19 - no, please

168 29 38
                                    


DOUBLEEEE !

Agradeçam à mmartin23 kkk

Espero que gostem e boa leitura :))

---------------------------

ROSE POV

Apesar do medo que tinha, disse. Eu não conseguia conter isto por mais tempo. Lágrimas escorrem pela minha cara. Estou tão magoada. Ele olha para mim com um olhar triste. Mas, apesar de tudo, eu não consigo não gostar dele.

O que ele me está a fazer é horrivel, eu não posso gostar dele. Não posso.

Estou aqui, neste armazém sujo. Completamente imundo. O ambiente é húmido. Está tudo graffitado. Eu até aprecio graffiti, mas... com o que ele me está a fazer não consigo apreciar nada.

Estou cheia de fome mas não me consigo expressar. Não sei de onde fui buscar toda aquela coragem para lhe dizer aquilo.

Lágrimas escorrem pelo meu rosto por me lembrar de tudo o que já passei. Ele dizia que me amava, mas era tudo mentira. Se fosse verdade, ele não me fazia isto.

Os sentimentos são tantos. Porque é que as pessoas me desiludem sempre? O meu pai fez o mesmo.

Assim que penso no meu pai o meu choro intensifica-se.

(...)

O Zayn está virado de costas para mim e aí aproveito. Eu sei que não vou conseguir. E... mesmo que conseguisse para onde é que eu iria?

Mexo-me um pouco, tentando não fazer barulho. Faço isto com muito custo devido às dores que tenho no corpo. Mexo-me apenas um pouco mais e ele vira-se.

Porra.

Ele corre até mim com um ar furioso na cara.

Logo os meus olhos se enchem de lágrimas e faço um esforço imenso para não chorar.

"Ias tentar fugir, Rose? Diz-me que não!" - ele pergunta, vermelho de raiva

Mantenho-me calada, com lágrimas a escorrerem pela minha cara.

"Diz-me que não!" - ele grita, mais uma vez, fazendo-me fechar os olhos com força, estremecendo.

De repente, ele pega no meu braço com força, magoando-me e arrasta-me, literalmente para o outro lado do armazém, fechando-me num compartimento.

Ele fecha a porta do pequeno compartimento, que pelo que se consegue ver, apenas tem uma pequena manta, suja; e também duas pequenas taças.

Vou até à porta, verificando que a mesma estava realmente trancada. Choro intensamente, e a tristeza parece não ir embora.

Bato, furiosa, com força na porta e dou murros na mesma.

"Zayn! Deixa-me sair, por favor! Eu imploro-te, por favor!"

"Não te vou deixar sair, estás a ouvir? Vais ficar aí." - ele grita de imediato, assustando-me.

Encolho-me contra a parede e tapo-me, com nojo, com a pequena manta repleta de sujidade. Lágrimas caiem furiosamente dos meus olhos e eu limpo-as com força.

Onde está o Zayn que eu conheci? Onde está o Zayn que impediu que eu me matasse? Onde está o Zayn carinhoso, que me ouve e compreende, quando preciso?

Eu preciso dele.

Encolho-me ainda mais e deito-me no chão frio e húmido. Eu não entendo porque é que ele me está a fazer isto. Porquê eu?

Grito, tentando expulsar toda a dor que sinto, que parece ser interminável. Não resulta.

Tremo de frio. Fungo e limpo as lágrimas que tinha presentes na minha cara.

Porque é que a minha vida é tão horrivel? Eu só... não compreendo.

Porque é que tenho que ser eu? Porque é que tenho que sofrer todos os dias?

E o orfanato? Eu disse que voltava rapidamente, o que é que vou fazer? Aliás, o que é que ele vai fazer?

Tento adormecer mas não consigo.

A minha barriga faz barulho, deixando-me ainda com mais fome.

Levanto-me lentamente, cheia de dores, e vou até à porta.

"Zayn!" - chamo com esperança que ele me oiça.

"O que é que queres?" - pergunta

Porque é que ele me fala assim?

"Eu estou com fome." - murmuro com medo.

"Ok. Eu já volto."

Não estava à espera que ele me respondesse um pouco carinhosamente. Um pequeno e leve sorriso aparece no meu rosto.

Ele ainda agora estava tão frio e agora está carinhoso. Porque é que ele é assim? Sinto uma chave ser inserida na fechadura da porta e logo me afasto da mesma.

Sento-me no chão e tapo-me com a manta pequena e suja.

Ele entra.

Onde é que ele foi buscar um pão?

É melhor nem perguntar.

Ele estende-me o pão, que aparentemente não tem nada dentro e eu estico o braço para o buscar.

Au.

O meu braço está dorido. Quando vou buscar o pão as nossas mãos tocam-se e logo deixo o pão cair no chão sujo. Encolho-me à espera do que ele me vá, provavelmente, dizer, mas não. Ele apenas vira as costas e sai do compartimento, voltando a trancá-lo. Apresso-me a tentar limpar o pão e dou pequenas trincas no mesmo. Não sabe muito bem.

Mas eu estou cheia de fome, e é a unica coisa que tenho para me alimentar. Quando, depois de algum tempo, acabo de comer o pão, olho para o meu braço que se encontra cobrido pela manga da camisola. Que neste momento se encontra completamente suja.

Arregaço a manga e logo olho para o meu braço. Completamente negro. Ele magoou-me mesmo. Eu não vou conseguir esquecer. Se algum dia o perdoar, por me estar a fazer isto, espero que ele tenha em conta que perdoar não significa esquecer.

---------------

Hey lovely people! Como é que estão? Eu espero mesmo que tenham gostado do capitulo e que estejam a gostar da fic :)

Por hoje, acho que é só :-P obrigada por tudo, a seriooo <33 Não imaginam o quanto os vossos comentários me metem feliz! Obrigada, mesmooo <33 Por tudo! Sem vocês, nada era possivel! Agradeço-vos imenso :')

Xx m

p.s. este é o capitulo com mais palavras que eu já escrevi na fic kkk espero que tenham gostado, e, mais uma vez, obrigadaaaa :))


Nightmare |Z.M|Where stories live. Discover now