capítulo 01

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Está obra está registrada na Biblioteca Nacional. Plágio é crime.
Está é minha primeira estória. Na verdade segunda, mas parei de escrever a primeira para dar vida a essa 🙆 E hoje dia 12 de Janeiro, venho lhes apresentar esse casal diferente e intenso 😊 Estou muito feliz, ansiosa e nervosa por lhes mostrar meu trabalho, mas espero que vocês gostem e se apaixonem assim como eu me apaixonei escrevendo e vivenciando cada cena 😉

Bom, boa leitura e não esqueçam de dar estrelinha, se gostarem é claro. E de comentar para eu saber o que vocês estão achando da estória que fiz com carinho ☺

Ah, ainda não passei o livro para uma revisora, então, me perdoem pelos erros encontrados.

Agora sim podemos começar 👇 😊

Sexta!
29 de Agosto de 2014

Meu despertador me acorda de um sonho maravilhoso, me levanto, tomo meu banho, meu café e vou arrumar a casa ao som da Manu Gavassi - Deixar pra lá.

Minha casa é simples com um pátio pequeno, sala, quarto suíte, cozinha, banheiro e uma área pequena. Moro nessa casa alugada, já tem 2 anos. Me formei a 3. Tenho 26 anos e sou formada em Enfermagem.

Pelos meus pais eu voltava para Marabá e trabalha por lá, mas quando vim tentar passar em alguma faculdade em Belém, acabei fazendo um curso Tec. de enfermagem e me apaixonei pela cidade. Pelas pessoas. Fiz amigos com os quais não queria me separar e assim que acabei o curso, arranjei um emprego em um laboratório.

Não exerço a minha profissão, mas fui chamada para trabalhar em uns dos melhores hospitais de Belém como Tec. de enfermagem. E aqui estou. Hoje está fazendo exatamente 2 meses que estou trabalhando. E meus novos amigos querem ir, à noite, em um barzinho, para comemorar-mos em grande estilo.

Mas como vamos ter que ir assim que acabar nosso plantão, não tenho muita certeza se vou estar animada para me juntar a eles. Vou fazer um esforço de pelo menos ficar por alguns minutos. Eu acho.

— Cathleen, vai no apartamento 207 administrar uns medicamentos na senhora Rodrigues. — diz dona Maria — Ah ela é mulher do dono desse hospital. — Me avisa com uma piscada.

Dona Maria é uma senhora de 55 anos, que já trabalha aqui a mais de 20 e é a enfermeira chefa. Com seus cabelos negros, corpo magro, pele morena e um sorriso contagiante, ela acaba cativando a todos e eu não sou uma exceção. Adoro essa mulher, ela é tão calma, educada, adora ensinar e ajudar a todos.

— Claro dona Maria, não se preocupe, só vou terminar com o seu Paulo aqui e já tô indo. E obrigada pela dica. — Lhe dou um sorriso.

No caminho percebo que já ia direto ao apartamento sem antes olhar o prontuário para preparar os medicamentos. Estou tão ansiosa para mostrar que sou uma boa funcionária e que eles fizeram uma ótima escolha em me contratar. E nada melhor do que fazer isso para a mulher do dono. 

Volto, vejo seu prontuário, preparo seus medicamentos e saio rumo ao meu destino, pensando como a senhora Rodrigues deve ser. Aí percebo que não olhei a sua idade. Bom só espero que não seja uma daquela velhas esnobes e mal educadas que gostam de ignorar as pessoas, ou pior, que as tratam mal.

Mas assim que entro no quarto 207 me surpreendo com a sua juventude. Ela não deve ter mais de 33 anos. Seus cabelos vermelhos, pele branca e olhos cor de mel, lhe dão uma beleza única. Toda maquiada e bem arrumada, ela está vestindo um vestido marron, muito bonito que chega a altura de seus joelhos e tem só uma sugestão de decote em seus seios, quase não revelando nada.

— Boa tarde Senhora Rodrigues, vim lhe aplicar suas mediações. — falo colocando a cuba rim com tudo preparado ao seu lado na cama.

— Boa tarde, você poderia me dizer se depois de ser medicada posso ir embora ou vou ficar mais um pouco em observação? — ela pergunta com uma voz tão delicada, baixa e calma, que não tem como a pessoa perder que ela é uma mulher que foi criada em berço de ouro.

Perdida Entre A Razão e O Coração ( 📕 Degustação 📕)Where stories live. Discover now