Capítulo Dezoito - You Hate Me.

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Capítulo Dezoito – You Hate Me.

"Para que evoluirmos? Nós não somos pokémons." – Mellark, Freya.

Um dia repleto de surpresas, o meu ser inocente e puro – lie – por instinto ou piloto automático atingiu um skate na cara – para ser mais exato no nariz – do garoto.
Porque eu fiz isso? Porque ele me beijou. É. Me beijou. E depois do pequeno incidente eu tive que fazer trabalho comunitário, porque o garoto era um mimadinho de merda que falou para os pais, dois dias depois ele começou a espalhar pela escola que ele havia me pegado. Faltei a semana inteira do trabalho comunitário e quando cheguei lá de novo eu acertei o nariz dele com um soco – ou o resto que sobrava dele.

Moral da história: ele se mudou para outra cidade.

– Mas o que você pensa que est-

Não consegui terminar porque ele já estava colando os nossos rostos e minha respiração estava acelerada assim como o meu coração. Que merda ele estava fazendo?
Assim que ele juntou os nossos lábios em um encaixe perfeito, automaticamente minhas mãos rodearam o seu pescoço e ele me puxou mas para perto. Senti aquelas malditas borboletas no meu estômago e mil sensações estavam sendo exploradas e passadas por mim. Assim que paramos pela falta de ar comecei a ouvir aplausos e assobios.

– Já estava na hora. – Maggie disse.

– Meu shipp reviveu! – Sarah disse pulando pelos cantos do local.

– O que é shipp? – Max perguntou.

– CASAL QUE VOCÊ QUER QUE JUNTE AS BOCAS, CASEM E TENHAM FILHOTES. – Sarah falou animada.

– Filhotes não é só para animais? – Max indagou.

– Oh, meu amiguinho senta aqui. – Sarah murmurou baixinho. – VOCÊ CAIU DO BERÇO QUANDO NASCEU?????? EU NÃO ESTOU NEM AÍ SE FILHOTE É DE ANIMAL OU DE E.T EU SÓ SEI O QUE SEI. Que o meu shipp REVIVEU! – Começou a pular de volta.

Encarei Lucas que estava com um sorriso de lado, Revirei os olhos e corei sentindo que ele estava olhando fixamente em meus olhos.

– Você é doente? Quer morrer? – Dei um soco em seu braço e ele gemeu baixinho enquanto dava uma risada fraca.

– Admita, você até que gostou.

– Não. – Sim.

– Me engana que eu gosto. – Disse rindo.

Semicerrei os olhos e o encarei.

– Morre.

– Não antes sem você me dar outro beijinho. – Ele disse se aproximando com os braços abertos e fazendo biquinho. 

– Sai. Demônio com herpes. – O empurrei com o braço.

– Já te provei que não tenho. Ou você está querendo mais provas? – Sorriu malicioso e eu franzi a testa jogando o meu tênis em sua direção.

– Espero que você vomite os rins. – Falei irritada saindo daquela sala e batendo a porta com força.

Eu estou esquecendo de algo...

Voltei para o quarto andando para trás e peguei a pizza que estava na mesa, mostrei o meu dedo do meio para todos que estavam ali e sai dali batendo a porta com força.

Um.

Dois.

Três.

Quatro.

Cinc-

Morri.

Ok, eu sou uma sedentária de carteirinha, certidão de nascimento e assinado em baixo. Mas certas coisas, não foram criadas para mim como exercícios físicos e alimentação saudável. Sinto muito á todos os meus fãs. Mas eu morri.

FreyaWhere stories live. Discover now