Capítulo Doze - Eu Sou Freya.
"Ser uma garota má, não é um crescimento populacional. É mais divertido, as vezes você ganha algo."
Existe dois tipos de problemas:
O qual você está envolvido.
E o qual você arranja.
Mas comigo funciona de um jeito. Eu dou na mesma moeda.
Então se eles acharem que eu sou só uma garotinha metida á rebelde e uma problemática eu não irei ligar. Pois se acham minhas atitudes de criança eles deviam cuidar da vida deles.
Ela saiu de cima da mesa falando com a voz meio trêmula, a diretora semicerrou os olhos e os três passaram pela porta. O lugar ficou em silêncio e alguns me parabenizaram e a professora liberou todos.
- Você não consegue mesmo ficar um dia sem prejudicar ninguém. - Sarah indagou rindo.
- Bom, como nossa amiga ali disse. - Apontei para a mesa onde ela havia subido. - Eu sou Freya. - Dei um sorrisinho irônico e fomos para o refeitório.
Ia pegar uma pizza mas Sarah me empurrou dizendo para eu comer coisas saudáveis, eu bufei e disse que ela não mandava em mim e peguei a pizza.
Sentei na mesma mesa de sempre e eles também vieram ao meu encontro sentando com seus alimentos enquanto Sarah fazia cara triste.
- Eu não irei pegar uma maçã. - Eu disse.
- Ahh, Ok! Ok! - Ela se rendeu.
Eles conversavam enquanto eu fazia cara de paisagem olhando para fora do lugar.
- Então, eu derrubei os livros e coloquei a culpa na Vick. - Nina disse me chamando a atenção.
- Porque não me chamaram? - Eu perguntei.
- Não sei. Eu devia ter chamado você mesmo, assim iria ajudar a derrubar a biblioteca toda. - Ela fez cara de arrependida.
- Vocês são do mal. - Sarah disse.
- Então, aula de teatro daqui a 15 minutos. - Lucas disse e eu revirei os olhos.
Eu não queria participar daquelas merdas de aula. Aquilo me dava tédio e sono.
- Não quero ir, é um saco. - Kate disse enfiando a cara no prato de salada que Sarah obrigou ela a comer.
Temos uma nutricionista entre nós.
- Sabe, vocês deviam participar mais. - Ela disse.
- Eu ainda me pergunto como você veio parar em um colégio interno se você é uma borboletinha. - Eu disse incrédula.
- Eu gosto de borboletas. - Ela disse sorrindo.
- Ela só está aqui pela sua prima, a Jane. - Theo sussurrou em meu ouvido.
Murmurei um aah pensando na possibilidade de que aquilo era 100% verdade.
- Não sussurra em meu ouvido se não você perde seu braço. - Eu falei ouvindo aquele sinal insuportável ecoar em todo o refeitório.
Me levantei e saí andando com eles enquanto Lucas ficava me encarando.
Encarei ele e o mesmo não pareceu estar intimidado, e a surpresa é que nem eu estava.
(...)
Eu observei um pouco o lugar, era todo enfeitado com vários tons de marron e esculpido de madeira, era bem bonito nos termos de adequado para um lugar de "teatro".
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Freya
RomanceNo qual uma garota se esconde em uma máscara irônica e rebelde, e um garoto que só liga para si mesmo. Duas histórias diferentes e dois destinos iguais. Muitas encrencas, rebeldia, ironia e um romance hilário. Onde isso tudo irá chegar? Copyright...