Capítulo 25 - Jack

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Uma batida na porta.

Um ofego.

Levantei meus olhos e encarei aquela porta. Quem seria a essa hora? Peguei a toalha e a coloquei em volta da minha cintura e andei até a porta.

O olhar de desejo que recebi daqueles olhos castanhos, me fez da um pequeno sorriso. Cruzei meus braços.

- O que faz aqui?

A vi engolir em seco, olhando fixamente para minha ereção que ainda estava evidente, por debaixo da toalha. Levantou seu rosto, até seus olhos encontrarem o meu.

- De... Desculpa senhor... – Ela olhou mais uma vez para baixo. – Daniels.

Ela voltou a me olhar e respirou fundo.

- Me avisaram que o senhor já tinha chego e vim ver se precisava de alguma coisa.

Sexo. Eu preciso muito foder. Mas infelizmente, Lola não era quem eu queria no momento. E ela havia acabado de atrapalhar minha punheta. Talvez... Ela pudesse me chupar. Eu iria gozar e quem sabe assim esse incomodo no meio das minhas pernas passaria?

- Não preciso, Dolores.

Na verdade o que eu queria dizer era pra ela me chupar e depois eu meter nessa buceta que deve tá toda molhada, só de me ver de toalha. Mas quem eu iria enganar não era meu pau, era a minha mente. E porra... Eu queria foder era a Elena e não minha secretária.

- Se precisar é só chamar, senhor Daniels.

Lola não desceu seu olhar mais nenhuma vez, apenas virou e saiu. Fechei a porta e tranquei. Vai que de a louca nela, ela entre tirando a roupa? Não que isso seja uma má ideia, mas não quero demiti-la por assédio.

Tentei ao máximo ignorar a minha ereção e fui me vestir. Ainda estava cedo, e fiquei me perguntando se ela chega cedo assim, ou o porteiro ligou para ela. Passei a mão pelos meus cabelos antes de finalmente por a roupa.

Quando eu estava fechando os últimos botões da minha blusa social, meu celular tocou. Aquele toque me fez fechar os olhos e gemer em desgosto. Eu sabia o que ela iria dizer e por fim resolvi ignorar o som. Coloquei a gravata e novamente a música recomeçou. Ela não iria desistir? Melhor eu atender antes que ela ligue aqui para empresa.

A música parou, então peguei o celular e disquei o número da minha mãe.

- Se for para brigar, nem perca seu tempo.

Nem ao menos esperei ela dizer alguma coisa.

- Isso são modos de falar com sua mãe?

Fechei os olhos e respirei fundo.

- Já estou trabalhando, então se não for algo importante, pode esperar eu chegar em casa.

- Você poderia ter esperado nossas visitar acordarem para ter saído.

- Não que eu deva explicações, mas fui correr e decidir vir direto para o trabalho depois de uma ligação importante.

Menti. Não poderia nunca dizer, que não queria ver aquela provocadora safada. Ok. Não estou sendo justo. Eu também a aticei... Mas porque ela me beijou? Se ela não queria nada? Poderia muito bem ter me dado um tapa na cara e me mandado embora.

Melhor ainda, poderia muito bem ter tirado minhas mãos de suas pernas que, aliás, ela mesma a pôs em cima das minhas. Como eu disse... Provocadora safada.

- Enzo perguntou de você – Revirei os olhos, claro que ele iria perguntar de mim, aquele ali é mais fofoqueiro que minha irmã – Elena também perguntou...

Disk ElenaWhere stories live. Discover now