13 - O grande Reencontro

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Violetta narrando

Quase não acreditei que cheguei na terra Brasileira depois de 5 anos...

"Meu Deus, obrigado por ter abençoado essa viagem que eu, meu pai e minha mãe fizemos dos Estados Unidos para o Brasil, continue nos abençoando e nos livrando de todo mal, e se for da tua vontade, faça com que todas as pessoas que eu amo, me recebam bem, desde já eu te agradeço por tudo, em nome de Jesus, Amém"

Após orar em pensamento, saio do Avião, e o motorista da minha familia já está nos esparando.

- Senhorita Violetta, há quanto tempo, como vai?

Me pergunta o Miguel, o motorista que trabalha para o meu pai, Diego.

- Eu estou bem seu Miguel, eu estou muito feliz em reencontrar o senhor, depois de 5 longos anos.

Falo com uma enorme felicidade dentro do meu interior.

- Todos estávamos com muita saudade sua, pois você é a mais legal daquela casa.

Disse o Miguel.

- Eu também... estava morrendo de saudades de todos vocês.

Falei com emoção.

Passo de frente da Igreja em que eu participei durante muito tempo, a Assembléia de Deus Templo Central. Meu coração acelerou, pois minha vontade era de descer e rever aquela igreja.

Chego em casa, e fico feliz em reencontrar Regina, minha ex-babá, que eu tenho muito carinho.

- Miss Regina, tudo bem?

Falei correndo para abraça-la.

- Minha pequena, estive muito ansiosa para que esse dia acontecesse.

Disse ela em meio ao choro.

- Eu também miss Regina.

Falei e em seguida fui sentar no sofá e pedir para a Joaquina, a empregada, para trazer um copo de água para mim, pois estou muito nervosa.

Meus pais me disseram que receberemos uma nova governanta, pois a antiga se aposentou. Quem será essa nova governanta?

Tomei o copo de água que a Joaquina trouxe, e tomei devagar, e em seguida suspiro.

Subo as escadas da minha casa, derramando as minhas lágrimas,
ao rever todo o meu lar. Abri a gaveta da estante da sala de estar, e peguei a chave do meu quarto, que estava dentro de um envelope, do jeitinho que eu deixei.

Coloquei a chave na fechadura e abri a porta. Meu quartinho está do mesmo jeito que antes. Dou um pulo em minha cama, e me lembro que deixei de baixo da cama uma caixinha preta com o contato do Eduardo.

Tentei ligar, mas parece que ele mudou de número.

Abro a janela do meu quarto e vejo algumas antigas fotos minha e do Edú. Como estou com saudade dele. Minha vontade é de abraça-lo e dizer tudo o que sentir durante esse longo período.

Em seguida, minha mãe entrou no meu quarto, e coloquei rapidamente minhas fotos debaixo do meu travesseiro:

- Oi filhinha, está gostando de reencontrar o seu quarto, a sua casa, e as pessoas que você ama?

Disse minha mãe me dando um abraço muito grande.

- Sim Mãe, agora vou dar uma volta. Onde está a Mel, a minha pet?

Falei para minha mãe, e ela olhou para mim com um olhar nada bom.

- Filha, eu sou alérgica a cachorros, e dei para uma filha de uma amiga cuidar.

A Cristã [Em Revisão]Where stories live. Discover now