Capítulo 21 - Irrevogavelmente (Parte II - Reescrito)

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ATENÇÃO: PEÇO, ENCARECIDAMENTE, QUE SEMPRE LEIAM AS NOTAS EM NEGRITO, POIS COLOCO INFORMAÇÕES IMPORTANTES. NÃO RESPONDEREI A NENHUMA PERGUNTA SOBRE O QUE EU JÁ TIVER AVISADO.

Oi, pessoal! Boa noite e bem vindos a mais uma sessão da #Gideonterapia!

Espero que gostem!

Boa leitura!

...

Amo-te sem saber como, nem quando, nem onde. Amo-te simplesmente sem problemas nem orgulho: amo-te assim porque não sei amar de outra maneira.

― Pablo Neruda


"Era disso que você precisava?", Eva sorriu jocosamente, logo após assinarmos a certidão de casamento. "De um pedaço de papel?"

"Eu precisava de você, sra. Cross", eu a puxei para perto. "Só isso".

Ela suspirou. "E eu de você, senhor Cross. Sempre".

...

"Eu não queria fazer isso na frente deles", eu disse, quando chegamos perto da cabana.

Ela me olhou com curiosidade. "Fazer o quê?"

Retirei minha mão da base das suas costas e retirei a caixinha de veludo azul do bolso da calça. Estendi a mão e lhe mostrei o que eu segurava.

Seus olhos se arregalaram. "Isso é...".

Abri a caixinha. "Meu pai pediu a mão da minha mãe em casamento com esta aliança".

Seu olhar se volta para mim, marejado. "É tão... linda".

Era uma aliança bem à moda antiga, de ouro branco com um delicado diamante quadrado. Lembro que adorava ver minha mãe mexendo as mãos, porque o anel ficava brilhando com os reflexos da luz. Eu achava que meu pai tinha pegado uma estrela do céu e dado a ela.

"Este anel simboliza minha infância, o amor que meus pais tinham um pelo outro. Simboliza a única parte feliz do meu passado", peguei sua mão direita e beijei delicadamente. "Nada mais apropriado que você o use. Se você quiser", hesitei um pouco.

Ela acenou freneticamente, com o rosto já todo banhado de lágrimas. "Sim. É claro que eu quero. Vai ser uma honra".

Respirando fundo, deslizei a aliança em seu dedo, maravilhado com o quão perfeitamente ela se encaixou em seu dedo. Dei mais um beijo em sua mão, em cima do anel e voltei a encarar minha esposa.

Minha esposa.

Minha. Esposa.

"O encontro perfeito entre a felicidade do meu passado e a felicidade do meu presente", murmurei.

Eva meio que chorou e meio que sorriu antes de se jogar em meus braços. Eu a agarrei automaticamente. Ela distribuiu beijos suaves por todo o meu rosto, enquanto sussurrava o quanto me amava.

Sobrecarregado com todas as emoções, e louco para fazê-la minha, eu a carreguei para dentro da cabana e lhe deitei sobre a espreguiçadeira, ficando por cima de seu corpo. Em silêncio, mas sem perder o contato visual, despimos um ao outro lentamente. O momento era sublime.

Faríamos amor pela primeira vez como marido e mulher.

...

Derramei o resto do champanhe em sua barriga lisa para logo em seguida lamber a poça que se formou ali. Seus quadris se erguem na minha direção.

SÉRIE CROSSFIRE - Livro 3 (Gideon PDV): Para Sempre MinhaWhere stories live. Discover now