golpeia o rosto dele com o punho e o lança a alguns metros para trás fazendo o chão quebrar com o impacto. Isabel agarra o próprio tórax ainda sentindo o golpe e sorri como sempre fazia.
Isabel- essa luta nunca vai terminar se nenhum de nós morrer
Corvo:- eu não mato voce sabe, mas posso te deixar inconsciente e expulsar você desse corpo, Isabel vá embora, voce não possa me vencer senão usar toda sua força e voce não tem ela ainda não é.
Isabel:- sua perspicácia sempre me surpreende, esta certo volto quando eu estiver com 100% do meu poder e terminamos isso.
O corvo levanta e anda até ela e eles se beijam como amantes, com fúria e amor se misturando fazendo leves ondas em volta dos dois, Cassandra e Jennifer olham a cena não entendo nada do que estava acontecendo, até finalmente Isabel solta-lo e voar.

Teresa - A Juíza dos AnjosOnde histórias criam vida. Descubra agora