Cindy Shell - Uma Jed-Princess Apaixonada #Wattys2016

4 - Vibradores Reais E Outros Apetrechos

Lana Kepler estava absolutamente perplexa vendo sua amiga, a princesa Cindy Shell, levantando despudoradamente o vestido para o príncipe Felipe Bourne. Uma sem-vergonhice sem tamanho, nem percebendo a presença...

— Oi!

Lana Kepler tomou um baita susto, quase botando os bofes para fora. Virou a cabeça para o lado deparando-se com uma serpente.

— Quem é você?

— Eu sou Jezebel De Goya. E você, quem é?

— Eu me chamo Lana Kepler.

— Você gostaria de dar uma mordidinha? — Disse a serpente expondo o rabo. Tinha na cauda enrolada uma suculenta maçã.

Lana Kepler deu uma risadinha assim respondendo:

— A última vez que uma mulher comeu uma maçã oferecida por uma cobra, foi uma confusão. O ato, na época, foi responsável pela expulsão de Adão e Eva do paraíso.

— Não creio que se você comer minha maçãzinha, vá sofrer uma maldição de tamanha gravidade.

— Pelo sim, pelo não, declino do oferecimento até porque, estou sem fome.

— E se fizer tal oferecimento para aquele galante rapaz ali na frente, será que obterei sucesso?

— Olha Jezebel De Goya, da maneira com o príncipe Felipe Bourne mira vidrado as cochas de minha desajuizada amiga, a fruta que ele deseja comer é outra.

— E que fruta tão choruda deseja ele devorar?

— É uma fruta que tem pelagem...

— Fruta peluda? Já sei! Ele gosta de pêssego?

— Não é bem dessa fruta que estou falando... — Lana Kepler parou de falar quando viu a amiga tirando debaixo do vestido um objeto que não era voador porem, para ela, era totalmente não identificado. — O que raios é aquilo que Cindy Shell está segurando?

— Está me parecendo um vibrador.

Os olhos de Lana Kepler se arregalaram. Estupefata, indagou?

— Mas onde foi que essa maluca da Cindy arranjou um vibrador? Porque?

— Onde sua amiga arrumou um vibrador eu não sei, mas o do porque ela ter um, isso não lhe parece obvio?

— Nada do que está acontecendo aqui é obvio e faz sentido, além do mais... — Lana Kepler emudeceu. Encarou a serpente desconfiada... — Posso saber como a senhora sabe tanto sobre vibradores?

Jezebel de Goya estampou na face alongada um sorrisinho cínico.

— Sou um animal fálico. Sou comprida, roliça e insinuante. Lambuzada em mel...

— Que história é essa de lambuzada em mel? — Inquiriu Lana ainda mais encafifada.

— Mel, chantili, leite condensado...

— JEZEBEL! TOME TENTO!

— Sou muito procurada por casais que desejam incrementar a relação...

— PODE PARAR COM ESSA PROSA INDECENTE, JEZEBEL DE GOYA! — Ralhou.

— Diz isso como se não soubesse o que é, ou para que serve um vibrador.

— Sei o que é, como também sei para que serve, mas se você disser para alguém que lhe disse isso, direi que não disse, entendeu?

— E porque as outras pessoas não podem saber que você, sabe o que é um vibrador?

— Moças decentes, respeitadas, fingem serem pudicas. Como diz o ditado: "Dama na sociedade e, "P"... na cama.

— Teu segredo irá para o tumulo. Agora me conte, você tem um vibrador?

— Minha coleção de vibradores não é da sua conta! Até porque, liquidificador vibra! Batedeira vibra! Motor de carro vibra! Furadeira vibra! Se todas essas coisas vibram, sendo assim, são elas vibradores, entendeu?

— Laninha, me engana que eu gosto porem, você está tão compenetrada em se defender que está perdendo...

— Estou perdendo o que, posso saber?

— O príncipe...

Quando Lana Kepler voltou a mirar o casal, para sua surpresa, viu que além da princesa Cindy Shell, o nobre príncipe Felipe Bourne também segurava um roliço, platinado e portentoso vibrador. Coisa de louco.

***

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