Capítulo 22

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Teddy estava prestes a voltar para Seattle e para comemorar o retorno da amiga, os médicos do Seattle Grace, junto com Henri, decidiram organizar uma festa de boas vindas. Não seria uma grande surpresa, apenas uma festa simples na casa de Teddy mesmo, alguns amigos do hospital, comidas e bebidas.
A mulher havia desembarcado em Seattle no sábado de manhã, e a festa estava marcada para o mesmo dia a partir das oito horas da noite.

***

Callie não estava nada animada para ir à essa festa, mas quando soube que Arizona levaria uma garota, mudou completamente de ideia e decidiu ir. Queria conhecer essa tal mulher e mesmo que fosse uma festa simples, não queria estar nada menos que estonteante. Escolheu um de seus vestidos pretos, mas esse era realmente justo e valorizava todas as suas curvas, e um par de sapatos de salto alto que fizeram a combinação perfeita.

Quando chegou à festa, acompanhada por Mark, todos os olhares se voltaram para a latina e ela pôde notar o jeito que Arizona olhou para ela, com os olhos cerrados e uma mordida leve no lábio inferior.

Uma vez que cumprimentou algumas das pessoas presentes, Callie sentou em um canto com Mark e Addison, e finalmente deu uma boa olhada em quem Arizona havia levado para a festa.
Uma moça não muito alta, de cabelos marrom acobreado e aparentava ter pouco mais de vinte anos. Após um tempo analisando, ela começou a pensar que já havia visto aquela mulher em algum lugar, porém não conseguia lembrar onde. Até que finalmente lembrou.

— Eu conheço aquela mulher. É aquela tal de Liz.

— Que mulher, Callie? — Addison perguntou, sem saber do quem a amiga estava falando.

— A acompanhante da Robbins. — disse Mark, tentando provocar a amiga. — Torres está com ciúmes.

A latina não quis prolongar aquele assunto para Mark não começar com mais provocações, e então decidiu ignorar aquele comentário.

A festa foi passando e Callie permaneceu no mesmo lugar desde a hora em que chegou, observando Arizona se divertindo com a mulher. A cada risada da loira, ela ficava com mais ciúme e aquilo começou a deixá-la irritada. Quando não aguentava mais, levantou e começou a caminhar em direção à loira.

— Eu preciso falar com você. — disse tão baixo que só Arizona pôde ouvir, e saiu da casa na mesma hora. Alguns minutos depois, a loira avisou à Liz que já voltava e saiu também.

Callie esperava impaciente na pequena varanda da casa, e assim que a loira apareceu, começou a caminhar na direção de seu carro em silêncio e Arizona a seguiu, sem questionar. A loira recusou-se a entrar no carro e permaneceu encostada no automóvel, enquanto Callie estava parada em sua frente sem dizer uma palavra.

— Você me chamou aqui e não vai dizer nada?

A latina passou os olhos pelo lugar para confirmar que não havia mais ninguém ali, e estava totalmente deserto. Quando voltou a olhar para Arizona, viu que ela estava saindo para voltar à festa e sem pensar a empurrou, fazendo suas costas se chocarem contra o carro. A loira não reagiu e então a latina soube que aquela era a permissão para ela fazer o que quer que tivesse em mente.

Seus lábios se juntaram num beijo calmo, mas que começou a ficar mais intenso à cada segundo. Callie estava com a mão emaranhada nos cabelos da loira e leves puxões faziam a excitação percorrer todo o corpo da mesma. Quando seus pulmões pediram por oxigênio, a latina levou os lábios até a curva do pescoço de Arizona e encheu aquela região de beijos, enquanto sua perna criava um atrito no centro da mulher.

— Você não vai me pedir para parar?

— Eu não quero que você pare. — a voz de Arizona estava extremamente sexy e provocante, o que atiçou ainda mais o fogo da latina.

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