Capítulo 4

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  (...)  

Eram só oito e quarenta e nove, não acredito que acordei cedo em um domingo, bufei indignada e joguei meu celular no lado esquerdo da cama, e me joguei a seu lado, não sei o por que de eu ter uma cama de casal no quarto, meu último namorado nunca veio aqui em casa, acho que meu pai me mataria se eu trouxesse um cara aqui. Sim, Matthew, Liam e James já vieram aqui em casa, mas usávamos sempre a desculpa de que era um trabalho em grupo. Meu pai deixa eu namorar, só não quer isso em casa, acho que ele prefere que eu vá para um motel do que ficar em casa com um cara qualquer sem ser ele e Nicholas, meu irmão.  

Acho que o verdadeiro motivo é que quando eu era criança, eu rolava muito na cama, e caía a maioria das vezes.  

  ~Flashback on~ 

Tinha alguma coisa correndo atrás de mim, eu não sabia o que era, eu tentava me mover, correr, mas nunca conseguia sair do lugar.  

- Me deixa em paz! - gritei para a sombra cinza que estava a centímetros do meu rosto, era um esqueleto, as mãos ossudas estavam bem perto dos meus ombros e a boca, a centímetros da minha.  

Era como se toda a felicidade do mundo tivesse acabado, os momentos mais sombrios que eu já tinha vivido passaram pela minha cabeça, o que me restava era gritar. Tentava me soltar dos braços da coisa, sem sucesso algum. Estava em um beco, com apenas uma caçamba de lixo e muros pichados, nenhuma arma para a minha defesa, só sentia o bafo que saia da boca do monstro, que estava cada vez mais próxima da minha, como se o bicho fosse me beijar.  

Então, uma luz saiu do fim do beco, e tinha uma forma, era de algum animal...  

E de repente acordei, no chão, chorando, e com alguns fios de cabelo grudados na minha cara. Minha mãe se encontrava ajoelhada do meu lado. 

- Mamãe? - perguntei, com a voz inocente - eu tive um pesadelo... 

- Eu percebi - disse ela, com um sorriso doce nos lábios - na verdade, acho que todo mundo percebeu. 

- D-desculpe - falei, enxugando os olhos.  

- Oh, querida - disse minha mãe, gentilmente - não se desculpe, os pesadelos são terríveis, todos queremos evitar, mas é inevitável - disse ela, e sorriu de canto - mas, são apenas coisas da sua cabeça...  

- Mas... era tão real! - protestei - foi como.. como se toda a felicidade do mundo tivesse acabado!  

- Foi só um sonho sombrio, enquanto eu estiver com você, haverá felicidade no mundo, e eu estou com você agora, certo? - disse ela, e eu assenti com a cabeça - então não tem com o que se preocupar.

Sorri e agarrei seu pescoço, ela me colocou na cama e deu um beijo no topo da minha cabeça.  

- Mamãe? - chamei.  

- Oi, meu amor - disse ela.  

- Conta uma historinha pra mim dormir? - perguntei, esperançosa  

- Claro - disse ela, e se sentou na borda da cama - Era uma vez, duas meninas e dois meninos: Susana, Lúcia, Pedro e Edmundo... 

  ~Flashback off~ 

Bom, e foi assim que eu conheci a história de Nárnia, e também foi por isso que eu comecei a ter uma cama de casal no quarto, eu sempre tinha muitos pesadelos, e sempre acabava caindo no chão. Minha mãe era uma grande pessoal, quando morreu, ela estava escrevendo um romance, que nunca foi terminado. Ela sempre contava várias histórias para mim, e acho que foi por isso que gosto tanto de ler.  

Me tirei dos meus pensamentos e levantei da cama, decidi passar no Starbucks e tomar café lá, sabe, meu pai ou Nicholas não possuem o dom da culinária, e eu não estou nem um pouco afim de cozinhar.  

P.O.V Matthew

- Arr... Mais.. rápido.. - Jéssica gemia, aquilo estava me excitando cada vez mais.  

Ela começou a cavalgar sobre meu pau, até que Jéssica finalmente gozou, sai de dentro dela, aquilo tinha sido brincadeira de criança, mas ela estava ofegante.  

Ela se vestiu e ficou ajeitando o decote por horas na frente do espelho, estávamos no quarto de hóspedes da minha casa, não levo vadia nenhuma pro meu quarto, ata, como se eu, Matthew Mitchel, fosse deixar uma puta qualquer gozar na minha cama.  

- Vou deixar o meu telefone aqui em cima - disse ela, tentando seduzir e passando a mão em cima da escrivaninha.  

- Hum.. Não precisa - falei, e passei a mão nos cabelos.  

- O quê? - ela perguntou, confusa.  

Jéssica franziu a testa, pegou a bolsa e saiu rapidamente, aparentemente triste. 

Coloquei a cueca box e fui para o meu quarto, que ficava no mesmo corredor.  

- Toda vez, é a mesma coisa - disse Angelina, minha irmã mais velha, entrando no quarto .- estou completamente indignada, Matthew.  

- Que foi?  

- Que foi? Como você pode tratá-la desse jeito? Usar alguém assim?  

- Eu não usei ela - respondi. - ta, talvez eu tenha usado um pouquinho...  

Sorri maliciosamente com meu próprio comentário, que fez com que Angelina ficasse mais carrancuda ainda.  

- Você é ridículo - respondeu ela. - ela é filha de alguém, Matthew. E se alguém tratasse a sua filha daquele jeito?  

- Eu não tenho filha, e nem pretendo ter - respondi. - e mesmo se eu tivesse, é melhor ela não sair por ai abrindo as pernas pra qualquer idiota que ela conhece.

- Então, você admite que é um idiota?  

- Man, você age como se eu tivesse cometido um crime, ela não hesitou nem por um momento.  

- Não me chame de "man".  

- Vai tomar no cu, Angelina - falei.  

  Ela saiu, batendo perna.  

As mulheres são complicadas, e é por isso, que eu não tenho namorada, já basta aguentar Angelina em casa, a única que eu nunca achei complicada é a Kate, ela sempre me intende e me faz rir, diferente das demais, mas eu não consigo me ver como namorado dela, acho que ela não merece um cara como eu.  

Decidi ir no Starbucks, não ia dormir mesmo, e acho que café me ajudaria com o problema. Sai de casa e montei na minha Harley Davidson, ela sim, é o amor da minha vida.  

O Starbucks mais próximo não era tão longe dali, cheguei em cinco minutos, assim que cheguei, avistei Kate sentada em uma mesa, quer dizer, em uma cadeira.. Porra, você me entendeu.  

-Oi, nanica - falei, sentando na sua frente.

- Pode sentar Matthew, eu não me importo - disse Kate, me olhando séria, mas depois sorriu.  

  O pedido dela logo chegou, e eu pedi o meu.  

  - Vai fazer alguma coisa mais tarde? - perguntou Kate - tipo,  estreou sexta um filme super heroico, e a Lauren e a Lilly não gostam de super-heróis, acho que podemos ir com o Liam hoje, não acha?   

  - É, pode ser - falei.  

          Avisooo!!

Ps: Tenho outra história chamada"Ódio ou Amor". Já leu? Se não corre para ler!  

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