POV Lauren Jauregui
— Você confia nela? — perguntei à Camz enquanto víamos a porta do elevador fechar à nossa frente e ela colocava o cartão-chave da cobertura em um lugar por ali, já que o apartamento não tinha chave em si, porque o elevador já parava dentro dele.
Assim que as portas do elevador se fecharam, Camila veio até mim e me prendeu contra a parede. Sua boca correu até o meu pescoço e começou a dar pequenas e leves mordidas por ali, subindo até a minha orelha. Um arrepio correu pela minha espinha assim que sua língua encostou-se no lóbulo da minha orelha.
— Nem um pouco — Camz respondeu em um sussurro perto do meu ouvido, assim que soltou o lóbulo.
Minha perna direita voou, automaticamente, para a cintura dela, e ela a puxou com sua mão esquerda, trazendo-a, o máximo possível, para cima. Minhas mãos se perdiam em meio aos cabelos de Camila enquanto ela voltava a morder meu pescoço.
Seus lábios encontraram-se com os meus e eu fui à lua e voltei quando aquela língua invadiu a minha boca. Eu não podia ficar algumas horas sem beijar aquela boca que eu já pirava quando o contato era retomado.
O elevador parou e a porta se abriu já nos dando a visão da cobertura. Era enorme. E eu não dei a mínima. Estava ocupada demais envolvendo minhas pernas em volta da cintura de Camila enquanto ela me puxava para dentro do apartamento e me conduzia a algum lugar que eu esperava ser o quarto. Nossos lábios não se desgrudaram um segundo no caminho que Camila ia me levando, e eu não tinha intenção alguma de me soltar dela antes de conseguir o que eu queria.
Caí em algo macio que deduzi ser o colchão da cama e puxei mais ainda Camz para perto de mim. Ela já puxava a própria camisa para cima e voltava seu corpo de volta para o meu quando resolvi virar o jogo e troquei nossas posições, sem ao menos deixar que ela terminasse de tirar a camisa e ficando por cima dela enquanto ela envolvia suas pernas ao redor da minha cintura e sorria maliciosamente, me chamando com o dedo indicador. Sorri involuntariamente. Minha Camila estava de volta.
Minhas mãos voaram para a blusa dela e eu a retirei totalmente, sem deixar de ficar surpresa por ela estar cedendo tão rápido, geralmente a gente ficaria naquele joguinho de "quem será a ativa hoje". Retirei o sutiã dela com a mesma facilidade e o joguei longe, podendo observar seus seios pequenos e perfeitos. Fui atrás da boca dela novamente e ela prontamente cedeu o espaço para que minha língua a invadisse. Suas unhas arranhavam minhas costas com força e, tenho que admitir que eu estava adorando aquilo.
Assim que Camz soltou sua boca da minha, meus lábios foram para o pescoço dela, deixando uma marca que provavelmente ficaria roxa mais tarde naquele dia, mas só de ouvir gemido que ela deixou escapar com o ato, eu não me arrependi de jeito nenhum. Camila segurou meu cabelo e me puxou para seus lábios novamente. Minhas mãos já passeavam pelo cós de sua calça, e quanto fiz a menção de abri-la, um som se fez presente no quarto.
Um telefone tocando.
Minha primeira reação foi, obviamente, ignorar, porém, Camila não parecia ter a mesma intenção que eu.
— Deixa tocar — eu pedi, enquanto minha mão trabalhava para abrir o primeiro botão da calça.
Camz desviou do meu beijo, ofegando feito nunca, e conseguiu falar:
— Mas... pode... ser... impor... tante.
— Mais importante que sua mulher numa cama? — perguntei. E lá se foi o segundo botão da calça.
Camz parou por um instante e me observou, instigada. Levantei-me de imediato e fiquei sentada a observando com o olhar mais indignado que eu consegui fazer naquela situação.
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Entre o Certo e o Errado
Romance[CONCLUÍDA] Lauren Jauregui, 24 anos, delegada do condado de Belmont, noiva de um advogado cobiçado por várias, vê sua vida virar de cabeça para baixo quando um criminoso internacionalmente conhecido aparece na sua cidade pacífica. Sua vida se trans...