Débora Zimmermann lamentava pela semana de folga, digamos assim. Minha menina não gostava de ficar em casa, ainda mais com tantas brigas entre os seus pais. Estava na cara que o casal Zimmermann não estava tendo um casamento tão agradável.
Sr. Zimmermann estava falindo. Suas empresas, lojas de conveniência, não estavam rendendo o lucro que rendia no começo de tudo (isso explica o porquê de Débora ter mudado tão drasticamente para uma escola pública). Além disso, sua esposa, a ilustre Sra. Zimmermann, gastava muito. Coisas como chegar trocar de carro a cada trimestre, pois, segundo ela, para não fazer feio nos lugares sofisticados que a família frequentava.
Naquele momento, como de praxe, os pais de Débora Zimmermann brigavam; a garota ouvia tudo do seu quarto cor-de-rosa, cheios de barbies, onde dava para se ver que a infância continuava intacta:
─Precisamos cortar custos, amor! Já pensou se ficarmos desabrigados? Eu já tive de tirar a nossa filha de uma escola ótima, e isso me dói muito. Eu queria que ela fosse advogada, e isto acontece logo no ano de vestibular!
─ Débora não precisa de escola alguma para mostrar que é inteligente. A primeira vaga de direito na universidade federal é dela. ─aquela fala era de sua mãe ─Você é o homem da casa. Arrume um jeito de corrigir este problema. Das minhas comprinhas eu não abro mão!
Sra. Zimmermann, depois daquilo, pegou a chave de seu Sandero e saiu, provavelmente ao shopping. Débora, por sua vez, jogou os livros os quais estava usando para estudar de cima da cama para o chão, abrindo espaço para deitar-se e chorar até adormecer.
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"Já posso riscar um dos itens da lista", pensava Júnior, enquanto caminhava apenas com sua mochila nas costas, e morto de fome, ainda nos belos campos de Minas Gerais, não muito longe da concentração de instrutores de asa delta.
Depois de andar bastante, ele parou um pouco; o sol estava escaldando. Todos que o vissem perceberiam que ele estava passando mal.
─ Ei, garoto. Cê tá bem?
Repentinamente, Júnior olhou para cima. Percebeu que uma garota acabara de falar com ele, mas não conseguiu ver seu rosto, porque sentiu uma tontura e desmaiou.
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Falando em shopping, no outro dia eu estava lá. Havia marcado um encontro com Arizinho (não levem para a maldade) que, por sinal, estava demorando. Segundo ele, no bate-papo do Facebook, Ruth estava se encontrando com o seu "love" sempre no mesmo local, perto da cafeteria, e no mesmo horário, às três da tarde. Aristofo pertencia a um grupo de dança cujo sempre terminava seus ensaios no mesmo local, para o azar da nossa querida diretora.
─ Luquinhas, quereeeeedo, que saudade! ─ disse Arizinho, chegando por trás e apalpando a minha (qual?) bunda.
Afastei-me e tentei demonstrar que exigia respeito; o rapaz era atirado mesmo.
─ Então, tem certeza que o seu plano vai dar certo? ─ perguntei.
─Quereeedo, eu não já te disse que eu não sou a Stefany do Crossfox (alguém aí lembra dela?), mas sou a-b-so-lu-to? Então? Confie no meu taco!
─ Mas, tipo... cadê a diretora e o namorado dela? Já são três da tarde e nada deles. Você disse que...
E neste exato momento Ruth chegava ao local com .
─ Ele não é um pão?! Pode admitir, Lucas...
Arizinho olhou o cara dos pés à cabeça, abaixando o seu par de óculos escuros com armação cor-de-rosa para facilitar a visão.
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Um Conto Sobre um Monte de Estrume
RomanceDia dos namorados é um saco né? Para Lucas Batista é. No desespero, vemos muita gente enlouquecendo nas redes sociais para conseguir namorados e não passar a data em branco, conseguir presentes, talvez, e, mais do que isso, não pagar de forever alon...