A decisão de Felipe. Amar a família.

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Ps. Fatos seguiram sendo narrados por William.

Estava com uma super má impressão desde que soube que Felipe havia saído, nem conseguir tomar meu café da manhã sossegado. Mas fora isso eu tenho que ir na empresa de segurança falar com os responsáveis. Me despedir da mamãe e em cerca de 40 minutos eu estava lá com eles. Pelo trato que fizemos, seriam três seguranças dentro de casa, sendo que dois ficariam cuidando de minha mãe e da babá por causa dos meus filhos, e três fazendo a vigilância a distância minha e de Felipe, em que dois seguiriam ele, e um a mim. Então eles começariam a trabalhar no dia seguinte.

Fui para a empresa já ia dar 9 horas da manhã, quando cheguei na sala tinha muitos livros de contabilidade para verificar, não demorou nem 10 minutos depois que comecei a corrigir os livros, o telefone celular toca.

- Alô!

- Bom dia Sr. William. Aqui é o gerente do seu banco. Estou ligando por causa da autorização que você deve dar para a transferência do valor de 15 milhões de reais, que o Sr. Felipe está pedindo. –

- Como assim, para que conta ele quer transferir essa quantia tão alta? - disse espantado com esse valor.

- Espere, deixa verificar. - Falou ele - É para Gustavo Amorim. – Finalizou ele.

- Ai meu Zeus – pensei – Eu nego a autorização, peço que me mantenha informado se outra movimentação entrar em andamento. – Falei.

- Pois não Sr. – Falou ele entes de desligar.

Meu Deus do céu, porque esse indivíduo quer passar essa quantia exorbitante para aquele idiota convencido. Peguei meu celular e liguei para ele:

- Alô?

- Oi seu mané, vem para o escritório agora.

- Mas e...

- Mas nada, estou te esperando. – Finalizei.

Depois dessa ligação não conseguir nem me concentrar no trabalho, parecia que cada segundo de demora era uma década. Até ele entrar no escritório.

- Quem você pensa que é para negar de eu usar meu dinheiro? –

- Baixa o tom de voz. Que você sabe quem eu sou. E para de agir assim. – Disse a ele.

- Eu só não quero que você fique me controlando, eu sou tão dono desse dinheiro quanto você, eu só quero o direito de poder usar o meu dinheiro da maneira que eu bem entender. – Falou ele.

- Calma aí, que não é bem assim não Felipe, em que mundo você oensa estar vivendo que acha que dinheiro nasce em árvore. A quantia que você quis tirar é muito auta, o país está em crise, e por enquanto estamos indo bem, mas e quando não estivermos, então não haja como um menino mimado, por favor. – Falei meio que perdendo a paciência.

- William, não me trate como se eu não conhecesse as coisas, você cresceu muito, mas mesmo antes de tudo isso, você já era esse cara que zela pelas coisas, e admiro isso, você sabe, eu nunca vivi na pobreza, mas sei que esse dinheiro não nos faria falta. – Falou ele.

- Então me convença que esse dinheiro ia ser usado por uma boa causa. – Falei a ele.

- Não sei se eu vou convencer você, mas eu iria transferir porque achava correto.

- Então me explique. –

- Olha William, eu te amo demais. E isso não tem como negar, mas eu fui casado com Gustavo por 5 anos, querendo ou não, eu não fui um bom marido para ele, até quis ser, mas quando estava preparado para isso você chegou e mudou os meus planos. Nesse período de cinco anos, ele construiu muitas coisas, muitas lojas, que ele perdeu porque judicialmente o meu casamento com ele não valeu, ele pediu para que conversássemos, eu o encontrei, não podia negar isso a ele. Em meio a conversa ele me disse que era injusto ele perder tudo, porque ele suou muito para levantar aquelas lojas, principalmente num período frágil economicamente, como você mesmo disse. Então como ele não tem direito a nada, porque você não daria as empresas que ele construiu, então disse a ele que não podia dar as empresas e nem o hotel para ele, porque você jamais concordaria, mas que daria o valor de 10 milhões para que ele pudesse começar algo novamente, ele concordou desde que fosse 15 milhões. Então esse foi o trato, e te peço que permita que ele receba esse dinheiro. – Finalizou ele.

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