Vampiros

Pyart'

– Que porra é essa? – Gritei

– Não sei! Agora para de falar e CORRE! – Butt berrou de volta.

Evan estava a correr em direção à escola, em meio ao caminho se deparou com milhares de corpos abertos no chão, mas sem carne ou sangue neles, e aqueles que ainda estavam de pé ou temiam por suas vidas ou tinha um olhar assassino e esfomeado na face.

O único problema é que por incrível que pareça todos os Gourmets-sinistros (Descobriu que Butt os chama assim) estavam seguindo os dois.

"Como se fossemos a carne suculenta principal" Pensou E.

Evan teve a ideia de ir para a escola, antes eles haviam vindo daquela direção e não tinha ninguém ferido então resolverão voltar, além do mais os professores são os melhores lutadores da Vila e com certeza devem saber de tudo o que esta acontecendo com o lugar. Afinal professores sabem de tudo.

– Abaixe cinco centímetros! – Ordenou o amigo.

E Evan abaixou.

"Butt sempre calculando... cérebro perfeito" Pensou a garota e revirou os olhos depois de escapar de ser degolara por uma faca de cozinha que vinha com agilidade em direção da sua garganta. Engoliu em seco. Se não fosse pelo segundo melhor amigo em artes marciais, tiros e bombas ela estaria ferrada. Sempre achou uma droga lutar contra Butt mesmo se ganhasse do amigo sempre, mas a verdade das lutas do 'camarada' é que em tudo ele calculava, é um adversário brilhante, mas não aquele fogo ou adrenalina que Evan sempre teve dentro de uma luta. Porem não pode reclamar, o loirinho salvou a vida dela.

Sem pensar duas vezes, atirou nos sete vampiros que resolveram cercar o amigo, cada tiro com controle e precisão, Não precisou nem olhar para os monstros para saber que estavam no chão.

– Sou a melhor daqui... – Cantarolou pra si mesma enquanto se desatava a correr na companhia do outro o mais rápido possível e de preferencia sem chamar a atenção.

[...]

– Evan... Como você os encontrou...? – Perguntou Butt.

Já sabendo do que se tratava, deu uma resposta seca.

– Mortos... – Sussurrou Evan com um gosto amargo ao pronunciar tal palavra.

– Minha mãe... – Começou ele e E já sabia o que provavelmente havia acontecido com ela – Estava viva quando apareci e... – Ele hesitou, mas não conseguiria dizer tudo aquilo – Então matei os Gourmets-Bizarros, me equipei e fui ate você para saber se estava viva, eu sabia que você estaria então... Então... Eu trouxe isto – Butt tirou o presente da bolça e entregou a ela.

E, começou a chorar e tremer, mas pegou a arma, balas e o silenciador. Montou e deixou pronta substituindo pela pistola esquerda que jazia na cintura. Assobiou admirada. 

"Linda" Pensou

Evan respirou fundo. Falar pela primeira vez era tão ruim quanto a dor de uma luta.

– Quando cheguei a casa... Estava escuro, mas achei que minha... M-mãmãe teria saído. Fui para a cozinha e lá estava tudo destruído, corri para meu quarto e me armei. S-sabia que encontraria uma sena nada agradável, meus instintos gritavam para fugir, mas... Eu sou do jeito que sou então fui seguido o caminho dos destroços. Mas aquela... – A voz falhou pela quarta vez, respirou fundo e continuo – Aquela sena... Eu não esperava... E-eles, e-eles, eles estavam... Estavam...

Butt a abraçou,  o que aconteceu e quão horrível deve ter sido para ela, também sentiu.  Ele perdeu seu bem mais precioso, mesmo que tenha sido apenas a mãe... Já lhe-tirou a alma.