APENAS CAPÍTULOS DE DEGUSTAÇÃO
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Sinopse:
O Capitão Teo Karadeniz passou todo o ano viajando pelos quarteis da Turquia, almejava encontrar a mulher que havia lhe dado esperanças de uma nova vida. Derya Erdogan era a sua promessa de redenção, com se...
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A família Erdogan estava reunida na aconchegante sala de estar da casa de Mustafá, aguardavam ansiosos a chegada de Derya. Era o primeiro dia do Ramadã e aproveitando a visita da irmã o patriarca decidiu que todos passariam a noite em Üskudar, na casa do avô. A última vez que viu Derya foi no dia de seu casamento, há mais de um ano. Sentia uma saudade imensa dela e não via a hora de tê-la de volta junto a eles.
Naquele momento seu avô brincava com Aslan e Ayla ninava a filha sentada no sofá da sala ao lado de Ozan que atrapalhava sua missão fazendo caretas para Maria que ria divertida com ele.
— Pare de anda de um lado para outro askim ou quando Derya chegar vai te encontrar sem os pés. — advertiu ela.
— Derya já deveria ter chegado! — respondeu parando ao lado da janela e observando o movimento do lado de fora.
— Acho que você quis dizer Derya e Teo, não se esqueça que o Capitão virá com ela. Aliás, foi ele quem ligou e pediu para passarem o domingo conosco. Está cumprindo a promessa que nos fez e trazendo Derya de volta para casa.
Murat olhou para o avô com expressão desconfiada.
— O senhor parece gostar dele.
— Não tenho nada contra Teomam, ele se mostrou um homem honrado e decente. Por mim está perdoado há muito tempo — falou com ar despreocupado mesmo diante da expressão atônita do neto.
Murat impaciente bufou mais uma vez.
— Mude essa cara, Murat. Estamos no Ramadã, não pode ficar com raiva. Está indo contra os ensinamentos — disse Ozan o observando.
— Allahim! Ozan tem razão, não pode sentir ódio, nem raiva ou até rancor — endossou Ayla.
— Ciúmes... — disse Mustafá provocando-o.
— Não sou ciumento! — rebateu sem mudar a expressão de raiva.
— Também não pode contar mentiras, primo — falou Ozan divertido rindo com Ayla ao lado.
— Chegaram! — falou entusiasmado andando apressado para fora da casa.
Ayla entregou Maria a tia e seguiu com ele e Ozan.
Já chegaram do lado de fora vendo Derya saltar do carro e correr em direção a eles se jogando nos braços do irmão. Ayla e Ozan se juntaram a eles no abraço e foi impossível conter as lágrimas.
Os mais velhos que saiam com as crianças observavam satisfeitos a cena da varanda. Teo parado do lado de fora do carro sorria com a felicidade deles. Era inegável o amor que os Erdogan sentiam uns pelos outros.
Derya se afastou um pouco sendo analisada pelo irmão.
— Você está muito magra, o que aconteceu? — perguntou ele assustado.
— Me deixe em paz, Murat! — respondeu ela no mesmo tom, mas ainda com voz chorosa fazendo ele sorrir e a abraçar novamente.
— Sentimos tanto a sua falta, Derya — disse ele a estreitando mais nos braços.