◇|Dramione Cute|◇

3.

|H E R M I O N E|

Acordei com o meu despertador tocando. Como eu gostaria de poder dormir só por mais cinco minutos.

Levanto da cama e começo a me arrumar.

Vou para o salão principal, onde toda a escola já está reunida, mas como sempre há aqueles atrasados que vão chegando aos poucos.

Me sentei junto a Luna, Neville e Harry. Sabe-se lá onde estão Rony e Gina.

—Bom dia! — Digo entusiasmada. Mal posso esperar para aprender coisas novas esse ano.

—Bom dia, Hermione. — Cumprimenta-me Luna.

Logo o café da manhã foi servido, não sei o motivo mas acabei por olhar para a mesa da Sonserina e Malfoy estava a me encarar. Acho que ele perdeu um parafuso, se é que me entendem.

—Por quê está olhando para a mesa da sonserina, Mione?— Perguntou Luna, sussurrando.

—Uh? O que você disse?

—Por quê estava olhando para mesa da... — Olhei para a porta do salão e vi Gina entrando acompanhada de Rony, que parecia enfurecido. Corri até a mesma, e puxei-a para o corredor.

—Ai Hermione! Você está maluca?

—Desculpe-me. Mas eu tenho que falar urgentemente com você.

—Mas você já está falando! — Disse ironicamente.

—É sério Gina!

—Tá, conte logo então! Eu estou com fome. Quero tomar o café da manhã, hoje tem bolin...

—Draco Malfoy estava me encarando.— Digo interrompendo-a.

—Espere ai. Você me arrastou aqui para o corredor por causa do Malfoy? Amiga, nessa você se superou.

—Mas ele estava me encarando! E ainda estava sorrindo!

—Amiga, você precisa sair mais...— Acreditam que ela me deixou lá parada feito uma árvore?

Voltei para o salão principal, sozinha, já que ninguém neste mundo tem a paciência de me esperar.

Rony ainda olhava com os olhos semicerrados para Gina, que comia em silêncio. O que deu nesse povo, que agora para se comunicar é tudo encarar?

—Dá para parar de me olhar?— Gritou Gina chamando a atenção de todos no salão.

—Gina, fala um pouco mais baixo, colega.— Puxei-a fazendo se sentar novamente.

—Então fala para esse cabeça de cenoura parar de me encarar!

—Fique bem quietinha aí no seu canto, Ginevra.— Falou Rony. Meu Merlim, que tensão entre esses dois.

Assim que terminei de tomar o café da manhã, voltei para meu quarto, peguei os meus livros e fui para a primeira aula.

[...]

Por quê diretora McGonagall, por quê? O que foi que eu lhe fiz?

Acabei por ficar sabendo que serei a nova monitora da Grifinória. Até esta parte, tudo bem.O único problema, o maior problema, é que serei monitora junto a quem? Infelizmente a Draco Malfoy, novo monitor da Sonserina.

Ainda não entendi o porque dele ter sido escolhido monitor. Porque gente, esse aí não sabe nem descascar uma laranja! E como eu sei disso? Eu vi hoje no café da manhã, logo depois que eu "conversei" com a Gina.

Até a Pansy Parkinson sabe descascar uma laranja. E acredite, ela só não ganha do Malfoy porque uma vez ela acabou lançando um feitiço em uma tesoura, que acabou completamente com seu cabelo.

—Você está de zoação com a minha cara? Deixe-me cuidar do cão de três cabeças que é muito melhor! — O fuinha oxigenado disse em protestamento.

—Sem reclamações, Sr.Malfoy. —Falou severamente a diretora Minerva.

—Só um minutinho diretora. — Ele andou até a janela aberta da sala e se inclinou. Eu corri até o mesmo, até porque, não quero um "parceiro" todo ensanguentado.

—O que pensa que está fazendo Malfoy?

—Eu vou me tacar da janela, não está vendo? Ou você ficou cega?

—O dia em que eu ficar cega, vou dizer graças á Merlim, para não ver essa sua cara que quando olha no espelho, ele se quebra em mil partes!

—Argh sua...

—Basta! Os dois podem se retirar da sala, agora. Mas lembrem-se, suas rondas começarão amanhã a partir das 21:00.

Saímos da sala empurrando um ao outro. Eu não suporto esta peste! Se um dia eu for presa em Azkaban, saibam que esse garoto está sendo enterrado num túmulo!

—Pare de me empurrar seu indelicado! — Gritei.

—Você que começou sua sangue-ruim!

—É com certeza, a sangue-ruim que você ficou encarando no café da manhã! — Ele pareceu surpreso, acho que não havia percebido que eu o vi  olhando-me.

—Eu não estava lhe encarando...

—Então o que estava faze... — Repentinamente esse cabeça de troll, me beija! Tipo, beija de beijar mesmo! —Qual é o seu problema? Perdeu um parafuso? Nunca mais faça isso! Seu fuinha oxigenado falsificado do Paraguai!

Saí daquele lugar o mais rápido possível. Eu vou matar aquele idiota. Como ele teve coragem de me beijar?

Entrei no meu quarto, batendo a porta com força. Me joguei na cama, pegando uma almofada e colocando sobre meu rosto. E gritei.

—Idiota! Idiota! Idiota! — Eu socava a cama com as mãos, imaginando estar batendo naquele filho de um trasgo!

Ouvi alguém bater em minha porta. Quem seria? Se for aquele ser, eu juro que jogo-o ele pela janela.

Levanto, arrumo minha roupa amassada e vou abrir a porta.

—Mione, onde você estava? Eu lhe procurei por todo lugar! — Gina tinha um ar de preocupada.

—Eu estava lá na esquina!... Eu estava aqui o tempo todo cabeça oca!

—Nossa, que mal humor..

—Tem alguém aqui de mal humor amiga? Não tô vendo ninguém de mal humor por aqui...

—Calma, pra que agredir... — Eu respirei fundo e sentei-me na cama.

—O que você queria falar Gina?

—Deixe-me lembrar, porque certa pessoa quase me agrediu aqui... A sim! Malfoy esta lhe procurando e ele disse que quando eu te visse, era para falar para você ir ao jardim.

—Eu não vou.

—Por quê?

—Porque não.

—Por quê não?

—Porque não!

—Ta bem, tem alguma coisa de errado... Me conta!

—Não.

—Sim.

—Não.

—Conta logo porra! — Ela gritou, me deixando assustada.

Já que ela não iria me deixar em paz, a não ser que eu contasse, eu contei. Quando contei sobre a parte do beijo, ela deu pulinhos e ficou toda alegrezinha.

—Gina, tem certeza que você está bem?

—Estou muito bem!

—Mas ele me beijou! Draco Malfoy me beijou! O galinha! O fuinha oxigenado!

—Amiga acorda! Sai do mundo da Luna! Esquece os Zonzóbulos! Aquele loiro é um deus grego! — Disse, chacoalhando-me. É, agora eu sei que ela não está bem. Mas até que ela tem razão sobre ele ser um deus... —Alooô, terra chamando Hermione Granger.

—Uh? O que?

—Estava pensando nele não é safadinha. — Disse ironicamente, o que me fez pegar uma almofada e jogar em sua cara. Começando uma guerra de travesseiros.

[Continua]