Can You Forgive Someone?

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Olá, meus pepecutos!!!! Quero começar pedindo desculpa por não ter atualizado na semana passada, mas foi feriado e eu viajei com a Fefê, fiquei sem computador pra escrever/postar. Desculpa também por demorar tanto com a atualização de hoje, mas tive uma semana puxada pra caralho e pra piorar, tô derrubada com uma crise de sinusite. Prometo recompensar vocês depois. Assim que tiver tempo, farei uma maratoninha. É uma promessa sem previsão pra ser cumprida, mas com certeza vai acontecer, dou minha palavra.

Por isso esse capítulo vai pra todas as bonitinhas que cobraram atualização e que ficaram tristes por não tê-la: Aline, Julia, Sunshine, Babs, Thatha, vanxinha15, Mari Barreto, Maria, CitandoFanfic5H e Juliana (espero não ter esquecido ninguém). Pra Duane que digitou suas letras desse cap dhasuidhsauidhui e pra needscabeyo que agora há pouco escreveu um textinho lindo pra mim (e que ainda não respondi, mas irei). Vocês fazem meu dia, vocês escrevem essa história junto comigo <3

E é claro, pra minha revisora oficial, que apesar de parar de funcionar às 22h, fez com que o cérebro prolongasse a jornada só pra corrigir os errinhos da minha fic, e ainda por cima, cuidou de mim o dia inteiro por causa da sinusite dshauidhsaiu eu te amo, bê!
Enjoy it! :)

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Passei o resto do dia em casa, não me lembro se comi, mas também não sentia fome, não sei se tomei banho ou se fiz qualquer outra coisa que não fosse olhar para o teto do meu quarto e respirar fundo, enquanto balançava os pés inquietamente. Meu choro foi silencioso e durou apenas o trajeto até minha casa, nenhum som além das vezes que funguei e limpei com o dorso da mão. Normani havia me ligado cerca de cinquenta mil vezes e eu agradeci imensamente pelo bom senso que ela teve de não vir me conferir de perto. Allyson sequer respondeu a mensagem que mandei, pedindo encarecidamente que não solicitasse a ajuda de ninguém que não fosse eu.

Meu notebook estava aberto em cima do criado mudo, tocando uma música que, por mais que eu tentasse lutar contra o instinto, me fazia lembrar de Karla. Odeio admitir que continuo ansiosa, mas, de certo modo, os últimos acontecimentos foram um alívio, pois meu peito se contraía com o que parece ser rancor ou até mesmo uma certa raiva da minha paciente, e isso me faz concluir que o que eu sinto por ela não ultrapassa uma mera preocupação. Por outro lado, ainda que eu reconheça o quanto a garota foi grossa comigo, não consigo me isentar da culpa. No final das contas, ambas erramos, porém, somente ela agiu com estupidez.

E isso realmente importava? Quer dizer, o resultado seria o mesmo, por mais que existisse uma maneira de fazer diferente. A única coisa relevante era pensar que a latina está com dificuldades motoras, mais precisamente, no braço esquerdo. Minha cabeça girava em torno dessas questões, respectivamente, depois voltava ao início e começava tudo de novo, sem parar por um segundo sequer de imaginar uma solução ou qualquer alternativa que fosse para cuidar de Camila. Foi assim que, mais uma vez, vi o dia nascer e pior; só fui perceber muito depois, quando meu celular desatou a tocar com a voz do Bono, alertando que já estava na hora de trabalhar. Cancelei rápido para não jogá-lo na parede e me levantei com a intenção de pegar a bolsa e sair, mas quando cruzei a porta do quarto, pensei que a menina de vinte anos me levaria menos a sério ainda se me visse com as roupas que usava no momento. Então, tomei um banho demorado antes de ir e escolhi as melhores peças brancas do meu guarda-roupa.

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Atravessei as portas do hospital e jurei que, antes de qualquer coisa, passaria em minha sala, checaria os compromissos para hoje, tomaria um café e somente depois procuraria minha amiga para cobrar os exames. O quarto andar seria minha última parada, mesmo que fosse a prioridade. Ninguém morreria, as tarefas que citei anteriormente levariam no máximo vinte minutos, a finalidade era conter minha vontade de correr para conferir se tudo estava no lugar, se ela ainda estava inteira. O problema é que eu mal comecei a tentar e a cada movimento que fazia, minha mente se manifestava com um "tic".

Once in a Blue MoonWhere stories live. Discover now