Uma linda menina que ainda muito jovem teve seus sonhos destruídos por um homem que até então ela o tinha como pai, mas quando ela pensou que seu mundo estava acabado e jamais saberia o que é a felicidade apareceu o homem que lhe mostraria o amor ve...
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Sair do meu escrito sem rumo, e a única coisa que queria era os braços da minha mãe, mas não tinha coragem de procurá-la, nem ela é nem ninguém, não estava disposta a ouvir broncas ou mesmo lições de moral.
Agora Jay e eu estávamos divorciados, ele não era mais meu, eu não era mais sua. Dirigia como uma louca enquanto meus olhos se enchiam de lágrimas me impedindo de ver qualquer coisa a minha frente. Acho que escapei algumas vezes de acidentes feios e só parei quando o maldito pneu furou, sair do carro e só sábio chuta-lo, sei que era a forma mais estúpida de descontar minha raiva, mas era exatamente isso que estava fazendo.
Sentir meu braço ser segurado e quando virei para esbravejar dei de cara com Pedro, ele me olhava assustado, acho que até eu mesmo me assustaria vendo a cena ridícula que estava fazendo.
-Você está bem Beyoncé? /ele aparentava estava preocupado.
-Você acha que estou bem? /falei quase gritando.
-Só queria ajudar. /nossa era irritante esse seu jeito prestativo.
-POR QUE VOCÊ ME AJUDARIA PEDRO? ME DEIXA EM PAZ, VÁ CUIDAR DA SUA VIDA E ME ESQUEÇA, QUE MERDA. /gritei aquelas palavras rudes na sua cara, enquanto chutava novamente aquele maldito carro.
Ele me olhou assustado e dei uma risada irônica enquanto limpava meu rosto, vê-lo sendo irritantemente educado me irritava, porém me fez ver a merda que estava fazendo ao descontar a raiva que sentia do Jay nele.
Respirei fundo tentando me controla, baixei a cabeça ainda contendo aquelas malditas lágrimas que insistiam em lavar meu rosto.
-Desculpe-me Pedro. /me encostei no carro. /-Hoje não está sendo um dia fácil.
-Tudo bem Bey, não precisa se preocupa, só estou preocupado com você, me deixa pelo menos te levar para sua casa, pedimos um guincho para levar o carro.
-Obrigada Pedro, eu aceito sim. /peguei minha bolsa no carro e tranquei, Pedro abriu a porta para que entrasse e logo em seguida entrou, ligou o automóvel e me olhou.
-Quer ir para onde?
-Não sei, só não quero ver ninguém da minha família. / respirei fundo e aquela euforia dentro de mim estava se acalmando, deixando apenas a tristeza.
Ele saiu e meus olhos observavam o caminho, mesmo com meus pensamentos longe, quanto percebi havíamos parado em frente ao mar, num quiosque até muito aconchegante.
