Capítulo 12

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A família Erdogan estava reunida na aconchegante sala de estar da casa de Mustafá, aguardavam ansiosos a chegada de Derya

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A família Erdogan estava reunida na aconchegante sala de estar da casa de Mustafá, aguardavam ansiosos a chegada de Derya. Era o primeiro dia do Ramadã e aproveitando a visita da irmã o patriarca decidiu que todos passariam a noite em Üskudar, na casa do avô. A última vez que viu Derya foi no dia de seu casamento, há mais de um ano. Sentia uma saudade imensa dela e não via a hora de tê-la de volta junto a eles.

Naquele momento seu avô brincava com Aslan e Ayla ninava a filha sentada no sofá da sala ao lado de Ozan que atrapalhava sua missão fazendo caretas para Maria que ria divertida com ele.

— Pare de anda de um lado para outro askim ou quando Derya chegar vai te encontrar sem os pés. — advertiu ela.

— Derya já deveria ter chegado! — respondeu parando ao lado da janela e observando o movimento do lado de fora.

— Acho que você quis dizer Derya e Teo, não se esqueça que o Capitão virá com ela. Aliás, foi ele quem ligou e pediu para passarem o domingo conosco. Está cumprindo a promessa que nos fez e trazendo Derya de volta para casa.

Murat olhou para o avô com expressão desconfiada.

— O senhor parece gostar dele.

— Não tenho nada contra Teomam, ele se mostrou um homem honrado e decente. Por mim está perdoado há muito tempo — falou com ar despreocupado mesmo diante da expressão atônita do neto.

Murat impaciente bufou mais uma vez.

— Mude essa cara, Murat. Estamos no Ramadã, não pode ficar com raiva. Está indo contra os ensinamentos — disse Ozan o observando.

Allahim! Ozan tem razão, não pode sentir ódio, nem raiva ou até rancor — endossou Ayla.

— Ciúmes... — disse Mustafá provocando-o.

— Não sou ciumento! — rebateu sem mudar a expressão de raiva.

— Também não pode contar mentiras, primo — falou Ozan divertido rindo com Ayla ao lado.

— Chegaram! — falou entusiasmado andando apressado para fora da casa.

Ayla entregou Maria a tia e seguiu com ele e Ozan.

Já chegaram do lado de fora vendo Derya saltar do carro e correr em direção a eles se jogando nos braços do irmão. Ayla e Ozan se juntaram a eles no abraço e foi impossível conter as lágrimas.

Os mais velhos que saiam com as crianças observavam satisfeitos a cena da varanda. Teo parado do lado de fora do carro sorria com a felicidade deles. Era inegável o amor que os Erdogan sentiam uns pelos outros.

Derya se afastou um pouco sendo analisada pelo irmão.

— Você está muito magra, o que aconteceu? — perguntou ele assustado.

— Me deixe em paz, Murat! — respondeu ela no mesmo tom, mas ainda com voz chorosa fazendo ele sorrir e a abraçar novamente.

— Sentimos tanto a sua falta, Derya — disse ele a estreitando mais nos braços.

Amor na Capadócia - AMAZONOnde histórias criam vida. Descubra agora