Face To Face, Heart To Heart

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Olá, pepecutosss! UM MILHÃO DE DESCULPAS pelo atraso, me arrependi amargamente do meu dia de ontem porque preferia muitíssimo ter ficado em casa vendo friends e atualizando a fic, porémmm, como fiz questão de ressaltar no cap passado, não dá pra voltar atrás, então aqui tá atualizaçãozinha que prometi. Espero que gostem e que o coraçãozinho de vocês fique um pouquinho mais aquecido depois de ler.

Quero dedicar esse capítulo pra pessoa que é proprietária do meu rabinho, mais conhecida como Isabella ou minha crush de amizade, como vocês preferirem. Garota, você é ó <3<3<3! Pra sunshine que é total responsável pela voz do narrador nesse cap, pra Babs que é meu xodó, pra 7 que indicou pra Giovs e pra Giovs que agora tá lendo dhsauidhsuidsiu enfim, seguimos a programação normal com a dedicatória pro amor e depois nos vemos nas notas finais, ok? Ok. Não pensem que estou metida, é só que o agradecimento dessa vez vai ser maior do que de costume, por isso vou fazer lá em baixo.

Fefê, nenhuma festa é maior do que a que acontece no meu coração ao dividir um fonduezinho com você. Felicidade é estar em casa. Eu te amo hoje, amanhã e depois.
Enjoy it! :)

§

Eu me lembro de quando meu irmão e eu pedimos para mamãe um cachorro de presente de Natal. Tínhamos cinco e sete anos, respectivamente. Papai ficou um pouco preocupado, ele e Clara quase não ficavam em casa e nós passávamos praticamente o dia inteiro na escola, de qualquer forma, consideraram a questão para que não perdêssemos tanto tempo jogando vídeo game. Foram três meses de espera, três longos meses apontando os prós e os contras de levar um animalzinho para morar com a gente. O quintal não era muito grande, hoje em dia me parece menor ainda, mesmo assim, insistimos que fosse um cãozinho de raça bem pequena e, em todas as vezes que Michael nos convencia de que não valia a pena, justificávamos com um argumento diferente e vencíamos.

Chris queria nomeá-lo Freddy, já eu, preferia uma fêmea, Genevive. Lutamos uma briga intensa até que papai desconsiderou a chance de ser um macho, afinal, ele faria xixi por toda a parte. Passou muito tempo e meu irmão aceitou a ideia de ter uma cadelinha, mas não concordou com Genevive. Vários tapas, beliscões, mordidas e cantinhos do pensamento depois, chegamos a um acordo e iríamos chamá-la de Anne. Foram dias arquitetando, íamos ao pet shop só para escolher a casinha, a coleira, os laços, os brinquedos e as demais coisas das quais Anne precisaria. Definimos tudo e nossos pais sempre diziam que, quando nossa filhotinha chegasse, voltaríamos para pegar nossos itens preferidos.

Nunca estivemos tão animados, Chris só sabia falar disso e eu, apesar de estar tão comprometida com os preparativos, não conseguia ficar tão feliz. Sempre que ele me pedia ajuda ou começava a fazer planos do tipo "quando ela vai dormir no meu quarto e quando vai dormir no seu?", eu fugia, dizia que para mim não faria diferença. No final, o garoto foi responsável por ditar os horários enquanto eu evitava todos os arranjos que tomavam como princípio a presença do bichinho em nossa residência.

Pois bem, o dia 24 de Dezembro chegou, lento como as horas que estendem a espera tendem a ser. Nunca acreditei em Papai Noel e não sei bem o porquê, já que Chris, criado junto comigo, adorava a ideia de um barbudo, grisalho com roupas vermelhas nos entregando os presentes. Fomos dormir bem cedo, deixamos os cookies e um copo de leite em cima da mesa, e Mike prometeu que nos acordaria às 3h da manhã, nesse horário já estaria tudo pronto, seria o suficiente para que o bom velhinho se alimentasse e, em agradecimento, posicionasse os brindes logo abaixo da árvore.

Não preguei os olhos. Passei todas essas horas olhando pela fresta da porta e vi meus pais dançando pela sala, aproveitando juntos e com privacidade a sua noite. Avistei Clara comendo metade dos biscoitos e seu marido bebendo o leite, já que ela não gostava. Nada disso me surpreendia, como disse anteriormente, nunca acreditei em Papai Noel. Entretanto, aguardei ansiosamente pelo momento em que receberíamos Anne com um laço dourado em seu pescoço, assim como acontecia nos filmes que predominavam a programação da TV na véspera dessa data. Resolvi esperar deitada e permaneci ali, pensando, até que ouvi as batidas na porta de Chris e me levantei para encontrá-los no corredor.

Once in a Blue MoonWhere stories live. Discover now